quarta-feira, 30 de abril de 2025
RICARDO MELLO SOLTA O VERBO E CHOCA A POLÍTICA ATUAL COM DECLARAÇÕES INÉ...
Sputnik Brasil: BRICS em foco: atuação do Brasil reforça papel do grupo como potência do multilateralismo global


Brasil e o papel de mediação frente aos conflitos globais
O professor de relações internacionais e autor do livro "Imperialismo, Estado e relações internacionais", Luiz Felipe Osório, acrescenta à Sputnik Brasil que Lavrov reforçou também que o Brasil é "mais isento do que Estados Unidos e União Europeia em relação à Rússia para mediar quaisquer contendas".

Por fim, o especialista ressaltou que a expansão do BRICS é importante, já que envolve países que sempre ficaram à margem das grandes negociações globais, mas que ainda há muito para avançar em relação ao seu papel.

Atuação coordenada na reforma da governança global
terça-feira, 29 de abril de 2025
domingo, 27 de abril de 2025
Brasil247: Marcelo Auler: “Escândalo no INSS começou no governo Bolsonaro”
Jornalista afirma que rombo de R$ 6,3 bilhões em descontos indevidos em aposentadorias teve origem na gestão anterior e defende apuração rigorosa


247 - Em entrevista ao programa Bom Dia 247, o jornalista Marcelo Auler afirmou que o esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS, estimado em R$ 6,3 bilhões, teve início ainda no governo Jair Bolsonaro. Auler enfatizou que a operação conduzida pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) não tem motivação política contra a atual gestão federal, mas responde a um problema estrutural que se arrasta desde 2019.
“Eu acho que o governo está dando uma dentro. Este escândalo do INSS precisa ser apurado, e não é um golpe contra o governo. Não foi dinheiro do governo que foi roubado dessa vez, foi dinheiro do aposentado”, declarou Auler.
Segundo o jornalista, os indícios de irregularidade vieram à tona a partir de uma investigação interna da CGU, iniciada após detectar um aumento anormal nos descontos aplicados a beneficiários do INSS. Auler relatou que uma pesquisa da CGU ouviu 1.224 beneficiários e constatou que “97,6% deles informaram não autorizar os descontos”. Ainda conforme o jornalista, “1.221 disseram: ‘Eu não sou de associação nenhuma e tô sendo descontado’”.
A operação mobilizou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU. Foram cumpridos 211 mandados judiciais de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão temporária. Também houve o afastamento de seis servidores públicos e o bloqueio de bens que ultrapassam R$ 1 bilhão. Para Auler, “essa é a principal diferença da Lava Jato: você não tem um só juiz. São inquéritos de delegados diferentes, de estados diferentes, que são relatados a procuradores da República diferentes, que encaminham aos juízes diferentes”.
Durante a entrevista, o jornalista destacou que a operação se diferencia por sua base institucional. “Ela começa quando a CGU nota que há um crescimento inexplicável desses descontos e começa a investigar”, frisou. A investigação posterior da Polícia Federal teve como ponto de partida os dados consolidados pela CGU.
Marcelo Auler também comentou a atuação do governo Lula diante do escândalo. Ele defendeu a postura da atual administração, que, segundo ele, “acertou no discurso e na operação feita em conjunto CGU, Polícia Federal e a inteligência do INSS”. Porém, criticou a tentativa do ministro da Previdência, Carlos Lupi, de amenizar a situação do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que acabou sendo exonerado. “O Lupi errou ontem quando entra na entrevista aliviando o presidente do INSS. Como é que esse cara não viu isso, se já pipocavam matérias na imprensa desde o ano passado?”, questionou.
Para Auler, o caso revela um problema de fiscalização e responsabilidade administrativa. “O servidor público foi corrompido para facilitar essa sacanagem. O rombo não é no governo, infelizmente, é no bolso dos aposentados”, ressaltou. Ele ainda afirmou que, embora parte dos descontos possa ter sido legal, “ainda que fossem apenas 100 mil reais descontados de aposentados, merece uma apuração séria”.
Auler ainda fez referência à atuação do presidente Lula, lembrando que foi ele quem determinou a exoneração do presidente do INSS. “Foi por isso que o Lula mandou demiti-lo no meio da tarde, e quem demitiu foi a ministra substituta da Casa Civil”, explicou.
Finalizando sua análise, Auler apontou a tentativa da direita de capitalizar politicamente o escândalo. “Vão falar mal do governo Lula? Azar de quem fala mal, porque vai se dar mal. O governo Lula vai esclarecer isso tudo”, concluiu.
Fonte: https://www.brasil247.com/entrevistas/marcelo-auler-escandalo-no-inss-comecou-no-governo-bolsonaro
Agência Brasil: Uganda declara fim de surto de ebola



