Em análise publicada no jornal El País, a jornalista Naiara Galarraga Gortázar afirma que Jair Bolsonaro faz referências constantes à necessidade de "eliminar até o último vestígio de seus antecessores esquerdistas. Também fez ataques ataques "à imprensa, à ciência, à história"
(Foto: Reuters)
247 - Em análise publicada no jornal El País, a jornalista Naiara Galarraga Gortázar afirma que o "primeiro ano de mandato incluiu confrontos com outros poderes do Estado, ataques à imprensa, à ciência, à história... decisões controvertidas e infinitas polêmicas".
"O militar reformado, que mantém vivo o discurso de nós contra eles da campanha e é abertamente hostil à esquerda, testou as instituições do Brasil. O apoio à democracia caiu sete pontos, a 62% desde sua posse, os indiferentes ao formato de Governo aumentam enquanto se mantém em 12% a porcentagem dos que acreditam que em certas circunstâncias a ditadura é melhor, de acordo com a pesquisa do Datafolha divulgada no Ano Novo", continua.
"Bolsonaro destituiu o diretor do órgão que realiza a medição oficial do desmatamento na Amazônia, pediu um boicote ao jornal Folha de S.Paulo e às empresas anunciantes, sugeriu que o jornalista norte-americano Glenn Greenwald possa ser preso no Brasil por revelações jornalísticas, em um discurso no Chile elogiou Pinochet e no Paraguai, Stroessner. A lista continua e é longa", acrescenta.
A jornalista afirma que Bolsonaro faz referências constantes à necessidade de "eliminar até o último vestígio de seus antecessores esquerdistas, como frisou dias atrás ao mencionar os livros de texto".
Nenhum comentário:
Postar um comentário