A prisão de Daniel Miguel, que se classifica como Daniel Ativista e integrava o acampamento bolsonarista 300 do Brasil, ocorreu no âmbito das investigações sobre atos pró-golpe. A ação da PF foi autorizada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes
24 de junho de 2020, 10:58 h Atualizado em 24 de junho de 2020, 13:37
Daniel Miguel (Foto: Reprodução)
247 - A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (23) Daniel Miguel, que se classifica como Daniel Ativista, ex-líder, junto com Sara Winter, do acampamento '300 do Brasil', da milícia paramilitar bolsonarista que havia se instalado na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF) - um grupo já havia sido desmantelado por agentes policiais. A detenção ocorreu no âmbito do inquérito das investigações sobre atos pró-golpe, tendo como principais propostas o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
O integrante do acampamento teve a prisão expedida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes no último dia 14, mas o mandado só foi cumprido nesta terça, após Daniel comparecer à sede da PF para prestar depoimento.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou a prisão. "O ativista Daniel Miguel foi colaborar prestando depoimento na PF. Porém, chegando lá foi preso com base no inquérito dos 'atos antidemocráticos' presidido por @alexandre de Moraes. Já é o 4º preso político do Brasil nesta pandemia. Sua prisão temporária pode durar 5+5 dias", escreveu o parlamentar no Twitter.
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