De acordo com o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na região, dos 14 casos notificados de ebola, 12 foram confirmados por meio de testes laboratoriais. Foram contabilizadas ainda quatro mortes, sendo duas confirmadas e duas prováveis.
Ao todo, 10 pessoas se recuperaram da doença no país, enquanto 534 foram monitoradas por autoridades sanitárias por terem entrado em contato com pacientes infectados.
Fim do surto
De acordo com o escritório da OMS em Uganda, o último paciente infectado por ebola no país recebeu alta médica no dia 15 de março, quando se iniciou um período de 42 dias sem novos casos, o que permite declarar o fim do surto.
Este foi o segundo surto de ebola em Uganda em menos de três anos.
“A longa experiência do país na gestão de surtos permitiu uma resposta rápida, coordenada e eficaz”, avaliou a OMS em nota.
A cepa de ebola detectada em Uganda, segundo a entidade, é um subtipo da doença do vírus do Sudão.
“É uma doença grave, frequentemente fatal, que afeta humanos e outros primatas. Em surtos anteriores, a doença matou quatro em cada 10 pessoas infectadas”.
Sputnik Brasil: Alckmin critica violência política e lança candidato para governo de SP em congresso do PSB

Disputa pelo governo de SP em 2026
Crítico da atual gestão paulista, França acusou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de ser "muito técnico" e pouco conectado com a população. "O Tarcísio é um ótimo técnico. Ele entende de números, de planilhas, mas ele não gosta de gente."

França disse ainda que considera difícil o PT abrir mão da vice-presidência na chapa presidencial de 2026, atualmente ocupada por Geraldo Alckmin (PSB), e elogiou o estilo discreto do vice-presidente. "Vice bom é aquele que não aparece muito. Se você abre a vaga de vice agora, é uma confusão danada. Vai todo mundo querer ser. E o Alckmin é um vice que não incomoda, né? Ele ajuda muito."
Sputnik Brasil: China ocupa 1º lugar no mundo em produção total de energia nuclear pela primeira vez, diz Pequim

Atualmente,
na China existem 28 usinas nucleares em construção, com uma capacidade
total de 33,65 milhões de quilowatts, informou a associação,
acrescentando que Pequim ocupa o primeiro lugar no mundo em termos de capacidade de usinas em construção há 18 anos consecutivos.
Sputnik Brasil: Sputnik explica como está a situação na economia dos EUA após 100 dias de Trump no poder


quinta-feira, 24 de abril de 2025
Sputnik Brasil: 'Tradição diplomática' do Brasil pode contribuir com a institucionalização do BRICS, diz analista

Para o professor, o engajamento brasileiro na institucionalização do grupo também é outra forma como o país pode contribuir para a consolidação de sua atuação no mundo.
🇧🇷🤝🌍 Brasil definirá critérios de adesão ao BRICS e estratégias para mudar a ordem mundial, diz especialista
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 24, 2025
Respondendo a uma pergunta da Sputnik sobre o papel que o Brasil deveria desempenhar no desenvolvimento do BRICS, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do… pic.twitter.com/5wS2wEzYvZ
Fonte: https://noticiabrasil.net.br/20250424/tradicao-diplomatica-do-brasil-pode-contribuir-com-a-institucionalizacao-do-brics-diz-analista-39285901.html
XINHUA: Cooperação tecnológica entre China e América Latina floresce com expansão da rede

