Por Fernando Brito, do Tijolaço
A Lava Jato tornou-se, de fato, um poder autônomo no Brasil.
Sérgio Moro discorda das decisões do Supremo em despacho nos autos judiciais.
Agora, o procurador-mentor da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, vai aos jornais dizer que a, em tese, sua futura chefe tem de se explicar sobre o encontro com Michel Temer no Palácio do Jaburu.
Está evidente que o passeio da Doutora Raquel está provocando uma guerra intestina da Procuradoria Geral da República.
Do contrário, não se explicaria a nota oficial, cinco dias depois, para repetir a historinha de que tudo foi para tratar do cerimonial da posse.
Mas daí ao mentor da Lava Jato ir ao jornal cobrar explicações e sugerir que a Corregedoria da PGR deve investigar sua futura chefe, a distância é grande.
Exatamente a da indisciplina interna.
A menos que, na escala de autoridade, a Procuradoria Geral da República esteja subordinada á Procuradoria Geral da República de Curitiba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário