247 – O jornalista Reinaldo Azevedo criticou duramente a decisão da juíza Gabriela Hardt, que valida o acordo entre a República de Curitiba, liderada pela força-tarefa da Lava Jato, e os Estados Unidos – sem respaldo em nenhuma lei brasileira – para receber R$ 2,5 bilhões da Petrobras.
"O Estado de Direito chega a seu Estado de miséria no Brasil. Infelizmente, a imprensa, no seu conjunto, ainda não reconheceu a gravidade da coisa porque se trata de admitir que foi trapaceada por um parceiro. Só agora caiu a ficha: quantos foram os que deram curso a vazamentos, fingindo não ver outras agressões à ordem legal, tudo em nome do combate à corrupção? Agora se dão conta de que eram e são meros peões de um projeto de poder, que está apenas no começo", diz ele, em sua coluna.
"Não demora, e membros do MPF e setores do Judiciário afinados com esse projeto começarão a suar as suas fundações para criar escolas, distribuir bolsa de estudo e fornecer sopão para os necessitados. Por enquanto, é um Estado dentro do Estado. O projeto mesmo é capturar o Estado. Não. Não vai dar certo no fim das contas. Nunca dá. Mas, enquanto isso, o país vai se enterrando mais um pouco. O despacho da juíza Gabriela Hardt não é uma homologação. É uma litania fúnebre para o Estado de Direito", diz ele.
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