Beijing, 24 abr (Xinhua) -- A cooperação tecnológica entre a China e a América Latina continua a melhorar em qualidade e formou uma rede multifacetada e de múltiplas camadas, disse o ministro chinês da Ciência e Tecnologia, Yin Hejun.
Nos últimos anos, a cooperação tecnológica entre a China e a América Latina floresceu, com a expansão da cobertura em vários campos e uma gama cada vez mais diversificada de entidades colaborativas, disse Yin na quarta-feira durante o evento inaugural para marcar o Dia da Ciência China-América Latina e Caribe.
Yin observou que, além dos campos tradicionais, como construção de infraestrutura, agricultura e recursos energéticos, a cooperação entre os dois lados se expandiu para campos de fronteira emergentes, incluindo 5G, tecnologia digital, novas energias, novos materiais e biomedicina.
Foram estabelecidos centros de inovação alimentar sustentável e transferência de tecnologia entre a China e a América Latina, criando plataformas para enfrentar novos desafios no campo da ciência e tecnologia, disse o ministro.
Olhando para o futuro, a China continuará a defender os princípios da cooperação aberta, justa e não discriminatória em ciência e tecnologia internacional para promover um ambiente mais aberto para a inovação científica, disse ele.
No evento, especialistas de ambos os lados compartilharam suas últimas descobertas de pesquisa e experiência prática em áreas-chave como saúde, tecnologia agrícola, tecnologia digital e reprodução biológica, bem como a construção de plataformas de cooperação relevantes.
Fonte: https://portuguese.news.cn/20250424/4649d0667e9f4ced87660450a35395aa/c.html
Agência Brasil: Lula e Guterres cobram metas ambiciosas contra mudanças climáticas



