Pedido de recondução de Rodrigo Janot, favorito na eleição do Ministério Público, que elege hoje a lista tríplice para a PGR, será enviado ao Senado pela presidente Dilma Rousseff, apesar da pressão do Congresso; a Procuradoria deve denunciar ainda este mês o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção e lavagem de dinheiro, por suposto desvio de um contrato entre a Samsung Heavy Industries e a Petrobras; ele também deverá ser acusado também de coação de testemunhas
5 de Agosto de 2015 às 05:30
247 – Apesar da pressão dos parlamentares, a presidente Dilma Rousseff vai enviar ao Senado o pedido de recondução de Rodrigo Janot para a PGR. Ele é favorito na eleição do Ministério Público, que elege hoje a lista tríplice. Segundo o colunista Ilimar Franco, Dilma não quer passar à opinião pública a imagem de que é contra ou está criando dificuldades à faxina conduzida pelo juiz Sérgio Moro, pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
A hostilidade a Janot cresceu com a Operação Politeia, que realizou buscas e apreensões em imóveis de três senadores. Também partiu dele pedido de abertura de inquéritos contra 13 senadores, por suposto envolvimento no esquema de corrupção.
Ainda este mês, o Ministério Público Federal deve denunciar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção e lavagem de dinheiro por suposto desvio de um contrato entre a Samsung Heavy Industries e a Petrobras. Ele também deverá ser acusado também de coação de testemunhas.
Cunha foi acusado pelo empresário Júlio Camargo de pedir US$ 5 milhões em propina em troca do apoio a um contrato de aluguel de navios-sonda da Samsung pela Petrobras.
As declarações confirmam acusações feitas pelo doleiro Alberto Youssef em pelo menos dois depoimentos aos procuradores da Lava-Jato. O peemedebista nega.
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