A informalidade recorde está contribuindo para a derrubada da produtividade da economia, que tenta se recuperar de recessão vivida engre 2014 e 2016. "A tendência natural seria esperar uma alta", diz economista Fernando Veloso
16 de novembro de 2019, 11:36 h
Pessoas fazem fila em busca de oportunidades de emprego no centro de São Paulo (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
Representando 41,4% da força de trabalho, 38,8 milhões de trabalhadores estão na informalidade. Um recorde. As vagas de emprego que surgiram entre 2018 e 2019, quase 100% informais, tem remunerações menores e baixa produtividade, como por exemplo: entregadores de aplicativos, vendedores ambulantes, empregadas domésticas e vendedores a domicílio, de acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Cálculos mostram que a produtividade por hora trabalhada permaneceu intacta em 2018, sendo que em 2017 este número passou a se recuperar. Em 2019 a produtividade cai. No primeiro trimestre oberva-se uma queda de 1,1% e no segunde de 1,7%. Para o economista da FGV Fernando Veloso, "a tendência natural seria esperar uma alta".
A pesquisadora Laisa Rachter aponta a informalidade no mercado de trabalho como uma das responsáveis pela queda de produtividade, Segunda Laisa, os novos trabalhadores informais estarem ganhando ainda menos do que os que já trabalhavam antes no mercado informal mostra que as pessoas estão dispostas a topar tudo por um emprego em 2019.
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