Segundo dados da investigação que apura a existência de um esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro na época em que ele ocupava uma cadeira na Alerj, familiares de Ana Cristina Valle realizaram mais de 4,2 mil saques de R$ 500 entre os anos de 2007 e 2018
17 de setembro de 2020, 13:11 h Atualizado em 17 de setembro de 2020, 13:42
Ana Cristina Siqueira Valle e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/Podemos | Reuters)
247 - Familiares de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, realizaram mais de 4,2 mil saques no valor de R$ 500 entre os anos de 2007 e 2018, conforme dados da investigação que apura a existência de um esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na época em que ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo reportagem do jornal O Globo, dos 9.859 saques feitos no período, 44% das operações foram no valor de R$ 500. O montante total das operações foi da ordem de R$ 2,1 milhões.
Segundo o Ministério Público (MP), dez integrantes da família de Ana Cristina sacaram, em média, 83% dos salários pagos pela Alerj. Ainda conforme o MP, dos R$ 4,8 milhões referentes aos salários, R$ 4 milhões foram sacados em espécie.
Ainda de acordo com a reportagem, “o cruzamento das nomeações e exonerações para os gabinetes sugere ainda que o padrão de saques de R$ 500 cessava após a exoneração dessas pessoas”.
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