Jornal da burguesia paulista demonstra indignação com a proposta de destruição da escola pública pelo secretário Renato Feder e cobra sua demissão
"A estultice é obra do secretário estadual de Educação, Renato Feder", prossegue o editorialista, lembrando entrevista em que ele comparou a aula a “uma grande TV”, de modo que os livros didáticos podem ser substituídos, em sua visão, por “slides em PowerPoint”. "É caso de perguntar, com toda a boa-fé: alguém que expressa essa ideia do que vem a ser uma aula reúne as condições necessárias para estar à frente da educação pública no Estado de São Paulo?", questiona o editorialista.
"A precariedade das motivações do secretário para abolir os livros didáticos em São Paulo autoriza a inferência de que, com a medida, ele pretende evitar que os alunos da rede pública tenham contato com temas e reflexões suscitados pelos livros; ou o sr. Feder tem outros objetivos que não a boa formação dos alunos, da qual o material digital é mero suporte", aponta o editorialista. "A medida do governo estadual é tão disparatada que chega a ser constrangedor para este jornal ver-se obrigado a fazer uma defesa expressa do valor inestimável dos livros didáticos para a evolução humana. Mas, se é assim, que seja", finaliza.
Fonte: https://www.brasil247.com/midia/governo-tarcisio-avilta-a-educacao-paulista-ao-abolir-livros-nas-escolas-aponta-estadao
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