O ex-presidente Lula pretende dialogar com os militares, com os quais seu governo manteve bom relacionamento institucional. Lula quer entender as razões da animosidade de setores das Forças Armadas contra ele e o Partido dos Trabalhadores e as novas posições dos militares sobre as privatizações
18 de novembro de 2019, 05:41 h
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - Em plena ação depois que saiu da prisão para mobilizar o povo na oposição do governo Bolsonaro, o ex-presidente Lula está buscando também articulação política e diálogo com amplos setores.
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Ele sinalizou que pretende conversar com militares ou com interlocutores deles.
Desde que estava na cadeia, Lula expressava interrogações sobre a postura de setores das Forças Armadas favoráveis à privatização.
Uma das preocupações de Lula é a animosidade de setores das Forças Armadas contra ele e o Partido dos Trabalhadores. As informações são da jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.
Quando o STF (Supremo Tribunal Federal) votava o habeas corpus em que Lula pedia para não ser preso, em 2018, o então comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, chegou a escrever uma mensagem no Twitter condenando a “impunidade”. E dizendo, em ameaça velada, que os militares estavam atentos “às suas missões institucionais”.
Na época, a mensagem foi entendida como pressão sobre a Suprema Corte para que permitisse a prisão de Lula.
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