“A arquitetura de preparação das NDCs é suficientemente flexível para combinar metas ambiciosas e as necessidades de desenvolvimento de cada Estado. Os países ricos, que foram os maiores beneficiados pela economia baseada em carbono, precisam estar à altura de suas responsabilidades. Está em suas mãos antecipar metas de neutralidade climática e ampliar o financiamento até o objetivo de US$ 1,3 trilhão”, disse o presidente.
Lula e o secretário Guterres copresidiram uma reunião virtual de alto nível, com cerca de 20 chefes de Estado e governo, para promover uma mobilização política global diante da emergência climática e a construção de um novo modelo de desenvolvimento baseado em prosperidade econômica, sustentabilidade ambiental e inclusão social.
Presidente Lula e o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante reunião da Cúpula Virtual sobre Ambição Climática - Foto: Ricardo Stuckert/PR
“Não se pode falar em transição justa sem incorporar a perspectiva de setores historicamente marginalizados, como mulheres, negros e indígenas, e sem considerar as circunstâncias do Sul Global”, afirmou o presidente, lembrando o falecimento do Papa Francisco. “Tenho certeza de que seus ensinamentos sobre a necessidade de uma 'ecologia integral', que enxergue a natureza e o ser humano como uma totalidade, vão nos servir de inspiração”, acrescentou Lula.
Para o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a reunião foi bem-sucedida, com a presença de líderes importantes, como da China e União Europeia, e deve repercutir e mobilizar as 196 nações que fazem parte da convenção da ONU sobre mudanças climáticas. “Foram escolhidos países importantes, atores mundiais, não só grandes economias, como também alguns dos chamados SIDS [Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento]”, contou, em entrevista à imprensa após a reunião.
“Eles são os que mais sofrem, possivelmente, as questões do impacto ambiental. E, então, foi também importante ter [na reunião], como presidente de Palau e de outras estados insulares, para que dessem também seu testemunho e fizessem um apelo para que todos os países apresentem, até o prazo, as suas NDCs e muito ambiciosas”, acrescentou o chanceler.
O prazo de entrega das NDCs era fevereiro, mas foi estendido até setembro, em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro, em Belém. Nos documentos estão as metas determinadas por cada país para reduzir a emissão de combustíveis fósseis – carvão, petróleo, gás natural – e limitar o aquecimento da terra a 1,5ºC, conforme determinado no Acordo de Paris.
O Brasil apresentou sua NDC na COP de Baku, no Azerbaijão, em 2024, prevendo redução de 67% de emissões até 2035, abrangendo todos os gases de efeito estufa e todos os setores da economia. “Internamente, estamos formulando um Plano Clima que contemplará estratégias de mitigação, adaptação e justiça climática”, explicou Lula.
Ação política
Além de Lula e Guterres, participaram líderes dos seguintes países e instituições:
- China, Xi Jinping
- Conselho da União Europeia, António Costa
- Comissão Europeia, Ursula von der Leyen
- Espanha, Pedro Sanchez
- França, Emmanuel Macron
- Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, presidente da União Africana
- Malásia, Anwar Ibrahim, presidente da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean)
- Nigéria, Bola Ahmed Tinubu
- Turquia, Recep Tayyip Erdoğan
- Chile, Gabriel Boric
- Vietnã, Pham Minh Chinh
- Ilhas Marshall, Hilda Heine
- Tanzânia, Samia Suluhu Hassan
- Barbados, Mia Amor Mottley, presidente da Comunidade do Caribe (Caricom)
- Kenya, William Samoei Ruto
- Palau, Surangel S. Whipps Jr., presidente da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis)
- Coreia do Sul, Han Duck-soo
Em declaração à imprensa após o encontro, o secretário-geral da ONU afirmou que os diversos líderes se comprometeram em finalizar NDCs no prazo, incluindo a China, que é o maior emissor mundial de carbono e gases de efeito estufa. Segundo Guterres, durante a reunião, Xi Jinping informou que as metas do país abordarão reduções em todos os setores da economia e todos os gases do efeito estufa.
"A China esteve presente na reunião e não apenas anunciou que produziria suas NDCs, mas o presidente Xi disse que essas NDCs vão abranger todos os setores econômicos e todos os gases de efeito estufa. Esta é a primeira vez que a China joga luz sobre essa questão e isso é extremamente importante para a ação climática”, disse Guterres.
Iniciativas
Durante o encontro, Lula pediu o apoio a quatro iniciativas que o Brasil está propondo, no âmbito da COP30. A primeira é o Balanço Ético Global, com a convocação de uma série de eventos voltados ao engajamento de lideranças jovens e religiosas, artistas, povos originários, cientistas e tomadores de decisão em torno de um novo pacto ambiental para o planeta.
A segunda iniciativa é a Aliança Global de Combate à Fome e a Pobreza, lançada pelo Brasil durante sua presidência no G20, no ano passado. Junto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), foi elaborado um guia para a inclusão de políticas sociais e de transformação de sistemas alimentares nas NDCs.
A terceira é a Iniciativa Global pela Integridade das Informações sobre a Mudança do Clima, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que visa valorizar a ciência e combater a desinformação.
Por fim, Lula apresentou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, a ser lançado na COP30, que vai remunerar países em desenvolvimento que preservam suas florestas. O objetivo é que o fundo esteja operacional até a conferência em Belém.
“A menos de sete meses da COP30, o planeta parece estar entrando em território desconhecido pela ciência. O aquecimento global está ocorrendo em ritmo mais acelerado do que o previsto. Em 2024, a temperatura média da Terra ultrapassou pela primeira vez o limite crítico de 1,5 grau acima dos níveis pré-industriais”, alertou Lula em seu discurso aos líderes.
“Muitos ecossistemas, como as florestas, as geleiras e os mares, correm o risco de atingir um ponto de não retorno. A Amazônia registrou a pior seca da sua história, e o calor extremo tem provocado o branqueamento massivo de corais no oceano. Negar a crise climática não vai fazê-la desaparecer”, acrescentou o presidente brasileiro.
Para ele, a COP30 deverá ser um “grande mutirão” em prol da implementação dos compromissos climáticos. “Guerras, corridas armamentistas e cortes na ajuda ao desenvolvimento e no financiamento climático nos empurram para trás. O planeta já está farto de promessas não cumpridas”, afirmou.
*Colaborou Paula Laboissière
Agência Brasil: Lula entrega PEC da Segurança Pública para tramitação no Congresso



