Brasil vem despencando no ranking das maiores economias mundiais desde o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff
28 de dezembro de 2020, 15:22 h Atualizado em 28 de dezembro de 2020, 15:22
Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Adriano Machado/Reuters)
247 - Em 2011, a economia brasileira estava atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e caminhava para superar a França, podendo ser a quinta economia do mundo. Em 2021, no entanto, o país cairá mais uma posição, de acordo com a previsão da consultoria britânica CEBR que divulgou o estudo anual sobre as perspectivas da economia global.
Segundo o levantamento, o Brasil será ultrapassado pela Austrália e, assim, deve terminar o ano que vem como a 13ª maior potência econômica.
De acordo com o estudo, a perspectiva é de que a economia do Brasil não se recupere como os outros países, devendo ter um crescimento de 3,3% em 2021. O ritmo é inferior à expectativa para a Austrália, que deve ter expansão de 3,5%. Por isso, australianos devem ultrapassar os brasileiros
“Um problema que vai afetar o mercado de trabalho do Brasil que emerge no pós-Covid nos próximos anos é a fraca produtividade”, destaca o documento, enfatizando que a baixa produtividade do Brasil é resultado do ambiente pouco amigável para os negócios e também é fruto do sistema tributário distorcido.
Os economistas britânicos apontam que o golpe de 2016 é uma das causas desse retrocesso. “O Brasil tem visto considerável instabilidade econômica e política desde a profunda recessão de 2015 e 2016. Além disso, a economia brasileira já estava em uma frágil situação antes da pandemia do coronavírus, com limitado espaço fiscal”, destaca a consultoria CEBR.
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