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terça-feira, 30 de dezembro de 2025

BOQUIABERTO: GUILHERME BOULOS VAI ALÉM E FAZ ANÁLISE PODEROSA SOBRE LULA...

Grifo meu: Esta entrevista vale a pena assistir esta entrevista.

Brasil247: Banco Master: ação do TCU visa evitar delação de Vorcaro

 

Processo sigiloso que apura conduta do Banco Central pode ser usado para enfraquecer investigações e blindar políticos ligados ao ex-banqueiro

Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master (Foto: Divulgação)

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247 – Um processo mantido sob sigilo no TCU (Tribunal de Contas da União) tornou-se, nos bastidores de Brasília, um elemento central na disputa em torno do caso Banco Master e pode acabar funcionando como instrumento para reduzir o risco de uma futura delação premiada do ex-banqueiro Daniel Vorcaro. O procedimento, relatado pelo ministro Jhonatan de Jesus, apura falhas e omissões do Banco Central na condução do processo que culminou na liquidação do Master, decretada em novembro passado.

A movimentação foi revelada em reportagem da Folha de S.Paulo, que ouviu ministros e técnicos do tribunal, além de pessoas envolvidas no caso, sob condição de anonimato. Segundo os relatos, a estratégia em curso teria duas camadas: de um lado, questionar no TCU a legalidade e a consistência do procedimento administrativo do Banco Central; de outro, usar esse questionamento para enfraquecer a continuidade de um eventual processo criminal. Nesse cenário, a possibilidade de delação de Vorcaro, temida por figuras influentes com vínculos com o ex-banqueiro, ficaria mais distante.

Sigilo e disputa interna sobre o alcance do tribunal

Integrantes do TCU avaliam que a corte tem respaldo legal para investigar a atuação do Banco Central, mas há forte divergência interna sobre até onde o tribunal pode ir, especialmente no ponto mais controverso: a possibilidade de interferir no ato que liquidou o Banco Master. A visão técnica predominante é que o TCU pode realizar uma análise de “segunda ordem”, ou seja, verificar se o regulador agiu dentro de suas competências e se sua decisão atende a critérios como razoabilidade e proporcionalidade.

Nesse tipo de análise, não caberia ao TCU substituir o Banco Central na avaliação prudencial sobre qual seria a melhor decisão regulatória para o sistema financeiro. Ainda assim, a apuração pode produzir um efeito político e jurídico relevante, especialmente se apontar falhas no procedimento do BC — o que, para a defesa de Vorcaro, serviria como argumento para questionar a validade de atos administrativos e tentar impedir que eles sustentem medidas criminais.

O foco da defesa: anular o processo do BC, não necessariamente a liquidação

Relatos colhidos pela reportagem indicam que a prioridade da defesa do ex-banqueiro, neste momento, é buscar no TCU a nulidade do processo conduzido pelo Banco Central no caso Master — e não, obrigatoriamente, reverter a liquidação em si. A lógica seria simples: mesmo sem derrubar formalmente a liquidação, uma decisão que reconheça irregularidades na tramitação do caso no BC poderia abrir margem para enfraquecer as decisões da autarquia e sustentar que o processo criminal não deveria prosseguir.

É nesse ponto que o caso ganha uma dimensão ainda mais explosiva: segundo fontes ouvidas, afastar o risco de uma futura delação de Vorcaro seria um dos objetivos indiretos da estratégia. A eventual colaboração premiada do ex-banqueiro é vista como ameaça por políticos e autoridades que mantinham ligação com ele.

Pressões políticas sobre o relator e o perfil de Jhonatan de Jesus

O processo é relatado pelo ministro Jhonatan de Jesus, que chegou ao TCU em 2023 por indicação do centrão e é descrito por integrantes do tribunal como um ministro mais político do que técnico. Vorcaro, por sua vez, construiu nos últimos anos uma relação próxima com lideranças desse mesmo campo político, o que, segundo pessoas envolvidas no caso e colegas do TCU, teria ampliado a pressão sobre o relator.

Jhonatan foi deputado federal por Roraima e líder do Republicanos na Câmara — partido do deputado Hugo Motta (PB). Sua indicação ao tribunal, segundo a reportagem, resultou do acordo político firmado na reeleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara: o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), não disputou o cargo, e o partido foi contemplado com uma vaga no TCU.

Procurada, a assessoria do tribunal informou à Folha que o ministro não costuma falar com a imprensa. A defesa de Vorcaro também foi contatada, mas não respondeu.

Bastidores do julgamento e avaliação de votos no plenário

Apesar da polêmica sobre o alcance do poder do TCU para interferir no caso, a avaliação de ministros considerados mais influentes é que hoje não há votos suficientes para aprovar uma reversão da liquidação do Banco Master. Esse entendimento, porém, não se estenderia automaticamente a uma eventual responsabilização do Banco Central e de integrantes da autarquia, campo em que a corte de contas poderia avançar com maior segurança jurídica.

Um ministro do TCU, ouvido pela reportagem, lembrou que o tribunal já condenou dirigentes do Banco Central em episódios anteriores. O caso citado envolve a mudança do sistema cambial em 1999, quando foram condenados o então presidente do BC Francisco Lopes e os ex-diretores Demósthenes Madureira de Pinho Neto e Cláudio Mauch, além do banco FonteCindam.

Banco Central entrega documentos e julgamento deve ficar para janeiro

O caso teve novo avanço nesta segunda-feira (29), quando o Banco Central encaminhou documentação com esclarecimentos solicitados pelo relator. A resposta foi juntada aos autos e agora será analisada pela unidade técnica responsável pela fiscalização do sistema bancário. Depois dessa etapa, o processo sobe ao gabinete de Jhonatan de Jesus para exame.

Se o relator decidir conceder uma medida cautelar — decisão urgente e provisória —, a tendência é que o caso só seja levado ao plenário após o recesso de fim de ano. Segundo a reportagem, essa foi a sinalização transmitida pelo presidente do TCU, ministro Vital do Rego, a interlocutores na própria segunda-feira (29). A expectativa é de que eventual julgamento ocorra apenas em meados de janeiro.

Acusação bilionária e ofensiva jurídica de Vorcaro

Daniel Vorcaro é acusado de fraude de R$ 12,2 bilhões contra o sistema financeiro e contratou um grupo poderoso de advogados. Segundo a reportagem, a defesa tem abastecido o TCU com informações e sustenta que o Banco Central estaria usando o liquidante do Master como canal para obter dados internos da instituição e responder aos questionamentos feitos pelo tribunal.

