A China aumentará seu engajamento com o mercado interno e as alianças com países e regiões amigas como alternativa para superar as sanções dos Estados Unidos e a crise global. A inovação tecnológica estará em primeiro lugar
7 de setembro de 2020, 09:23 h Atualizado em 7 de setembro de 2020, 09:27
Indústria de Inteligência Artificial da China cria demanda por talentos
247 - Editorial do jornal Global Times indicou que a guerra comercial lançada por Washington em 2018 motivou a reorientação das políticas econômicas com o objetivo de estabilizar o crescimento do país, alcançar a autossuficiência e a liderança na inovação de produtos e serviços de alta tecnologia.
Nesse sentido, Pequim vai investir mais em sistemas inovadores e na formação de talentos nos próximos cinco anos, enquanto as empresas vão manter o dinamismo graças à disponibilidade de grande força de trabalho e capacidade de consumo interno, informa a Prensa Latina.
Essa tática, disse o jornal, ajudaria ao mesmo tempo o país a se tornar um centro de referência mundial em termos econômicos e tecnológicos, com vantagens sobre os concorrentes internacionais.
Mas isso não significaria abandonar os negócios com estrangeiros e, sim, espera-se que continue abrindo sem discriminação para empresas dessas nações e áreas vinculadas à China por meio do projeto Um Cinturão, uma rota.
O Global Times assegurou que o Governo está antecipando o impacto de uma previsível recessão global como resultado da pandemia de Covid-19 e também da dissociação econômica promovida pelos Estados Unidos.
“A China precisa depender de seu grande mercado interno para buscar forças (...) precisa tomar o seu destino com determinação”, disse.
Da mesma forma, o editorial convoca gigantes como Huawei, Alibaba, Tencent, Xiaomi e Sanan Optoelectronics para se prepararem agora, porque o futuro pode trazer uma divisão de padrões tecnológicos no planeta.
Além dessa estratégia, a China recentemente restringiu a exportação de sistemas e equipamentos inteligentes em um esforço para impulsionar os avanços científicos, a cooperação econômica e tecnológica internacional e proteger seu desenvolvimento.
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