Entre tantos outros, há dois movimentos contraditórios na sociedade
brasileira, os dois muito impetuosos. Um, o da Lava Jato, que não poupa meios
para avançar no processo de criminalização da política e de devastação do
patrimônio público brasileiro. Os dois correm de forma associada, porque sem a
blindagem do golpe e do regime de exceção que ele instaurou, não se poderá
seguir no processo de redução do Brasil às dimensões do mercado, do Estado
mínimo e da subserviência externa.
O outro movimento tem no ex-presidente Lula sua referência central, tem a ver
com as eleições diretas e o resgate da democracia no Brasil.
Os dois campos tem convivido de maneira contraditória, com escaramuças
constantes entre eles, projetando um enfrentamento frontal, do qual só um deles
pode sair vencedor. Um deles representa a destruição do Estado de direito, a
tutela sobre a vida política de membros do Judiciário com o objetivo direto de
tirar Lula da vida política e de destruir o potencial econômico do Brasil. Lula,
por sua vez, representa a grande possibilidade de retomada da democracia e desse
potencial ameaçado pela ação predatória e combinada de membros do judiciário, do
governo golpista e da mídia.
A democracia e a ditadura não podem conviver de forma permanente. São duas
lógicas antagônicas, que representam elites restritas, uma, à grande maioria da
população, a outra. O Brasil hoje está num processo de transição da democracia,
rompida com o golpe, para um regime de exceção, de ditadura. Para se consolidar,
este precisa blindar o sistema político, porque qualquer consulta democrática ao
povo levará ao fim do regime instalado pelo golpe e ao retorno do direito do
povo decidir livremente o presidente do país. Lula é o grande empecilho para a
blindagem do regime ditatorial.
Na lógica do regime de exceção, se trata de condenar Lula, mesmo sem provas,
de forma arbitrária e absurda, partidária, como atua a Lava Jato, nas duas
instâncias, querendo com isso tirar o líder político mais importante da história
do Brasil, o melhor presidente que o pais já teve, que o povo quer de volta na
presidência, da disputa eleitoral. Seria a vitória do arbítrio, da
judicialização arbitrária da política, do projeto do capital financeiro aqui
dentro e do imperialismo norte-americano, para desmontar o Brasil como potencia,
como economia emergente, como modelo de luta contra a miséria no mundo.
Na logica da democracia, se trata de recuperar o inalienável direito do povo
decidir pelo voto direto o governo que deve conduzir o pais. Se trata de
recuperar o modelo econômico de desenvolvimento com distribuição de renda, de
proteger o Estado da dilapidação atual, de resgatar sua capacidade de dirigir a
economia e garantir os direitos sociais da massa da população, os empregos dos
trabalhadores, a soberania e a dignidade externa do Brasil.
Uma é a logica do capital financeiro, dos ganhos especulativos às custas do
desmonte produtivo do pais, do desemprego e da exclusão social. A outra é a
logica da produção e da distribuição de renda, da garantia do emprego e da
inclusão social. Uma é a lógica dos EUA e sua politica imperial, a outra é a
lógica da América Latina e do Sul do mundo.
O país não sairá de 2017 o mesmo que entrou. Ou a direita fascista e
entreguista consegue blindar o sistema político, impedindo Lula de ser
candidato, ou o povo, as forças democráticas, os brasileiros, conseguem
desmontar a destruição do Brasil, e garantir que o futuro do país seja decidido
pela via democrática das eleições diretas.
http://www.brasil247.com/pt/blog/emirsader/274002/2017-%C3%A9-o-ano-chave-para-o-futuro-da-democracia-no-Brasil.htm
sábado, 7 de janeiro de 2017
2017 é o ano chave para o futuro da democracia no Brasil
Entre tantos outros, há dois movimentos contraditórios na sociedade
brasileira, os dois muito impetuosos. Um, o da Lava Jato, que não poupa meios
para avançar no processo de criminalização da política e de devastação do
patrimônio público brasileiro. Os dois correm de forma associada, porque sem a
blindagem do golpe e do regime de exceção que ele instaurou, não se poderá
seguir no processo de redução do Brasil às dimensões do mercado, do Estado
mínimo e da subserviência externa.
O outro movimento tem no ex-presidente Lula sua referência central, tem a ver
com as eleições diretas e o resgate da democracia no Brasil.
Os dois campos tem convivido de maneira contraditória, com escaramuças
constantes entre eles, projetando um enfrentamento frontal, do qual só um deles
pode sair vencedor. Um deles representa a destruição do Estado de direito, a
tutela sobre a vida política de membros do Judiciário com o objetivo direto de
tirar Lula da vida política e de destruir o potencial econômico do Brasil. Lula,
por sua vez, representa a grande possibilidade de retomada da democracia e desse
potencial ameaçado pela ação predatória e combinada de membros do judiciário, do
governo golpista e da mídia.
A democracia e a ditadura não podem conviver de forma permanente. São duas
lógicas antagônicas, que representam elites restritas, uma, à grande maioria da
população, a outra. O Brasil hoje está num processo de transição da democracia,
rompida com o golpe, para um regime de exceção, de ditadura. Para se consolidar,
este precisa blindar o sistema político, porque qualquer consulta democrática ao
povo levará ao fim do regime instalado pelo golpe e ao retorno do direito do
povo decidir livremente o presidente do país. Lula é o grande empecilho para a
blindagem do regime ditatorial.
Na lógica do regime de exceção, se trata de condenar Lula, mesmo sem provas,
de forma arbitrária e absurda, partidária, como atua a Lava Jato, nas duas
instâncias, querendo com isso tirar o líder político mais importante da história
do Brasil, o melhor presidente que o pais já teve, que o povo quer de volta na
presidência, da disputa eleitoral. Seria a vitória do arbítrio, da
judicialização arbitrária da política, do projeto do capital financeiro aqui
dentro e do imperialismo norte-americano, para desmontar o Brasil como potencia,
como economia emergente, como modelo de luta contra a miséria no mundo.
Na logica da democracia, se trata de recuperar o inalienável direito do povo
decidir pelo voto direto o governo que deve conduzir o pais. Se trata de
recuperar o modelo econômico de desenvolvimento com distribuição de renda, de
proteger o Estado da dilapidação atual, de resgatar sua capacidade de dirigir a
economia e garantir os direitos sociais da massa da população, os empregos dos
trabalhadores, a soberania e a dignidade externa do Brasil.
Uma é a logica do capital financeiro, dos ganhos especulativos às custas do
desmonte produtivo do pais, do desemprego e da exclusão social. A outra é a
logica da produção e da distribuição de renda, da garantia do emprego e da
inclusão social. Uma é a lógica dos EUA e sua politica imperial, a outra é a
lógica da América Latina e do Sul do mundo.
O país não sairá de 2017 o mesmo que entrou. Ou a direita fascista e
entreguista consegue blindar o sistema político, impedindo Lula de ser
candidato, ou o povo, as forças democráticas, os brasileiros, conseguem
desmontar a destruição do Brasil, e garantir que o futuro do país seja decidido
pela via democrática das eleições diretas.
http://www.brasil247.com/pt/blog/emirsader/274002/2017-%C3%A9-o-ano-chave-para-o-futuro-da-democracia-no-Brasil.htm
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