Enquanto o caso se arrasta sob sigilo, o processo no TCU vai se consolidando como um ativo estratégico. Se a corte reconhecer falhas relevantes na atuação do Banco Central, isso pode não apenas colocar em xeque parte da condução do caso Master, como também fornecer munição para frear desdobramentos criminais. Em Brasília, onde política e sistema de Justiça frequentemente se misturam, o temor que ronda o episódio permanece: a hipótese de uma delação premiada de Vorcaro, com potencial de atingir figuras influentes, ainda é uma sombra que muitos preferem afastar antes que ganhe forma.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/banco-master-acao-do-tcu-visa-evitar-delacao-de-vorcaro

domingo, 28 de dezembro de 2025

Brasil247: Lula 3 fecha terceiro ano de mudanças históricas contra injustiças seculares

 

Brasília (DF) - 18/12/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá entrevista coletiva durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto

Brasília (DF) - 18/12/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá entrevista coletiva durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto

A injeção de R$ 28 bilhões na economia a partir da isenção do IR é o ponto de partida promissor para que 2026 continue o ciclo virtuoso de desenvolvimento

Ao encerrar o ano de 2025, o Brasil se vê diante de um cenário transformador que desautoriza qualquer ceticismo sobre a possibilidade de se governar para a maioria, mesmo sem uma maioria automática no Congresso Nacional.

A vitória mais tangível e imediata para as famílias foi o combate ao custo de vida. O compromisso assumido no início do ano de tornar a cesta básica mais acessível saiu do discurso e entrou na prática, com pesquisas oficiais registrando quedas significativas no preço dos alimentos em 22 das 27 capitais do país. Itens essenciais como o tomate, o arroz e a batata tiveram reduções expressivas, aliviando diretamente o orçamento doméstico e confirmando que políticas públicas direcionadas para a segurança alimentar geram resultados concretos. Essa vitória interna foi complementada por uma conquista na esfera internacional, com o presidente Lula demonstrando liderança ao conduzir pessoalmente o diálogo que neutralizou a ameaça do chamado "tarifaço" estadunidense. Sua atuação direta resultou não apenas na remoção de tarifas punitivas sobre produtos brasileiros, como o café e a carne, mas também na abertura de um canal diplomático que vem sendo utilizado para discutir outras barreiras, incluindo as sanções da Lei Magnitsky.

Contudo, a conquista que verdadeiramente marca um ponto de inflexão histórica é a sanção da lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até cinco mil reais por mês e concede descontos para rendas de até R$ 7.350. Mais do que um simples ajuste técnico, esta medida abre caminho para corrigir, afinal, uma distorção secular da injustiça tributária brasileira, que por décadas sobrecarregou o trabalho assalariado e poupou grandes fortunas. O impacto é profundo: cerca de 15 milhões de brasileiros serão beneficiados, com 10 milhões deixando de pagar o tributo completamente. Para uma pessoa que recebe R$ 4.800, por exemplo, a economia anual será de quase R$ 4 mil, um alívio que equivale a um décimo quarto salário.

É fundamental ressaltar que essa e outras conquistas monumentais não foram fruto de uma conjuntura política fácil, mas de uma construção pacientemente articulada, com avanços e atrasos, pela liderança do Planalto e da Fazenda em meio a um Congresso inicialmente indiferente ou oposto a ela. A proposta do Imposto de Renda, enviada pelo governo ao Congresso em março, foi aprovada por unanimidade tanto na Câmara quanto no Senado. Para esse consenso amplo, colaborou a iminência do ano eleitoral. O desfecho demonstrou a capacidade de diálogo do governo e a força de uma ideia cuja justiça é evidente: a de que os 140 mil contribuintes que ganham acima de R$ 600 mil anuais devem contribuir com uma alíquota mínima para que milhões de trabalhadores possam ter mais dignidade. A medida é fiscalmente responsável, pois a compensação virá dessas rendas mais altas, sem prejudicar os serviços públicos ou a saúde das contas do governo.

O avanço na justiça tributária é a peça-chave de um projeto maior e bem-sucedido de redistribuição de renda e combate às desigualdades, que se desdobra também em ações concretas de segurança e infraestrutura. No campo da segurança pública, a histórica Operação Carbono Oculto, considerada a maior já deflagrada no país contra o crime organizado, desmantelou um esquema bilionário do PCC que movimentava cerca de R$ 52 bilhões e sonegava impostos estimados em R$ 8,67 bilhões entre 2020 e 2024. Foi a primeira vez em que o alvo das autoridades atacou os financiadores e operadores do crime na Faria Lima, ou seja, no sistema bancário, o chamado andar de cima, que canaliza e esquenta os recursos do crime organizado, principalmente o tráfico.

O sucesso dessa operação integrada, que envolveu múltiplas forças policiais e agências federais sem registrar mortes, serviu de modelo e impulso para uma reforma estrutural: a PEC da Segurança Pública. Inspirada no modelo do SUS, a proposta visa constitucionalizar um sistema único que padronize informações e garanta financiamento estável para o combate ao crime em todo o país, tendo sua admissibilidade já aprovada na Câmara dos Deputados.

Paralelamente, o governo deu continuidade a obras fundamentais para o desenvolvimento nacional, com destaque para o Projeto de Integração do Rio São Francisco. Em 2025, foram investidos R$ 2 bilhões nessa que é a maior obra de infraestrutura hídrica do mundo, beneficiando diretamente 12 milhões de pessoas no Nordeste e garantindo segurança hídrica para populações historicamente castigadas pela seca. A entrega de adutoras, barragens e sistemas de dessalinização mostra um compromisso concreto com o futuro da região.

Portanto, ao revisitar os compromissos do início de 2025, fica claro que o ano se encerra com um saldo positivo e transformador. A promessa de atacar o custo de vida foi cumprida com a queda dos preços dos alimentos e a bem-sucedida diplomacia comercial. A promessa de promover justiça tributária foi cumprida com uma reforma no Imposto de Renda que prioriza quem mais precisa. A promessa de um Estado mais seguro e integrado avança com a PEC da Segurança e a luta implacável contra o crime organizado. E, acima de tudo, a promessa de governar para todos, com preferência pelos mais necessitados, foi validada por resultados concretos que estão mudando a vida das pessoas. Em um contexto político desafiador, o governo mostrou que é possível construir amplos consensos em torno de pautas que elevam o patamar civilizatório do país. A injeção de R$ 28 bilhões na economia a partir da isenção do IR, dinheiro que circulará no comércio, na indústria e no serviço, é o ponto de partida promissor para que 2026 continue este ciclo virtuoso de desenvolvimento com distribuição de renda, segurança e infraestrutura. O caminho traçado está correto e os frutos, agora visíveis, animam o movimento de reeleição do presidente Lula para um quarto mandato.

