A PGR começa a infringir a Lei de Acesso à Informação e está negando pedidos de dados e informações a que está obrigada a dosponibilizar. É o padrão Bolsonaro-Aras estabelecendo-se
15 de novembro de 2019, 08:42 h Atualizado em 15 de novembro de 2019, 08:4 (Foto: PR | Câmara dos Deputados)
O UOL solicitou à PGR informações sobre quantos membros operação ainda se dedicam exclusivamente à força-tarefa e quantos dividem seu tempo entre a Lava Jato e outros casos.
"A reportagem não recebeu resposta da PGR, órgão que faz as designações de trabalho para a operação", informa o jornalista Vinicius Konchinski.
O primeiro pedido de dados sobre a dedicação de procuradores à Lava Jato foi feito à PGR no dia 17 de setembro, por meio do serviço de atendimento ao cidadão do MPF (Ministério Público Federal) e jamais foi respondido, assim como os que se sucederam.
Atualmente, parte dos integrantes da Lava Jato já não está integralmente focada em investigações feitas pela força-tarefa. Hoje, só no Paraná, pelo menos três dos 15 procuradores que integram a equipe dividem seu tempo com atividades paralelas. O que o UOL pretendia saber era apenas o detalhamento das condiçoes de trabalho dos procuradores e procuradoras vinculados à operação. Mas mesmo uma informação tão banal foi songada ilegalmente.
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