247 - O governo Trump está exigindo que o futuro governo Bolsonaro ajoelhe-se diante dos Estados Unidos, afaste-se da China, abra-se à economia americana e participe ativamente do cerco à Venezuela (leia aqui). A ordem para submissão completa tem sido transmitida por diversos canais e aparentemente será atendida pelo governo de extrema-direita. Uma sondagem realizada pela TV 247 nesta quinta (22) indicou que 84%¨dos ouvidos (2.500 pessoas até 15h) consideram a adesão de Bolsonaro aos EUA um erro para o Brasil.
Na próxima semana estará no Brasil John Bolton, assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, da ala "dura" do governo Trump. Ele estará com Bolsonaro no próximo dia 29 para estabelecer uma pauta comum com o futuro presidente de extrema-direita contra a Venezuela, Cuba, Nicarágua e China.
Para metade dos ouvidos na pesquisa da TV 247, o Brasil deveria manter uma posição equidistante no confronto entre as potência EUA e China e preserva a política externa independente que marca o país há década. Para 34%, o Brasil deveria aproximar-se da China; apenas 16% apoiam a ideia de uma aproximação com os Estados Unidos.
Para Diogo Mota, que participou da sondagem. a equidistância do Brasil deve ser a política oficial, "considerando as suas particularidades em benefício da soberania nacional e aprofundar nossas relações com nossos irmãos latino- americanos e africanos".
Segundo João Soares, "a relação Brasil /China é bem mais vantajosa do ponto de vista ECONÔMICO e cultura também por que ... os chineses são um POVO MILENAR que passou por muitas DIFICULDADES e VENCEU todas! Um povo muito SÁBIO e RESISTENTE que tem muito a ensinar ao POVO brasileiro!"
De acordo com Lincoln Barros de Campos, que defende uma aproximação com o governo chinês, "a China é o presente e o futuro. Os EUA são o império decadente..."
Virgílio Manuel pensa que deve ser preservada uma relação equidistante: "O Brasil deve ser uma nação livre e soberana, para se tornar uma potência mundial!"
Everaldo Rosa Batista defendeu uma aproximação maior com os EUA com um argumento curioso: "Prefiro andar com um amigo rico".
Nenhum comentário:
Postar um comentário