A disputa se concentra cada vez mais em três nomes: Paulo Gonet, Antônio Carlos Bigonha e Mario Bonsaglia
A ausência de um candidato favorito evidente entre os nomes em consideração é o que mantém Aras na lista de possíveis indicados, na avaliação de auxiliares palacianos. O procurador-geral conta com o apoio de parte da classe política, que vê sua postura como firme na contenção de "excessos" da instituição. Entretanto, sua proximidade passada com o ex-presidente Jair Bolsonaro e a avaliação de que falhou na contenção das ações de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19 pesam contra sua recondução.
Os próximos candidatos serão recebidos por Lula a partir do próximo mês de setembro. Integrantes do governo que estão envolvidos no processo de seleção enfatizam a importância de ouvir todos os candidatos e que Lula deve estar bem informado sobre a trajetória de cada um deles. Dada a falta de um candidato claro favorito até o momento, ministros envolvidos na discussão não descartam a possibilidade de Lula optar por um mandato tampão até que tome uma decisão definitiva em seu próprio tempo. A disputa se concentra cada vez mais em três nomes: o vice-procurador-geral Eleitoral Paulo Gonet e os subprocuradores-gerais Antônio Carlos Bigonha e Mario Bonsaglia. Todos eles se apresentam como contrários à Operação Lava-Jato, com diferentes apoios dentro do cenário político brasileiro.
A decisão de Lula sobre a liderança da Procuradoria-Geral da República é aguardada com grande expectativa, uma vez que a escolha influenciará diretamente o curso da justiça e a abordagem do Ministério Público Federal em relação a questões cruciais para o país nos próximos anos.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-descarta-aras-na-sucessao-para-a-pgr
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