O governo russo, de Vladimir Putin, expressou seu repúdio à intenção dos Estados Unidos de criar um governo paralelo na Venezuela. A forte reação de Moscou vem depois que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, contatou o líder do Parlamento venezuelano, o opositor Juan Guaidó, na quinta-feira para "trabalhar juntos em uma ampla gama de questões que afetam a Venezuela". Guaidó se declarou presidente – e foi reconhecido pelo governo de Jair Bolsonaro, que, segundo a Agência Reuters, atua contra os interesses econômicos do Brasil na área internacional
12 de Janeiro de 2019 às 05:18 // Inscreva-se na TV 247
247 – O governo russo, de Vladimir Putin, expressou seu repúdio à intenção dos Estados Unidos de criar um governo paralelo na Venezuela. A forte reação de Moscou vem depois que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, contatou o líder do Parlamento venezuelano, o opositor Juan Guaidó, na quinta-feira para "trabalhar juntos em uma ampla gama de questões que afetam a Venezuela". Guaidó se declarou presidente – e foi reconhecido pelo chanceler Ernesto Araújo, que, segundo a Agência Reuters, atua contra os interesses econômicos do Brasil (saiba mais aqui).
Abaixo, reportagem da Agência Sputinik:
Sputinik – O governo russo expressou seu repúdio à intenção dos Estados Unidos de criar um governo paralelo na Venezuela.
"A descarada política de Washington, que visa a formação inconstitucional de estruturas alternativas de governo na Venezuela, é um ataque aberto à soberania daquele país", disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado.
A forte reação de Moscou vem depois que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, contatou o líder do Parlamento venezuelano, o opositor Juan Guaidó, na quinta-feira para "trabalhar juntos em uma ampla gama de questões que afetam a Venezuela".
Pompeo, diretor da CIA até março de 2018, teve uma conversa telefônica com Guaidó após o juramento do presidente venezuelano Nicolás Maduro para seu segundo mandato.
Moscou também renovou seu compromisso com a cidadania e as autoridades democráticas do país latino-americano.
"Pela nossa parte, reiteramos nossa firme decisão de cooperar com o povo e o governo legítimo da Venezuela", disse a agência.
O organismo lembrou que "o presidente Maduro foi reeleito nas eleições de 20 de maio de 2018, votação que teve lugar em meio a fortes pressões estrangeiras que buscavam impedir a participação das diversas forças políticas do país, incluindo a oposição"., a fim de questionar a legitimidade da vontade do cidadão ".
"No entanto, as últimas eleições mostraram a inconsistência desses planos", acrescentou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Maduro venceu as eleições com mais de 67% dos votos, seguido da oposição Henri Falcón com 21%.
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