247 - Antes de completar um ano na Presidência, Michel Temer
tem assistido a seu governo derreter diante das denúncias da Lava Jato. Seus
quatro principais aliados, os peemedebistas Geddel Vieira Lima (Secretaria de
Governo), Romero Jucá (Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira
Franco (Parceria de Investimento) estão todos na corda-bamba. Dois caíram
(Geddel e Jucá), um está licenciado e debaixo de acusações (Padilha) e outro já
foi citado na delação da Odebrecht (Moreira). Temer tenta agora descentralizar
as funções mais importantes de seu governo e, dessa forma, não depender tanto
dos assessores, ganhando alguma sobrevida no cargo.
As informações são de reportagem de Marina Dias na Folha de S.Paulo.
"Além de atuar pessoalmente na articulação política o presidente delega a ministros e parlamentares –inclusive àqueles considerados do baixo clero do Congresso– acordos para garantir a tramitação das principais reformas propostas por sua gestão.
A da Previdência, por exemplo, menina dos olhos do governo neste primeiro semestre, tinha em Padilha o seu homem forte.
Desde o início do projeto, era responsabilidade do ministro chefe da Casa Civil a negociação com sindicatos, empresários e parlamentares.
Depois de Padilha ter sido citado pelo ex-assessor da Presidência José Yunes como destinatário de um "pacote" em que supostamente haveria dinheiro da Odebrecht, auxiliares de Temer já afirmam que ele não era o único a cuidar das mudanças no INSS: o Ministério da Fazenda e a comunicação do Planalto poderão, caso seja necessário, prosseguir com as negociações sobre o tema."
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/282752/Governo-Temer-derrete-no-calor-da-Lava-Jato.htm
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