2025-07-08 09:44:59丨portuguese.xinhuanet.com
Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), discursa na 10ª Reunião Anual do NDB, no Rio de Janeiro, Brasil, no dia 4 de julho de 2025. (Foto por Cláudia Martini/Xinhua)
Rio de Janeiro, 6 jul (Xinhua) -- Colômbia e Uzbequistão entraram para o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), expandindo o quadro de membros do credor multilateral comumente conhecido como Banco do BRICS, anunciou nesse sábado a presidente da instituição, Dilma Rousseff.
O anúncio foi feito na coletiva de imprensa realizada após a 10ª reunião do Conselho Diretor do NDB, antes da 17ª edição da Cúpula do BRICS, programada para domingo e segunda-feira.
O Conselho de Governadores do banco aprovou a adesão dos dois países, elevando o total de membros para 11.
Os membros atuais incluem Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito, Argélia, Colômbia e Uzbequistão.
"Temos vários outros países sob observação e revisão, e eles podem entrar para o banco no futuro", disse Rousseff, acrescentando que as negociações continuam confidenciais, conforme decisão do conselho.
Observando que a missão do banco é atender o Sul Global, ela afirmou que o NDB visa financiar inovação, ciência e tecnologia para ajudar os países do BRICS a atender às demandas da Quarta Revolução Industrial.
Ressaltando que o NDB respeita a soberania e as prioridades de desenvolvimento dos países membros e não impõe projetos ou condições de empréstimo, Rousseff disse: "Um dos nossos principais diferenciais é que todos os membros são iguais e todas as vozes são ouvidas".
O banco é uma instituição do século 21, com base na solidariedade, na equidade e no respeito à soberania nacional, acrescentou ela.
Criado em 2015 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o NDB é um banco multilateral de desenvolvimento que visa mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável no BRICS e em outras economias de mercados emergentes e países em desenvolvimento.
Com sede em Shanghai, o NDB aprovou mais de 120 projetos de investimento, totalizando 40 bilhões de dólares americanos e abrangendo diversas áreas-chave, incluindo energia limpa e eficiência energética, infraestrutura de transporte, proteção ambiental, abastecimento de água e saneamento, infraestrutura social e infraestrutura digital.
Dilma
Rousseff, ex-presidente do Brasil e presidente do Novo Banco de
Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), discursa na 10ª Reunião Anual
do NDB, no Rio de Janeiro, Brasil, no dia 4 de julho de 2025. (Foto por
Cláudia Martini/Xinhua)
Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) e ex-presidente do Brasil, participa de coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, Brasil, no dia 5 de julho de 2025. Observando que a missão do banco é atender o Sul Global, Rousseff afirmou que o NDB visa financiar inovação, ciência e tecnologia para ajudar os países do BRICS a atender às demandas da Quarta Revolução Industrial. (Foto por Cláudia Martini/Xinhua)
Fonte: https://portuguese.news.cn/20250708/dce9c2d47a5143cfa444122caeb10571/c.html
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