Oito funcionários da Assembleia do Rio negociam delação premiada sobre esquemas de "rachadinha". No grupo estão servidores que foram lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro
23 de junho de 2020, 10:02 h Atualizado em 23 de junho de 2020, 11:17
Flávio Bolsonaro (Foto: Alessandro Dantas)
247 - O Ministério Público do Rio (MP-RJ) está negociando com oito servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), uma série de delações premiadas. Eles integram grupo suspeito de participar de esquemas de “rachadinha”, lotados nos gabinetes de Flávio Bolsonaro e outros deputados Os desvios de dinheiro público foram registrados nos relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A informação é de Acelmo Gois no jornal O Globo.
Em dezembro do ano passado, o MP-RJ realizou mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ex-assessores do atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), incluindo Fabrício Queiroz.
O ex-assessor do parlamentar está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Alerj quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Queiroz movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Em depoimento por escrito ao MP-RJ, em março do ano passado, Queiroz afirmou que fazia o "gerenciamento" de valores recebidos por servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e coordenava "os trabalhos e demandas" com o objetivo de expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar.
O grupo é suspeito de praticar “rachadinha” no gabinete de Flávio, que na época era deputado estadual no Rio.
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