Segundo o advogado Frederick Wassef, a ordem de matar o miliciano Adriano da Nóbrega e ameaçar Fabricio Queiroz teria partido de políticos interessados em colocar a culpa em Jair Bolsonaro
26 de junho de 2020, 19:59 h Atualizado em 26 de junho de 2020, 20:34
Fabrício Queiroz e Frederick Wassef (Foto: Reprodução)
247 - O advogado Frederick Wassef deu entrevista nesta sexta-feira, à revista Época e afirmou que a ameaça de morte que Fabricio Queiroz sofrendo, e que teria justificado sua ação de escondê-lo, tem relação direta com a morte do miliciano Adriano da Nóbrega.
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"Queiroz ia ser assassinado pelo mesmo pessoal que deu a ordem para assassinar o Adriano. Policiais do Rio foram à Bahia, torturaram o Adriano, quebraram as costelas, deram três coronhadas na cabeça. Quer prova de tortura? Adriano foi assassinado", afirmou Wassef ao jornalista Guilherme Amado.
Segundo Fred Wassef, a ordem de matar Adriano e ameaçar Queiroz teria partido de políticos interessados em colocar a culpa em Bolsonaro. "(É) a política que está por trás disso. Queiroz ia ser assassinado. Eles iriam matar o Queiroz. Ele teria sido enterrado há muito tempo. De quem é a culpa? A culpa seria do presidente Bolsonaro. E você ia torturar a família, porque não tem o pai para assessorar. Eles iriam sequestrar, barbarizar", afirmou.
Em entrevista à revista Veja, Wassef afirmou que escondeu Fabrício Queiroz para proteger a família Bolsonaro. De acordo com defensor, haveria um mirabolante plano para matar o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e culpar o clã presidencial. Uma eventual morte de Queiroz seria interpretada como uma queima de arquivo, já que ele está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio, onde trabalhava para o parlamentar.
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