O presidenciável Fernando Haddad, que é também advogado, foi direto ao ponto, ao indicar que a família Bolsonaro e o advogado Frederico Wassef cometeram o crime de obstrução judicial ao esconder o tesoureiro da família, Fabrício Queiroz. E agora: haverá impeachment?
18 de junho de 2020, 09:52 h Atualizado em 18 de junho de 2020, 10:48
Fernando Haddad, Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, Jair Bolsonaro e Frederick Wassef (Foto: Mathieu Delmestre | Reprodução)
247 – A revelação de que a família Bolsonaro e o advogado Frederico Wassef cometeram o crime de obstrução judicial, ao esconder o ex-policial Fabrício Queiroz, tesoureiro do clã, torna praticamente insustentável a situação do governo, uma vez que foi cometido o crime de obstrução judicial. Diante disso, o advogado e presidenciável Fernando Haddad questiona o que falta para derrubar o governo e acelerar o processo de impeachment. Confira o tweet, veja video a respeito e saiba mais sobre o caso:
SÃO PAULO (Reuters) - Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, foi preso na manhã desta quinta-feira em Atibaia, interior de São Paulo, pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado, em cumprimento de mandado expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, informou o MP paulista.
O mandado expedido pela Justiça fluminense se refere às investigações sobre o esquema conhecido como “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio. Queiroz foi assessor de Flávio Bolsonaro quando o atual senador era deputado estadual no Rio. A suspeita é de apropriação e desvio de parte dos salários dos servidores do gabinete do parlamentar.
“Na manhã desta quinta-feira, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil efetuaram a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, na cidade de Atibaia”, informou o MP paulista em nota.
“Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público daquele Estado, que investiga a participação de Queiroz em um esquema de desvio de vencimentos de servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A transferência para o Rio ocorrerá ainda hoje.”
A prisão foi feita no escritório de um advogado que presta serviços para Queiroz, informou o MP. O ex-assessor está sendo levado para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil na capital paulista, disse uma fonte com conhecimento do assunto.
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