Por Esmael Morais
O PT vai adotar o estilo “bateu, levou” na discussão das palestras do ex-presidente Lula.
O juiz Sérgio Moro determinou a investigação de pagamentos de palestras à LILS, empresa do ex-presidente.
A lava jato quer encontrar nexo entre pagamentos da Odebrecht e, segundo a força-tarefa, propinas convertidas em sítio de Atibaia, palestras e imóvel para o Instituto Lula.
Por outro lado, os petistas se preparam para jogar pedra no “telhado de vidro” do próprio magistrado e do procurador Deltan Dallagnol. Ambos também gostam de uma palestrinha.
Recentemente, em artigo publicado no Blog do Esmael, a senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, afirmou que Deltan amealhou R$ 219 mil apenas no ano de 2016, em 12 palestras feitas para falar da corrupção e da operação. “Os valores percebidos neste ano de 2017 não foram informados”, ressalvou ela em texto assinado em parceria com a advogada Tânia Oliveira.
Noutra frente, os deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS) “cuidarão” do juiz Sérgio Moro. Com esse propósito, eles foram na semana passada à Espanha buscar provas contra o chefe da lava jato. Entre as diligências que realizaram, revelam, inclui a tomada de depoimentos do ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran.
“Por tudo que vimos e apuramos, não temos dúvida em afirmar que a lava jato, sobretudo, é um gigante de pés de barro: declarações extorquidas; planilhas de notas falsas; acordos de delação ilegais; parcialidade e seletividade são algumas das muitas mazelas que sustentam uma operação anunciada como de combate à corrupção”, adianta Damous.
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