247 - O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), questionou o conceito de terrorismo empregado pelo governo Bolsonaro no Projeto de Lei 10431/18, que trata do combate a ações terroristas.
"Na minha opinião, quem emprega para proteger familiares de miliciano no gabinete é tão bandido quanto os milicianos, quem emprega familiares de assassinos no gabinete para proteger bandidos é tão bandido quanto os assassinos", disse o parlamentar durante sessão plenária que debateu e aprovou o projeto.
"Mas há gente aqui que acha que não, que acha que é um garoto que não sabe direito o que faz. Para mim, quem emprega funcionários do sindicato do crime, assassinos, no gabinete, é bandido criminoso e deve ser tratado dessa maneira", acrescentou o petista.
Após muita pressão da oposição, foi incluída ao texto final do projeto uma subemenda para excluir dois dispositivos que garantiam ao Ministério da Justiça e ao Ministério de Relações Exteriores o poder de decidir qual pessoa natural do Brasil poderia ter seu nome incluído em lista do Conselho de Segurança da ONU, sem prévia ordem judicial, destinada a indicar ativos passíveis de bloqueio por acusação de participação em atos de terrorismo ou seu financiamento.
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