O ano que está por começar será crucial para as entregas de obras e programas que estão em andamento em inúmeras áreas. O Novo PAC entregará infraestruturas ainda maiores que o original. O Mais Médicos Especialidades reduzirá acúmulos de décadas nas demandas de saúde dos brasileiros. O ímpeto se repete também na educação, na proteção ao meio ambiente, sempre com foco no benefício palpável aos mais pobres. A conclusão virtuosa dessas entregas merece atenção detalhada. Ela deve estar integrada ao acompanhamento minucioso de todas as promessas feitas no início como marca de uma gestão racional e responsável dos recursos da sociedade.

Da percepção dessas conquistas vem também, ao final deste ano, a melhora da aprovação do governo e a liderança do presidente Lula em todos os cenários das pesquisas de intenção de voto para 2026. Por todas as razões, será o ano mais difícil, quando o planejamento e o trabalho acumulado terão que se materializar como benefício aos olhos de todos.

Fonte:  

Brasil247: Governo Lula adota jornada 5x2 para trabalhadores do Planalto

 

Mudança ocorre em meio à articulação do campo progressista para transformar o fim da escala 6x1em pauta central nas eleições de 2026

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Otávio Rosso avatar
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247 - O governo federal anunciou nesta terça-feira (23) a adoção da escala de trabalho 5x2 para os funcionários terceirizados que atuam no Palácio do Planalto. A medida garante folgas aos sábados e domingos para trabalhadores das áreas de limpeza, copa e jardinagem e insere a Presidência da República no centro do debate nacional sobre o fim da escala 6x1, tema que vem ganhando força no campo progressista.

Houve um acordo com as empresas terceirizadas responsáveis pelos serviços no Planalto para assegurar dois dias consecutivos de descanso semanal. A notícia foi originalmente publicada pelo portal Terra, que destacou o caráter político da decisão em um momento de crescente mobilização em torno da pauta trabalhista.

No vídeo divulgado no Instagram, o governo enfatiza o impacto da mudança na rotina dos trabalhadores. “O sábado agora é dia de descanso, de casa, de aproveitar a vida e a família. Essa comemoração ainda não é de todo o Brasil. Mas pode e tem que ser em breve”, diz a narração exibida na publicação oficial.

A discussão sobre o fim da escala 6x1 começou a ganhar visibilidade nacional a partir de iniciativas do PSOL. Um dos principais impulsionadores do tema foi Rick Azevedo, eleito vereador no Rio de Janeiro com a defesa da mudança como eixo central de sua campanha. Em 2024, a proposta passou a contar também com o apoio da deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP), ampliando o alcance do debate no Congresso Nacional.

Embora tenha incorporado a pauta em um momento posterior, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) refuta a avaliação de que tenha chegado atrasado à discussão. No início deste mês, o Senado Federal aprovou a admissibilidade de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata diretamente da reorganização da jornada de trabalho no país.

O texto da PEC prevê a redução da carga horária semanal de 44 para 36 horas, estabelece o limite máximo de oito horas diárias e autoriza a organização do trabalho em até cinco dias por semana, sem redução salarial. A adoção da escala 5x2 para terceirizados do Planalto passa, assim, a ser apresentada como um exemplo prático dentro de um debate mais amplo sobre direitos trabalhistas e qualidade de vida no Brasil.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/governo-lula-adota-jornada-5x2-para-trabalhadores-do-planalto

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

24/12 | 🔴 Pronunciamento | Presidente Lula fala em rede nacional na vésp...

Brasil247: Folha ataca todas as instituições em seu editorial e diz que “poderosos se protegem”

 

Jornal afirma que pacto de autoproteção alimenta a impunidade e faz a corrupção se espalhar por Executivo, Legislativo e Judiciário

Folha ataca todas as instituições em seu editorial e diz que “poderosos se protegem” (Foto: divulgação)

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247 – Em um editorial publicado nesta quarta-feira, a Folha de S.Paulo adotou um tom agressivo contra praticamente todas as instituições da República e afirmou que “poderosos se protegem, e corrupção se alastra”. O texto apresenta uma sequência de episódios recentes envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e o governo federal, defendendo que o país vive um ambiente de impunidade que, segundo o jornal, favorece o avanço da corrupção.

O editorial reúne casos que, na avaliação do jornal, formariam uma “redoma indevassável de impunidade”. O texto cita, por exemplo, a informação de que a mulher do ministro Alexandre de Moraes teria mantido um contrato de R$ 129 milhões com um banco descrito pelo editorial como “delinquente”. A Folha menciona ainda que O Globo noticiou que Moraes teria conversado com o Banco Central sobre temas de interesse da instituição financeira — e, portanto, de sua esposa. O ministro, segundo o próprio editorial, nega qualquer irregularidade.

O jornal também menciona o ministro Dias Toffoli, afirmando que ele teria viajado em jato com o advogado de um diretor do mesmo banco para assistir a um jogo de futebol no Peru. Na sequência, diz o texto, Toffoli “assumiu e pôs sob sigilo o caso” envolvendo uma suposta fraude de R$ 50 bilhões, descrita pela Folha como “provavelmente a mais custosa da história do sistema financeiro nacional”.

Ainda no Judiciário, a Folha afirma que, com a anistia decretada por Toffoli sobre confissões de suborno de empresas investigadas pela Lava Jato, foram derrubadas ações em que o Ministério Público cobrava mais de R$ 17 bilhões em multas. Para o jornal, o objetivo de combater abusos da Lava Jato teria produzido um efeito perverso: “um estímulo à corrupção com uma redoma indevassável de impunidade”.

A artilharia do editorial não se limita ao STF. No Congresso, a Folha cita o caso do líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante, dizendo que ele teve “uma pilha de dinheiro vivo apreendida pela polícia”. O jornal também ataca o uso das emendas parlamentares, afirmando que a “catarata de recursos do contribuinte que jorra pelas emendas parlamentares dá ensejo a desmandos aos borbotões”, sugerindo que o mecanismo tem alimentado irregularidades e práticas patrimonialistas.

No Executivo, o editorial afirma que “quadrilhas se aboletaram no INSS para saquear aposentados sob as barbas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”. O texto destaca ainda que os nomes de “um irmão e de um filho do mandatário” teriam circulado nas investigações do escândalo, sugerindo que o episódio alcançou o entorno familiar do presidente.

O jornal menciona também o Rio de Janeiro, apontando “indícios crescentes da infiltração do crime organizado na política e nas instituições”. A avaliação do editorial é de que esses fatos, somados, demonstram que “em todos esses fatos recentes, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, está à espreita a corrupção”.

Ao final, a Folha sustenta que a ruptura desse “pacto da impunidade” seria necessária e que prejudicaria apenas “os corruptos”, prestando “um serviço urgente ao cidadão”. O editorial cobra que o procurador-geral da República — elogiado pela Folha por denúncias contra quem conspirou contra a democracia — não seja “menos enérgico quando atos e relações de ministros do Supremo Tribunal merecerem inquéritos”.

