MIGUEL DO ROSÁRIO 4 de Junho de 2015 às 07:44
Incrível é que eles nem escondem mais: o corregedor do TSE, diante das negativas de Paulo Roberto Costa, diz que as informações do delator “não fizeram a investigação avançar"
Mais uma derrota da conspiração golpista para derrubar a presidenta.
Incrível é que eles nem escondem mais: o corregedor do TSE, diante das negativas de Paulo Roberto Costa, de que a caixa de campanha de Dilma tenha sido contaminada com verba desviada da Petrobrás, em 2014, diz que as informações do delator “não fizeram a investigação avançar”.
Mas tudo bem. No caso desse corregedor, me parece mais uma postura forçada, para responder às pressões brutais exercidas sobre ele, para obter algum material que possa alimentar o golpe.
Às vezes o sujeito nem se sente à vontade nesse papel de cúmplice, mas não tem como negar sua participação, senão quiser que os ódios dos conspiradores se voltem contra ele.
Merval, por exemplo, não hesita em difamar juiz que não comer, obedientemente, nas mãos da Globo.
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No blog do Nassif.
Delator da Lava Jato não confirma doações ilegais à campanha de Dilma em 2014
Jornal GGN – O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso desde o ano passado pela Operação Lava Jato, disse em depoimento à Justiça Eleitoral, na terça-feira (2), que não tem conhecimento de que o caixa de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) tenha sido contaminado com verba desviada da estatal em 2014.
Segundo informações do Estadão, membros da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral disseram que com este depoimento, Costa – que deixou o primeiro escalão da Petrobras em 2012 – não trouxe “fatos que possam fazer a investigação avançar”.
Em dezembro passado, no dia da posse de Dilma como presidente reeleita, o PSDB do candidato derrotado Aécio Neves entrou com uma ação solicitando um inquérito a respeito das contas da campanha petista, apontando “abuso de poder econômico e político” e “obtenção de recursos de forma ilícita”.
Em abril passado, o ministro João Otávio Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, havia negado a colheita de provas e inquirição de testemunhas na ação, mas acabou voltando atrás. Além de Costa, o doleiro Alberto Youssef, também réu delator da Lava Jato, deve prestar depoimento na próxima terça-feira. Na semana passada, o ex-servidor do Ipea, Herton Araújo, disse que a entidade “segurou dados negativos sobre o quadro socioeconômico do País durante o ano eleitoral”.
A ação do PSDB não investiga as contas de campanha de Dilma na disputa eleitoral de 2010. Paulo Roberto Costa havia dito à CPI da Petrobras no Congresso e à força-tarefa da Lava Jato que cerca de R$ 2 milhões fruto do esquema de corrupção na estatal de petróleo teriam sido depositados no caixa do PT a pedido de Youssef. O doleiro, contudo negou a informação.
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