Ao entregar a PEC aos chefes do Legislativo, Lula disse esperar que a proposta seja debatida e votada o mais rápido possível no Congresso Nacional. Segundo o presidente, a PEC não interfere na autonomia dos estados e municípios no tratamento da segurança pública.
“O que queremos é dizer à população brasileira que o governo federal assumiu definitivamente a responsabilidade de se colocar totalmente à disposição dos estados para que a gente possa cuidar da segurança do povo brasileiro e não permitir que o povo continue andando assustado nas ruas”, disse Lula.
De acordo com o presidente, o que se pretende é que o governo federal disponibilize aos estados e municípios inteligência, recursos e vontade política.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que, pela primeira vez, o governo federal vai assumir a sua parte de responsabilidade em um problema extremamente complexo que até hoje estava entregue a estados e municípios.
“É o momento de refletirmos sobre essa questão aguda que aflige a todos nós. Hoje o crime deixou de ser local, passou a ser nacional e até transnacional”, disse.
Segundo Lewandowski, a proposta prevê a criação de corregedorias e ouvidorias autônomas em todas as polícias. A PEC também atualiza as competências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
O ministro garantiu que um dispositivo constitucional vai assegurar que estados e municípios tenham plena autonomia para administrar as policiais civis, militares, corpos de bombeiros e guardas municipais.
Proposta
A PEC prevê também a constitucionalização dos fundos nacionais de Segurança Pública e Política Penitenciária. As guardas municipais terão suas atribuições redefinidas, e poderão atuar na segurança urbana, em ações de policiamento ostensivo e comunitário, além de fazer prisões em flagrante.
Outro ponto previsto pela PEC da Segurança Pública é a inclusão de representantes da sociedade civil na composição do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que terá também representantes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
quarta-feira, 23 de abril de 2025
Agência Brasil: Operação da PF investiga descontos irregulares em benefícios do INSS



Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe, além do Distrito Federal.
Em nota, a PF informou que as investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Até o momento, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024”, destacou a corporação. Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.
XINHUA: BRICS debate emprego com foco em inteligência artificial e justiça social

