247 - A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) criticou a mensagem do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, de que o governo declara "guerra" ao crime organizada.
"Guerra ou conluio? Respondam: Cadê Queiroz? Pq Bolsonaros defenderam assassinos da Juíza Patrícia Acioly? Continuam apoiando grupos de extermínio? Qual a relação de Flávio Bolsonaro com milícia? Pq empregou em seu gab. O Escritório do Crime? Quem matou Marielle e Anderson?", questionou a parlamentar no Twitter.
No mês passado foram presos no Rio milicianos acusados de exploração imobiliária ilegal em Rio das Pedras, zona oeste da capital fluminense. Um deles está foragido: ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo Ministério Público (MP-RJ) como o chefe o do chamado Escritório do Crime, braço armado do grupo e que também é suspeito de envolvimento na morte de Marielle.
A mãe do policial trabalhou no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O próprio parlamentar fez homenagens ao ex-capitão.
De acordo com registros da Alerj, o filho do presidente Jair Bolsonaro foi o único a votar contra a proposta do deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), eleito deputado federal, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora.
O senador também justificou o assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros, após uma emboscada em 2011, no município de Niterói. "Que Deus tenha essa juíza, mas a forma absurda e gratuita com q ela humilhava policiais nas sessões contribuiu p ter mts inimigos", escreveu Flavio Bolsonaro na época pelo Twitter.
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