Suposto vale-tudo

O texto também defende que o Congresso poderá exercer seu papel constitucional no julgamento de altas autoridades “desde que se livre do corporativismo” que, segundo o jornal, busca “a imunidade e a opacidade no manejo rapace do Orçamento”. E completa com um alerta político dirigido ao governo: “Que não haja complacência com petistas e cupinchas de Lula pelo fato de amigos do presidente comandarem a Polícia Federal e vestirem togas no Supremo”.

Com isso, o editorial da Folha tenta construir a tese de que o combate aos excessos da Lava Jato — uma bandeira que ganhou força nos últimos anos — teria sido instrumentalizado para produzir um ambiente ainda mais permissivo à corrupção, unindo adversários em um “vale-tudo” que envolveria “petistas, bolsonaristas, centrão e elites das autoridades”. Na prática, o jornal apresenta um diagnóstico de crise institucional generalizada e cobra ações duras e simétricas, sem distinção de campos políticos ou esferas de poder.

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Fonte: https://www.brasil247.com/midia/folha-ataca-todas-as-instituicoes-em-seu-editorial-e-diz-que-poderosos-se-protegem

Brasil247: Brasil acusa EUA de violar Carta da ONU e pede fim do bloqueio à Venezuela

 

Posição foi apresentada pelo embaixador Sérgio Danese, que defendeu diálogo e multilateralismo

Reunião do Conselho de Segurança da ONU (Foto: REUTERS/Stephani Spindel)
José Reinaldo avatar
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247 - O governo brasileiro afirmou que a mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe e o bloqueio naval imposto contra a Venezuela configuram violações à Carta das Nações Unidas e precisam ser interrompidos de forma imediata. A posição foi apresentada durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada a pedido de Caracas, em meio ao aumento das tensões entre Washington e o governo venezuelano.

Segundo o Brasil, o uso de força militar e de medidas coercitivas unilaterais não encontra respaldo no direito internacional e ameaça a estabilidade regional, especialmente em uma área historicamente comprometida com a solução pacífica de controvérsias. A manifestação brasileira ocorreu em um contexto de crescente preocupação internacional com os desdobramentos da presença militar norte-americana nas proximidades da Venezuela, informa a CNN.

Durante o encontro, o embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, foi enfático ao criticar as ações dos Estados Unidos. “A força militar reunida e mantida pelos Estados Unidos nas proximidades da Venezuela e o bloqueio naval recentemente anunciado constituem violações da Carta das Nações Unidas. Portanto, devem cessar imediata e incondicionalmente em favor da utilização dos instrumentos políticos e jurídicos amplamente disponíveis”, declarou o diplomata brasileiro.Danese também ressaltou a disposição do Brasil em atuar como facilitador do diálogo entre as partes, desde que haja consentimento mútuo. “O Brasil convida ambos os países a um diálogo genuíno, conduzido de boa-fé e sem coerção. Como o presidente Lula já declarou publicamente, seu governo estará preparado para colaborar, se necessário e com o consentimento mútuo dos Estados Unidos e da Venezuela. O Brasil também estará preparado para apoiar quaisquer esforços do secretário-geral nessa mesma direção”, afirmou.Ao reforçar a posição histórica da diplomacia brasileira, o embaixador destacou o compromisso com o multilateralismo e com a resolução pacífica de conflitos. “Medidas coercitivas unilaterais não têm fundamento na Carta das Nações Unidas e, muito menos, podem ser implementadas por meio do uso ou da ameaça da força”, disse. Em seguida, acrescentou: “Soluções baseadas na força são totalmente contrárias às melhores tradições e ao firme, universal e irreversível compromisso com a paz assumido pela América Latina e pelo Caribe. Somos, e desejamos permanecer, uma região de paz, respeitosa do direito internacional e das boas relações entre os países vizinhos”.

O posicionamento do Brasil na ONU reforça a defesa do direito internacional, da soberania dos Estados e da busca por soluções diplomáticas, em um momento de crescente instabilidade no cenário geopolítico regional.

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Fonte: https://www.brasil247.com/americalatina/brasil-acusa-eua-de-violar-carta-da-onu-e-pede-fim-do-bloqueio-a-venezuela

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Brasil247: Lula concede indulto de Natal sem beneficiar golpistas do 8 de janeiro nem condenados por crimes hediondos

 

O indulto natalino é um benefício tradicional concedido anualmente pelo presidente da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Laís Gouveia avatar
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto do indulto de Natal de 2025, publicado na madrugada desta terça-feira (23) no Diário Oficial da União. A informação foi divulgada inicialmente pela CNN Brasil, que detalhou os critérios, restrições e grupos excluídos da medida.

De acordo com a reportagem da CNN, o decreto deste ano adota um desenho mais restritivo e deixa de fora condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, além de réus que firmaram acordos de colaboração premiada e pessoas condenadas por crimes violentos, terrorismo e infrações classificadas como hediondas.

O indulto natalino é um benefício tradicional concedido anualmente pelo presidente da República. Ele extingue a pena de determinados grupos de presos que atendam a critérios objetivos – como tipo de crime, tempo de cumprimento de pena, idade ou condição de saúde. Nesta edição, o texto segue recomendações do Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penais (CNPCP), cuja diretriz é evitar perdões a crimes que atentem contra o Estado Democrático de Direito e a integridade de mulheres.

Grupos excluídos

Entre os grupos impedidos de receber o indulto estão:

  •  Condenados por crimes hediondos ou equiparados, como tortura, terrorismo e racismo;
  •  Autores de crimes de violência contra a mulher, incluindo feminicídio e perseguição (stalking);
  •  Pessoas vinculadas a tráfico de drogas, organizações criminosas ou facções;
  •  Réus que firmaram colaboração premiada;
  •  Quem cumpre pena em presídios de segurança máxima;
  •  Condenados por corrupção — peculato, concussão e corrupção ativa ou passiva — quando a pena ultrapassa quatro anos.

Também ficam de fora os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, enquadrados em crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Quem pode ser beneficiado

O decreto estabelece regras diferenciadas conforme o tipo de crime e o tempo de pena já cumprido. Para condenações de até oito anos por crimes sem violência ou grave ameaça, o benefício pode ser concedido após:

  •  Cumprimento de 1/5 da pena, para não reincidentes;
  •  Cumprimento de 1/3 da pena, para reincidentes.

Para penas de até quatro anos, inclusive em crimes cometidos com violência, o indulto pode ser aplicado após:

  •  1/3 da pena, se não reincidente;
  •  Metade da pena, se reincidente.

