247 - A presidente deposta Dilma Rousseff criticou o decreto de Michel Temer que proíbe a criação de novos cursos de Medicina no País por um período de cinco anos, atendendo a um lobby da corporação.
Em sua página na internet, Dilma lembrou que o Brasil tem no máximo a metade do número de médicos de que necessita e a maioria se concentra nos grande centros urbanos. "Parte fundamental do programa Mais Médicos previa a formação de pelo menos mais 11 mil médicos até este ano, e isto se daria com a criação de cursos de medicina, privados e públicos, em municípios do interior que não recebiam atendimento adequado de profissionais de saúde. Foi o que fizemos, criando cursos em 36 cidades que até então não tinham faculdades de medicina públicas ou privadas", diz.
A presidente deposta lembra que o Mais Médicos tratou de atacar o déficit de profissionais nas periferias das capitais e das maiores cidades brasileiras, no interior, nos departamentos de saúde indígena, nas comunidades quilombolas e nos assentamentos da reforma agrária.
"Colocamos 18.240 médicos em unidades básicas de saúde, por todo o Brasil. Em 2015, o programa atendia uma população de 63 milhões de brasileiros que, se não fosse por isto, não teriam acesso a médico algum. Contratamos 11 mil médicos cubanos e, por isso, somos gratos ao Governo e ao povo cubanos pela solidariedade. Contratamos também médicos de alguns outros países. Não havia número suficiente de médicos brasileiros para participar do programa e a maioria preferira ficar nas áreas onde já se concentravam. Por isso, a importância de criar novos cursos e novas vagas para estudantes de medicina, sobretudo no interior", afirma.
"Nós fizemos o Mais Médicos, programa aprovado pela população atendida. O Governo golpista, fiel a sua vocação antipopular, coloca em prática o 'Menos Médicos'", criticou a petista.
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