Um relatório da PF indica que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio teria recebido propina de R$ 400 mil para obstruir as investigações do assassinato de Marielle e impedir que os milicianos culpados fossem descobertos
10 de novembro de 2019, 11:29 h
247 - O delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa é suspeito, segundo em relatório da Polícia Federal, de ter recebido propina no valor de R$ 400 mil para obstruir as investigações e impedir que os milicianos culpados pelo assassinato de Marielle Franco e Anderso Gomes fossem descobertos.
Barbosa, que já chefiou a Polícia Civil do Rio, é citado em uma conversa telefônica como recebedor de propina, como consta no relatório da PF sobre o duplo assassinato de 18 de março de 2018, do qual são acusados os milicianos Ronnie Lessa e Elcio Queiroz.
"Foram trazidas suspeitas de suposta corrupção envolvendo servidores da Delegacia de Homicídios [DH], especificamente sobre o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e servidores a ele relacionados, notadamente chefes da equipe de investigação da Delegacia de Homicídios", afirmou o delegado federal Leandro Almada, em documento enviado no último dia 2 de maio ao MP-RJ.
O delegado Rivaldo Barbosa negou ao UOL a veracidade das acusações.
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