Critérios humanitários

O decreto também contempla presos que enfrentam condições severas de saúde ou deficiência adquirida após o crime, como:

  •  Paraplegia, cegueira ou deficiências físicas graves;
  •  Doenças crônicas em estágio avançado que exigem tratamento não disponível no sistema prisional;
  •  Pessoas com HIV em estágio terminal;
  •  Pessoas diagnosticadas com autismo severo (TEA grau 3).

O texto presume incapacidade estrutural do sistema penitenciário de fornecer tratamento adequado a casos de câncer em estágio IV, insuficiência renal aguda, esclerose múltipla e outras doenças graves, permitindo análise mais célere dos pedidos.

A decisão de Lula mantém a tradição do indulto, mas reforça critérios de exclusão considerados rígidos. A medida, que costuma gerar debates jurídicos e políticos no fim de cada ano, ainda deverá ser analisada por tribunais e defensores públicos à medida que pedidos individuais começarem a chegar ao Judiciário.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/lula-concede-indulto-de-natal-sem-beneficiar-golpistas-do-8j-nem-condenados-por-crimes-hediondos

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

XINHUA: Brasil instalará microrreatores nucleares em todo o país para abastecer com energia

 

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Rio de Janeiro, 19 dez (Xinhua) -- O Brasil instalará microrreatores nucleares em pequenas cidades, empresas e projetos estratégicos para abastecê-los com energia, em um projeto inovador para o país que prevê que as primeiras unidades estejam prontas para operar em 2033, anunciou hoje o governo.

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), aproximadamente 68% dos municípios brasileiros têm potencial para receber energia nuclear por meio de microrreatores, o que poderia impactar a vida de cerca de 30 milhões de pessoas. Além de centros urbanos com menos de 20.000 habitantes, a tecnologia também pode ser utilizada por data centers, plataformas de petróleo offshore, bases militares e diversos setores industriais.

O projeto prevê a construção de uma unidade crítica no Instituto de Engenharia Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) no Rio de Janeiro, que abrigará o primeiro microrreator nuclear do país. O processo de lançamento do projeto, que reúne 13 parceiros institucionais, teve início em 15 de dezembro.

A iniciativa conta com um financiamento total de 50 milhões de reais (aproximadamente US$ 9,1 milhões), dos quais 30 milhões de reais (aproximadamente US$ 5,5 milhões) provêm do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Agência de Financiamento de Estudos e Projetos (Finep). O projeto também envolve parceiros do setor privado, agências de apoio e desenvolvimento, instituições científicas, universidades e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Segundo o CNEN, os microreatores nucleares se caracterizam pelo tamanho compacto, o que permite seu transporte para regiões de difícil acesso, como comunidades ribeirinhas ou áreas de selva. Essa característica amplia o alcance da geração de energia elétrica em áreas isoladas do país.

A unidade crítica operará em um nível de potência muito baixo, da ordem de 100 watts, suficiente para sustentar a reação nuclear em cadeia de forma controlada. Uma vez obtida a licença de construção, a expectativa é que o primeiro microrreator entre em operação no Brasil até 2033.

O Secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Inácio Arruda, enfatizou que o projeto reflete o compromisso do governo brasileiro com a ciência e a inovação, especialmente no setor energético, com potencial para gerar amplos benefícios para o país.

Por sua vez, o diretor do Instituto de Engenharia Nuclear, Cristóvão Araripe, observou que a iniciativa contribui para o enfrentamento de desafios globais como a descarbonização, a transição energética e o desenvolvimento sustentável, por se tratar de uma fonte de energia que não emite gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa.

Do setor privado, Adolfo Braid, CEO da Terminus P&D em Energia, afirmou que o Brasil possui capacidade científica e tecnológica para projetar, fabricar e operar microrreatores nucleares, ressaltando que seu domínio do ciclo do combustível e a experiência acumulada no setor se traduzem em benefícios diretos para a população. 

Fonte:  https://portuguese.news.cn/20251220/7b11ca001fc64d0988e10ef42b9ceeb9/c.html

XINHUA: Investimento estrangeiro direto no Brasil atinge maior nível desde 2012

 

portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 19 dez (Xinhua) -- O investimento estrangeiro direto no Brasil atingiu US$ 84,2 bilhões entre janeiro e novembro, um aumento de 13,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central.

A autoridade monetária acrescentou que este é o terceiro maior fluxo líquido de investimento no Brasil para o período, superado apenas por 2012 (US$ 87,5 bilhões) e 2011 (US$ 94,9 bilhões). A série histórica começou em 1995.

Em novembro, o saldo foi de US$ 9,8 bilhões, comparado a US$ 5,7 bilhões no mesmo mês de 2024, representando um aumento de 73,4% no período.

Nos últimos 12 meses, o investimento direto totalizou US$ 84,3 bilhões, equivalente a 3,76% do PIB, em comparação com US$ 71,9 bilhões (3,25% do PIB) no período encerrado em novembro de 2024.

Enquanto as contas externas do Brasil registraram um déficit de 3,47% do Produto Interno Bruto (PIB) nos 12 meses encerrados em novembro, equivalente a US$ 77,7 bilhões, informou o Banco Central (BC).

Em novembro, as contas externas apresentaram um saldo negativo de US$ 4,9 bilhões, em comparação com um déficit de US$ 4,4 bilhões no mesmo mês do ano anterior.

A conta corrente compreende a balança comercial, a conta de serviços e rendimentos e as transferências unilaterais, que são fundos enviados por brasileiros residentes no exterior.

Quando um país apresenta saldo negativo em conta corrente, ele deve cobrir o déficit com investimento estrangeiro ou empréstimos, e a melhor forma de financiar isso é por meio do investimento estrangeiro direto.

Graças ao forte desempenho do investimento estrangeiro no país, o déficit em conta corrente foi financiado em grande parte por meio desse mecanismo. Fim

O Banco Central também informou que as reservas internacionais totalizaram US$ 360,6 bilhões em novembro de 2025, um aumento de US$ 3,5 bilhões em relação ao mês anterior. 

Fonte:  https://portuguese.news.cn/20251220/93d4a7529a0f475b814512d8afe4389f/c.html

XINHUA: Brasil deve atingir recorde de 9 milhões de turistas internacionais em 2025

 

2025-12-20 17:08:30丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 19 dez (Xinhua) -- O Brasil atingirá um recorde histórico de 9 milhões de turistas internacionais em 2025, um resultado inédito que consolida o país como um dos destinos turísticos mais dinâmicos do mundo e supera em muito os 6,7 milhões de visitantes estrangeiros registrados em 2024, que até então era o melhor resultado da série histórica, informou o Ministério do Turismo nesta sexta-feira.

Segundo dados oficiais, esse desempenho já ultrapassou a meta estabelecida no Plano Nacional de Turismo para 2027, que previa a chegada de 8,1 milhões de turistas internacionais. Autoridades brasileiras indicam que o ritmo de crescimento abre inclusive a possibilidade de alcançar 10 milhões de visitantes estrangeiros em curto prazo.

