Irmão de Bolsonaro atua como lobista de prefeituras do Estado de São Paulo e já obteve a liberação de R$ 110 milhões em verbas federais. Ele diz que não recebe nada para obter a liberação das verbas. As prefeituras dizem que nada pagam a ele. Ele não explica quem arca com os custos de suas viagens a Brasília e seu serviço de lobista
22 de janeiro de 2020, 14:03 h Atualizado em 22 de janeiro de 2020, 20:52
Renato Bolsonaro e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa/PR)
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo apurou a participação do irmão do presidente na liberação de dinheiro para ao menos quatro municípios do litoral e do Vale do Ribeira, região de origem da família Bolsonaro.
A reportagem acrescenta que Renato nega ser pago nesse trabalho e não responde se alguém custeia seus gastos, que incluem viagens pelo estado de São Paulo.
O diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, declarou a reportagem que existe "um problema político" na ação de Renato: "Ele está postulando verba no lugar de um agente público. A princípio, este é um trabalho que deveria ser feito por um parlamentar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário