O país tem até o fim de janeiro para pagar uma dívida de US$ 113 milhões com as Nações Unidas. É mais um vexame da gestão de Ernesto Araújo
17 de dezembro de 2020, 06:33 h Atualizado em 17 de dezembro de 2020, 09:13
Ernesto Araújo e fachada da ONU (Foto: Reuters)
247 - O Itamaraty, sob o comando de Ernesto Araújo, considerado um dos piores diplomatas do mundo, pode fazer com que o Brasil perca pela primeira vez seu direito de voto na ONU. Isso porque o país deu calote nos organismos multilaterais.”Naufragou uma das últimas tentativas do governo Jair Bolsonaro para se livrar de uma situação constrangedora no cenário internacional e perder, de forma inédita, o direito de voto na ONU a partir de 1º de janeiro. O Brasil tem até o fim de dezembro para pagar pelo menos US$ 113,5 milhões de uma dívida acumulada de US$ 390 milhões com as Nações Unidas”, informam os jornalistas Daniel Rittner e Renan Truffi, no Valor Econômico.
Com os vexames constantes do Itamaraty, cresce a pressão pela demissão de Araújo, que submeteu o Ministério das Relações Exteriores aos interesses da extrema-direita dos Estados Unidos, que também assumiu um discurso “antiglobalista”.
Só três países se enquadram atualmente nessa situação de dívidas acumuladas: Somália, Ilhas Comores e São Tomé e Príncipe. No entanto, alegaram viver uma crise econômica severa e ganharam um “waiver” (perdão) da comunidade internacional. Com isso, preservaram seus direitos na íntegra.
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