Em 2025, a Argentina permaneceu como o principal país emissor de turistas para o Brasil. Entre janeiro e novembro, os destinos brasileiros receberam 3,1 milhões de visitantes argentinos, um aumento de 82,1% em comparação com o mesmo período de 2024. O Chile ficou em segundo lugar, com 721.497 chegadas e um aumento de 24,4%, seguido pelos Estados Unidos, com 677.888 chegadas, um aumento de 5,8%.

O Uruguai, com 487.514 turistas e um aumento de 37,2%, e o Paraguai, com 454.327 visitantes, representando um aumento de 14,4% em comparação com os primeiros onze meses de 2024, completam a lista dos principais países de origem.

O forte aumento no número de turistas estrangeiros também se refletiu na receita gerada pelo setor. Entre janeiro e novembro de 2025, os visitantes internacionais contribuíram com US$ 7,17 bilhões para a economia brasileira, segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil. O montante representa um aumento de 8,41% em comparação com o mesmo período do ano passado e se aproxima do total registrado em todo o ano de 2024, que foi de US$ 7,3 bilhões.

As autoridades atribuem o resultado a uma combinação de fatores, incluindo investimentos em infraestrutura turística, expansão da conectividade aérea e uma estratégia ativa de promoção internacional. Por meio do Ministério do Turismo, o governo brasileiro destinou recursos a estados e municípios de todas as regiões, possibilitando a conclusão de mais de 270 projetos de infraestrutura turística.

O crescimento do turismo internacional também teve impactos diretos no mercado de trabalho. Somente em 2025, o setor turístico registrou mais de 1,5 milhão de admissões formais, com um saldo líquido de aproximadamente 90 mil novos empregos, reforçando o papel do turismo como motor de geração descentralizada de empregos e renda.

Internacionalmente, a realização da COP30 contribuiu para projetar a imagem do Brasil como um destino líder em turismo sustentável e de natureza.

Fonte:  https://portuguese.news.cn/20251220/28c0876500c943999afb2cb55657ea22/c.html

Brasil247: Câmara cancela passaportes diplomáticos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem

 Luis Mauro Filho

Decisão atinge também familiares e ocorre após perda de mandatos na Câmara

Deputado federal Eduardo Bolsonaro durante entrevista à Reuters em Washington (Foto: REUTERS/Jessica Koscielniak)

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247 - A Câmara dos Deputados cancelou os passaportes diplomáticos de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem após a perda dos respectivos mandatos parlamentares. A decisão foi comunicada aos ex-deputados por meio de ofícios expedidos pela Segunda Secretaria da Casa, órgão responsável pela emissão de documentos oficiais de viagem.

A medida tem como fundamento um decreto que estabelece as regras para a concessão de passaportes diplomáticos a autoridades brasileiras. De acordo com a norma, apenas deputados e senadores com mandato em vigor têm direito ao documento, o que deixou de ser o caso de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem após a decisão da Mesa Diretora.

Os dois perderam os mandatos na última quinta-feira (18). No caso de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, a cassação ocorreu em razão do acúmulo de faltas às sessões legislativas. Com isso, a Câmara entendeu que não havia mais respaldo legal para a manutenção do benefício diplomático.

Além dos ex-parlamentares, a decisão também alcançou os passaportes diplomáticos emitidos em nome das esposas e filhos de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem. Nos ofícios encaminhados, a Segunda Secretaria informou que o Ministério das Relações Exteriores já foi comunicado sobre o cancelamento, uma vez que cabe ao Itamaraty a emissão formal desses documentos. O órgão também solicitou a devolução dos passaportes.

Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem estão fora do Brasil há meses e residem atualmente nos Estados Unidos. Ramagem deixou o país em setembro, antes da conclusão do julgamento no Supremo Tribunal Federal que o condenou à prisão por envolvimento na trama golpista. Segundo a Polícia Federal, ele utilizou o passaporte diplomático para ingressar em território norte-americano.

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro, conforme registros da Câmara dos Deputados. Em entrevistas concedidas recentemente, ele indicou que também entrou no país utilizando o passaporte diplomático, agora cancelado pela decisão da cúpula da Câmara.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/camara-cancela-passaportes-diplomaticos-de-eduardo-bolsonaro-e-ramagem

Brasil357: O grande rejuvenescimento da China é uma vitória histórica e uma visão de futuro compartilhado, diz editorial do Global Times

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 Xi Jinping reafirma compromisso com a paz global e a justiça em evento de 80 anos da vitória na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa

China comemora Dia da Vitória, 3 de Setembro de 2025 (Foto: Rádio Internacional da China/CGTN/Site em português)

247 - Em um evento grandioso que atraiu a atenção global, a China celebrou no dia 3 de setembro o 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Mundial Antifascista. A celebração, que aconteceu na Praça da Paz Celestial, em Pequim, foi marcada por um importante discurso do presidente chinês, Xi Jinping. O discurso, que reverberou com forças poderosas, enfatizou o compromisso contínuo do país com a paz global e o grande rejuvenescimento da nação, refletindo não apenas o orgulho histórico, mas também uma visão de futuro compartilhado com o resto do mundo, assinala o jornal Global Times em editorial..

O evento foi simbolicamente significativo, com a presença de 61 chefes de Estado e governantes estrangeiros, além de representantes de organizações internacionais. A presença massiva de figuras internacionais destacou o reconhecimento global da importância da China no cenário mundial, reforçando o espírito de solidariedade em defesa da justiça e da paz. O desfile militar, que marcou o primeiro desde o início da nova jornada de modernização chinesa, foi uma afirmação inabalável de que a China continua comprometida com a defesa da paz e da estabilidade mundial.

A vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa, que ocorreu há 80 anos, é lembrada não apenas como um marco fundamental na história da China, mas também como uma vitória pela justiça e pela civilização humana. "A grande vitória da Guerra de Resistência não é apenas um triunfo que diz respeito à sobrevivência da nação chinesa, mas também uma vitória da justiça e da civilização humanas", declarou Xi Jinping durante o evento, destacando que o preço pago foi imensurável, com dezenas de milhões de vidas perdidas. "Devemos permanecer inabaláveis em nossa convicção na justiça, inabaláveis em nosso compromisso com a paz e inabaláveis em nossa confiança na força insuperável do povo", afirmou, dando ênfase à importância de não esquecer o passado enquanto se constrói o futuro.

