Gilmar Olarte (PP) e o presidente da Câmara Municipal da cidade, Mario César Oliveira da Fonseca (PMDB) foram afastados dos cargos e proibidos de se aproximarem das dependências administrativas da prefeitura e da Câmara, por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul; Olarte, que assumiu o cargo em 2014, após a cassação de Alcides Bernal (PP), é acusado pelo Ministério Público do Estado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro; segundo o Ministério Público, há indícios de promessa de propina a políticos voltadas à cassação do mandato de Alcides Bernal
25 de Agosto de 2015 às 16:18
247 - O prefeito de Campo Grande (MS), Gilmar Olarte (PP), e o presidente da Câmara Municipal da cidade, Mario César Oliveira da Fonseca (PMDB) foram afastados dos cargos e proibidos de se aproximarem das dependências administrativas da prefeitura e da Câmara, por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
Olarte é acusado pelo Ministério Público do Estado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ele assumiu o cargo em março do ano passado, após cassação do ex-prefeito Alcides Bernal (PP). Segundo o Ministério Público, há indícios de promessa de propina a políticos voltadas à cassação do mandato de Alcides Bernal.
"Relata a inicial a presença de indícios veementes de que houve uma articulação entre empresários, vereadores de Campo Grande (MS) e o atual prefeito de Campo Grande Gilmar Antunes Olarte, consistente no oferecimento de promessas de vantagens (tais como pagamento de vultuosas quantias, nomeações em cargos públicos comissionados/secretarias e de benefícios junto à administração pública municipal), para fins de cassação do mandado de Alcides Bernal", destaca o despacho do desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva.
De acordo com o despacho do desembargador, as investigações da Polícia Federal começaram antes da posse de Gilmar Olarte como prefeito. “É nesse período que ocorrem os diálogos captados entre o empresário João Alberto Kramp Amorim dos Santos e o vereador Mario César, dos quais extrai-se fortes indícios acerca do acordo que teria sido firmado com os vereadores visando à cassação do mandato do prefeito eleito, sendo que após a confirmação de que teria ocorrido uma ‘excelente conversa’ com os vereadores, João confirma que então é dia de ‘pegar outro cafezinho”.
A Justiça determinou, além do afastamento do prefeito e do presidente da Câmara, a busca e apreensão de seus aparelhos de telefone celular e de outros 15 investigados.
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