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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Miriam Leitão: nem na ditadura houve algo assim


Meio (Marcello Casal Jr. - ABR) / Dir.: José Cruz - ABR

Em sua coluna no jornal O Globo, Miriam Leitão afirma que "a necessidade real de segurança do presidente eleito está sendo usada como pretexto para restringir o trabalho da imprensa"; "Cubro posse desde o general João Figueiredo. Nunca houve nada tão restritivo. Naquela época, eu era uma jovem jornalista e tive acesso a vários pontos da cerimônia, circulei, fui convidada para o jantar de gala porque era responsável pela cobertura do Itamaraty. Lá pude falar com os novos ministros", acrescenta

1 de Janeiro de 2019 às 14:50 // Inscreva-se na TV 247 Youtube

247 - Em sua coluna no jornal O Globo, Miriam Leitão afirma que "a necessidade real de segurança do presidente eleito está sendo usada como pretexto para restringir o trabalho da imprensa".

"É claro que a segurança do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e dos chefes de Estado que estão entre nós exige a imposição de regras, mas o que está acontecendo com os jornalistas é impensável e inaceitável", diz.

"Cubro posse desde o general João Figueiredo. Nunca houve nada tão restritivo. Naquela época, eu era uma jovem jornalista e tive acesso a vários pontos da cerimônia, circulei, fui convidada para o jantar de gala porque era responsável pela cobertura do Itamaraty. Lá pude falar com os novos ministros", acrescenta.

Segundo a jornalista, "durante a campanha e a transição os sinais de hostilidade à imprensa, ou pelo menos à parte da imprensa que não está disposta a simplesmente fazer a louvação dos novos poderosos, foram muitos".

"Este sinal de usar as regras de segurança para impor restrição física aos jornalistas e de exigir um desgaste fisico, de horas de espera além do razoável, é um perigoso precedente", continua.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/brasilia/379049/Miriam-Leit%C3%A3o-nem-na-ditadura-houve-algo-assim.htm

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