O presidente Xi também falou sobre a necessidade de seguir um caminho de desenvolvimento pacífico, reiterando que a China continuará a trabalhar ao lado de outros países para garantir que a paz global seja mantida. "Em todos os momentos, devemos defender os valores comuns da humanidade, defender resolutamente a equidade e a justiça internacionais e garantir que a retidão prevaleça", afirmou ele, enfatizando a importância da cooperação internacional. Além disso, ele assegurou que a China continuará a desempenhar um papel crucial na promoção de soluções políticas e na manutenção da ordem mundial pós-guerra.

A comemoração não apenas celebrou a vitória do passado, mas também projetou a China como um guardião da paz global no futuro. Em uma época marcada por mudanças geopolíticas e desafios econômicos, a China se apresenta como um exemplo de compromisso com o desenvolvimento pacífico. O país, que nunca iniciou uma guerra desde a fundação da República Popular da China, continua a promover a estabilidade e o progresso global. "A paz prevalecerá – esta é uma resposta que define uma era", declarou Xi, destacando que, apesar das dificuldades atuais, a China permanece fiel aos princípios de paz e justiça.

O presidente também reforçou a ideia de que o povo chinês é o verdadeiro motor por trás do desenvolvimento da nação. "O povo é o criador da história e a fonte da força para a vitória", afirmou, sublinhando que a força coletiva do povo chinês é o que sustenta o contínuo avanço da nação rumo ao grande rejuvenescimento. "Estamos no caminho certo, apoiados por mais de 1,4 bilhão de pessoas unidas e esforçadas", completou ele, refletindo a confiança do governo chinês no potencial do seu povo.

Ao encerrar seu discurso, Xi Jinping declarou que o grande rejuvenescimento da nação chinesa é "imparável", ressaltando que o futuro da China está intimamente ligado ao futuro da humanidade. "A nobre causa da paz e do desenvolvimento humano triunfará, sem dúvida, se mantivermos uma visão global e nos posicionarmos firmemente ao lado da história e do progresso da civilização humana", concluiu, lançando uma mensagem clara de que a China continua a defender uma comunidade com um futuro compartilhado para todos.

Esta celebração histórica, além de ser um tributo ao sacrifício de milhões de chineses, também simboliza o papel crescente da China no cenário internacional, com um compromisso firme em trabalhar ao lado de outras nações para garantir um futuro mais pacífico e próspero.

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Fonte: https://www.brasil247.com/globaltimes/global-times-crise-na-venezuela-expoe-necessidade-de-responsabilizacao-moral-dos-estados-unidos


Brasil247: Global Times: Crise na Venezuela expõe necessidade de responsabilização moral dos Estados Unidos

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Ações de Washington contra o setor petrolífero venezuelano isolam os EUA e reacendem memória histórica de intervenções na América Latina

Donald Trump e Nicolás Maduro (Foto: Manaure Quintero/Reuters I Piroschka Van De Wouw/Reuters)

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247 – Um editorial do Global Times afirma que a escalada das ações dos Estados Unidos contra a Venezuela exige um acerto de contas com a “responsabilização moral” de Washington e coloca o país em rota de colisão com padrões éticos internacionais. O texto analisa a apreensão de navios petroleiros, o impacto econômico e humanitário das sanções e o isolamento diplomático crescente dos EUA na região.

Segundo o editorial, no dia 20 de dezembro, os Estados Unidos apreenderam um segundo petroleiro de petróleo bruto ao largo da costa venezuelana. No mesmo dia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou que “uma intervenção armada na Venezuela seria uma catástrofe humanitária para o hemisfério e um precedente perigoso para o mundo”. De acordo com o jornal, aliados históricos de Washington, como Reino Unido, França e Holanda, teriam suspendido ou limitado o compartilhamento de informações de inteligência com os EUA sobre a região, sinalizando desconforto com a escalada.

Asfixia econômica e risco social

O Global Times destaca que o petróleo é o eixo central da economia venezuelana, com produção estimada em cerca de 1 milhão de barris por dia. A intensificação do bloqueio norte-americano provocou uma queda abrupta nas exportações, deixando diversos petroleiros carregados de petróleo retidos em águas venezuelanas, incapazes de zarpar.

Para o jornal, essa estratégia representa um “estrangulamento” da base econômica do país, com consequências diretas para a população. O governo venezuelano já indicou estar pronto para declarar estado de emergência diante do que classifica como ameaça de “agressão” por parte dos Estados Unidos, o que, segundo o editorial, aumenta o risco de uma nova crise internacional no Caribe, em um cenário global já marcado pelos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio.

Herança do monroísmo e ressentimento regional

O texto recupera o histórico das relações entre Estados Unidos e América Latina para sustentar que a atual crise não é um episódio isolado. O editorial menciona a Doutrina Monroe e suas consequências, citando guerras, ocupações militares, embargos prolongados, golpes apoiados por Washington e intervenções diretas que, ao longo do século XX, violaram a soberania de países como México, Cuba, Guatemala, Chile e Panamá.

Segundo o Global Times, esse histórico alimentou um ressentimento profundo na região. O jornal afirma que, quanto mais os Estados Unidos reprimem e intervêm, mais se aprofunda a animosidade latino-americana, acelerando o distanciamento político e estratégico entre Washington e seus vizinhos do sul.

Direito ao desenvolvimento e apoio internacional

O editorial sustenta que o direito ao desenvolvimento é inerente a todas as nações e que a Venezuela tem o direito de escolher seu próprio caminho e buscar cooperação mutuamente benéfica com parceiros internacionais. Essa posição, segundo o texto, é amplamente compartilhada pelos países do Sul Global.

Ao solicitar uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU, a Venezuela recebeu apoio de diversos países latino-americanos. O jornal destaca ainda a iniciativa do Brasil de se oferecer como mediador entre Washington e Caracas, como sinal de que a comunidade internacional tende a compreender a posição venezuelana e a rejeitar precedentes que violem o direito internacional, especialmente a possibilidade de apreensão de ativos estrangeiros com base em legislações domésticas dos EUA.

Militarização, rejeição interna e desgaste estratégico

O Global Times lembra que a América Latina e o Caribe foram declarados, em 2014, uma Zona de Paz, e argumenta que qualquer ação militar contra a Venezuela sabotaria esse compromisso regional. O editorial critica o aumento da presença militar norte-americana no sul do Caribe, descrita como “a maior em décadas”, alertando que isso pode gerar recessão econômica, instabilidade política, crises humanitárias e ondas migratórias com efeitos diretos sobre os próprios Estados Unidos.

O texto cita uma pesquisa do instituto Quinnipiac, segundo a qual 63% dos norte-americanos se opõem a uma ação militar contra a Venezuela, enquanto apenas 25% a apoiam. Para o jornal, isso revela uma percepção crescente dentro dos próprios EUA de que intervenções militares tendem a produzir mais problemas do que soluções, corroendo a credibilidade diplomática do país.