Rio de Janeiro, 22 abr (Xinhua) -- Os países-membros do BRICS iniciaram nesta terça-feira a fase presencial da reunião técnica do Grupo de Trabalho sobre Emprego em Brasília, sob a presidência brasileira, com foco no impacto da transformação digital e da inteligência artificial no mundo do trabalho.
O evento, que vai até quinta-feira, foi aberto pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que enfatizou a necessidade de enfrentar os desafios da digitalização com políticas que garantam justiça social, inclusão e proteção ao trabalhador.
"A transição não pode ser encarada apenas como uma estratégia econômica, mas como uma necessidade social. É fundamental garantir que essa mudança seja inclusiva, gerando empregos de qualidade e oferecendo proteção aos mais vulneráveis. Isso é essencial tanto para o presente quanto para o futuro do trabalho", afirmou.
A reunião conta com a presença de representantes dos 11 países-membros do BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã - além de organizações internacionais como a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Estiveram também presentes Moustapha Kamal Gueye, coordenador do Programa de Empregos Verdes da OIT em Genebra; Vinicius Pinheiro Carvalho, diretor da OIT no Brasil; e Anita Amorim, responsável por parcerias emergentes da entidade.
Kamal Gueye enfatizou que uma "transição justa não é apenas uma aspiração, mas uma necessidade concreta. Precisamos de políticas públicas que maximizem as oportunidades econômicas e sociais, minimizem os impactos adversos e estejam alicerçadas em direitos fundamentais no trabalho". Segundo Gueye, o BRICS tem potencial para liderar esse processo globalmente.
Marinho destacou o andamento das negociações sobre o capítulo de inteligência artificial dentro do grupo de trabalho, refletindo o compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável.
Ele também indicou que os resultados da reunião serão levados para a COP30, que será realizada em novembro na cidade brasileira de Belém. "Este é um momento histórico para reforçarmos nosso compromisso com a justiça social e ambiental. O trabalho deste grupo certamente contribuirá para os debates globais sobre esses temas", declarou.
Em sua análise do cenário internacional, o ministro defendeu uma abordagem equilibrada às atuais tensões geopolíticas e econômicas. "É preciso serenidade e pé no chão para conduzirmos esses debates e protegermos a globalização, valorizando a importância dos organismos internacionais", destacou,
Por fim, Luiz Marinho reafirmou o compromisso do Brasil com uma governança global mais inclusiva e agradeceu à OIT e à Associação Internacional de Seguridade Social pelo apoio. "Que os próximos dias de trabalho sejam produtivos e inspiradores para todos", concluiu.
Fonte: https://portuguese.news.cn/20250423/66eafc3018314292878bb649a1235d61/c.html
XINHUA: China e Azerbaijão estabelecem parceria estratégica abrangente
(Xinhua/Rao Aimin)
Beijing, 23 abr (Xinhua) -- O presidente chinês, Xi Jinping, manteve conversas com o presidente azerbaijano, Ilham Aliyev, em Beijing, nesta quarta-feira.
Os dois líderes anunciaram o estabelecimento de uma parceria estratégica abrangente entre os dois países.
Ambos os lados devem aumentar continuamente a confiança mútua política, aprofundar a cooperação prática e fortalecer a colaboração internacional para abrir um novo capítulo de cooperação em todos os aspectos, disse Xi.
Ele acrescentou que a China apoia o Azerbaijão a salvaguardar sua soberania nacional, independência e integridade territorial, e a continuar a seguir um caminho de desenvolvimento adequado a suas condições nacionais.
A China está disposta a realizar a cooperação aprofundada em aplicação da lei e segurança com o Azerbaijão para combater resolutamente às "três forças malignas" do terrorismo, extremismo e separatismo, de acordo com Xi.
Ele pediu aos dois lados que fortaleçam o alinhamento das estratégias de desenvolvimento, promovam a cooperação de alta qualidade do Cinturão e Rota e incentivem a cooperação educacional, cultural, turística, juvenil e subnacional.
Xi observou que as guerras tarifárias e comerciais minam os direitos e interesses legítimos de todos os países, prejudicam o sistema de comércio multilateral e afetam a ordem econômica mundial.
A China está disposta a trabalhar com o Azerbaijão para salvaguardar o sistema internacional com as Nações Unidas em seu núcleo e a ordem internacional baseada no direito internacional, proteger firmemente seus respectivos direitos e interesses legítimos, e defender a equidade e a justiça internacionais, acrescentou.
Aliyev disse que o Azerbaijão e a China sempre se respeitaram e confiaram um no outro diante de mudanças nunca vistas em um século, com a cooperação bilateral continuamente aprofundada, as relações econômicas e comerciais se desenvolvendo rapidamente e os intercâmbios locais se tornando cada vez mais próximos.
Ele ressaltou que o Azerbaijão adere firmemente ao princípio de Uma Só China, insiste que Taiwan faz uma parte inalienável do território chinês e apoia todos os esforços feitos pelo governo chinês para alcançar a reunificação nacional.
O conceito de construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade e as três principais iniciativas globais propostas pelo presidente Xi são favoráveis à paz, à estabilidade e à prosperidade mundiais, afirmou Aliyev, acrescentando que o Azerbaijão as aprecia muito e as apoia ativamente.
Segundo ele, o Azerbaijão está pronto para trabalhar com a China para promover a construção de uma parceria estratégica abrangente, expandir a cooperação em termos de Iniciativa Cinturão e Rota, economia digital, energia verde e ciência e tecnologia, aprofundar os intercâmbios entre partidos políticos e povos dos dois países e reforçar a cooperação em assuntos internacionais e regionais.
Após as conversas, os dois chefes de Estado assinaram uma declaração conjunta sobre o estabelecimento de uma parceria estratégica abrangente entre os dois países e testemunharam a assinatura de 20 documentos sobre cooperação em áreas como a Iniciativa Cinturão e Rota, justiça, desenvolvimento verde, economia digital, direitos de propriedade intelectual e aeroespaço.
Antes das conversas, Xi e sua esposa, Peng Liyuan, realizaram uma cerimônia de boas-vindas para Aliyev e sua esposa, Mehriban Aliyeva, na praça ao lado de fora do portão leste do Grande Palácio do Povo.
Xi e Peng também ofereceram um banquete de boas-vindas a Aliyev e Aliyeva no Salão Dourado do Grande Palácio do Povo no meio-dia de quarta-feira.
(Xinhua/Zhai Jianlan)
(Xinhua/Huang Jingwen)
(Xinhua/Ding Lin)
(Xinhua/Li Tao)
(Xinhua/Zhai Jianlan)
Fonte: https://portuguese.news.cn/20250423/b3bc4eacf69f41f2b590943c3e1597b9/c.html
terça-feira, 22 de abril de 2025
Sputinik Brasil: Políticas de Trump vão 'atingir os EUA com mais força' que qualquer outro país, diz mídia

De acordo com a mídia, não só a posição dos EUA na negociação de tarifas é muito mais fraca do que Washington acredita, mas o resto do mundo controla 85% da economia global e não precisa mais seguir as decisões dos EUA.

"A única questão é quão generosos os outros países decidirão ser. Mas os problemas econômicos dos Estados Unidos são os próprios Estados Unidos. Quando um país dá um tiro no próprio pé, são seus cidadãos que perdem", concluem.