Escolha estratégica e lição histórica

Na conclusão, o editorial observa que, no início do século XIX, os Estados Unidos chegaram a apoiar a resistência latino-americana contra o colonialismo europeu, acumulando certo capital simbólico na região. No entanto, à medida que se consolidaram como potência global, tornaram-se, segundo o texto, um fator externo de instabilidade e subdesenvolvimento na América Latina.

O Global Times afirma que Washington enfrenta agora uma escolha estratégica decisiva e cita um princípio recorrente da história: “uma causa justa reúne amplo apoio, enquanto uma causa injusta encontra pouco respaldo”. Para o jornal, apenas relações baseadas em respeito mútuo, igualdade e cooperação podem garantir paz duradoura e desenvolvimento, não apenas para a Venezuela e a América Latina, mas também para o próprio povo norte-americano.

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Fonte: https://www.brasil247.com/globaltimes/global-times-crise-na-venezuela-expoe-necessidade-de-responsabilizacao-moral-dos-estados-unidos

Brasil247: Gleisi critica juros altos e atribui crescimento da dívida pública à política monetária

 Ministra afirma que taxa básica de 15% ao ano pesa mais no endividamento do que gastos do governo e compromete serviços públicos

Ministra-chefe da secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em entrevista com a imprensa (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasi)
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247 - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais e deputada federal Gleisi Hoffmann afirmou que o principal fator por trás do aumento da dívida pública brasileira é a taxa básica de juros elevada, atualmente em 15% ao ano, e não o crescimento das despesas do governo. Segundo ela, a interpretação dominante em parte da cobertura econômica desconsidera o impacto direto da política monetária sobre o endividamento do país.

A declaração foi publicada por Gleisi Hoffmann em seu perfil na rede social X (antigo Twitter). Na mensagem, a ministra questiona a narrativa de que o avanço da dívida estaria ligado ao aumento real das despesas públicas e destaca a diferença entre a inflação e o patamar dos juros praticados no país. “Apontam um crescimento de 5% acima da inflação na despesa, mas querem ignorar que os juros estão 10% mais altos do que a inflação”, escreveu.

 

No mesmo texto, Gleisi sustenta que os juros elevados têm efeitos amplos sobre a economia. Para ela, “esses juros estratosféricos, que encarecem o crédito e limitam o crescimento, é que fazem crescer a dívida pública”. A ministra também ressaltou que o custo do serviço da dívida pressiona diretamente o Orçamento federal.

De acordo com a parlamentar, ao absorver uma parcela significativa dos recursos públicos, o pagamento de juros compromete áreas essenciais da ação do Estado. “Ao sugar recursos do Orçamento, os juros da dívida também comprometem a prestação de serviços públicos, os programas sociais e os investimentos do governo para o desenvolvimento do país”, afirmou.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/gleisi-critica-juros-altos-e-atribui-crescimento-da-divida-publica-a-politica-monetaria

sábado, 20 de dezembro de 2025

Brasil247: Lula reforça combate ao crime transnacional no Mercosul e cobra cooperação regional

 

Presidente defende ação conjunta contra drogas, tráfico de pessoas e violência organizada em meio a novo acordo militar entre EUA e Paraguai

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sessão Plenária da Cúpula de Presidentes e Chefes de Delegação dos Estados Partes do Mercosul e dos Estados Associados. Belmond Hotel Cataratas, Foz do Iguaçu - PR. Foto: Ricardo Stuckert / PR (Foto: Mercosul)

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247 – Durante a 67ª Cúpula do Mercosul, realizada neste sábado (20), em Foz do Iguaçu (PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a necessidade de aprofundar a cooperação regional no enfrentamento ao crime transnacional e à violência organizada. As declarações foram feitas em discurso aos demais chefes de Estado do bloco e foram noticiadas pelo site RT Brasil.

“A segurança pública é um direito do cidadão e um dever do Estado, independentemente de ideologia”, afirmou Lula, ao destacar que o Mercosul tem avançado na coordenação de políticas contra o tráfico de drogas, o tráfico de pessoas e outras modalidades de crime transnacional que atravessam fronteiras nacionais.

O posicionamento do presidente ocorre em um contexto sensível para a segurança regional, marcado pelo novo acordo militar firmado entre os Estados Unidos e o Paraguai. Assinado na última segunda-feira (15), em Washington, o pacto prevê cooperação no combate ao crime organizado e ao narcotráfico na região da fronteira com o Brasil, além de treinamento de efetivos militares e ações de assistência humanitária.

Ao comentar o acordo, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, declarou que a iniciativa respeita a soberania do Paraguai e tem como objetivo fortalecer a atuação conjunta contra o terrorismo transnacional, ampliando a cooperação entre forças de segurança.

Já o chanceler paraguaio, Rubén Ramírez Lezcano, afirmou que o entendimento reflete objetivos comuns entre os países envolvidos. Segundo ele, o foco está no combate ao tráfico de drogas e de pessoas, destacando que “o que está em jogo é a liberdade das pessoas”.

A partir dessas iniciativas, o Mercosul busca consolidar uma estratégia regional unificada para enfrentar crimes transnacionais, ao mesmo tempo em que observa com cautela acordos externos que podem ter impactos diretos sobre a segurança na fronteira sul do Brasil.

Mercosul amplia agenda comercial após impasse com a União Europeia

No mesmo encontro em Foz do Iguaçu, os países do Mercosul anunciaram o lançamento das negociações para um Acordo de Comércio Preferencial com o Vietnã. O comunicado oficial foi divulgado neste sábado (20), dia da reunião de cúpula do bloco.

“O futuro Acordo buscará promover a expansão do comércio por meio da eliminação de tarifas e tratar de medidas não tarifárias relevantes, a fim de facilitar o acesso efetivo aos mercados e assegurar que os fluxos comerciais reflitam o potencial de suas economias”, afirma a nota oficial.

O anúncio ocorre após mais um adiamento do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que era esperado para este sábado, mas voltou a enfrentar resistência, especialmente da Itália e da França, preocupadas com impactos sobre seus setores produtivos.

Segundo o presidente Lula, o bloco sul-americano tem buscado diversificar suas parcerias internacionais diante do impasse com os europeus. “Neste semestre, demos início à discussão sobre a ampliação do acordo com a Índia. Retomamos as tratativas com o Canadá e avançamos nas negociações com os Emirados Árabes Unidos. Adotamos marcos para negociar uma parceria estratégica com o Japão e um acordo de preferências tarifárias com o Vietnã”, afirmou o presidente, em declarações citadas pela Folha de S. Paulo.

Lula também mencionou diálogos em curso com países da região, como Panamá, Colômbia e Equador, reforçando a estratégia de ampliar o leque de parceiros comerciais do Mercosul.

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Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-reforca-combate-ao-crime-transnacional-no-mercosul-e-cobra-cooperacao-regional