



Presidente dos Estados Unidos elogia Lula em encontro na ONU e movimento reabre articulações para alianças regionais com partidos de centro

247 – O presidente Lula (PT) vive uma fase de fortalecimento político que tem repercussão direta nas articulações de seu governo com partidos de centro. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, aliados avaliam que o momento favorece a atração de novas alianças regionais, em um cenário no qual parte do centrão cogitava apoiar uma candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
O gesto inesperado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Assembleia-Geral da ONU, serviu como catalisador desse novo clima político. Após cumprimentar Lula, Trump declarou ter sentido uma “excelente química” com o brasileiro e afirmou:
“Eu só faço negócios com pessoas de quem eu gosto. E eu gostei dele, e ele de mim. Por pelo menos 39 segundos nós tivemos uma química excelente, isso é um bom sinal.”
A manifestação pública de simpatia abalou setores bolsonaristas, que apostavam na hostilidade de Trump como instrumento político para contestar a condenação de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal.
A mudança de cenário levou lideranças do PP e do União Brasil a reconsiderarem a estratégia de afastamento do governo. Articula-se inclusive uma reunião entre Lula e Antonio Rueda, presidente do União Brasil, com o envolvimento de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Edinho Silva (PT). Integrantes do partido reconhecem que uma ruptura total não seria benéfica, ainda que setores da direita insistam na construção de uma candidatura unificada contra Lula em 2026.
No Congresso, o governo recuperou espaço após a derrota da chamada PEC da Blindagem, rejeitada por unanimidade no Senado. A proposta buscava limitar a atuação do STF contra parlamentares e sua rejeição enfraqueceu o clima de confronto com o Executivo. Isso abriu caminho para o avanço de projetos de interesse do Planalto, como a isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil.
Ainda assim, aliados alertam que a base governista continua enfrentando dificuldades diante de pautas fiscais e da resistência em temas como alternativas à alta do IOF. Esses pontos devem voltar à mesa de negociação até o fim do ano.
A avaliação entre políticos do centrão é de que Lula conseguiu transformar um período de fragilidade em vantagem, tornando-se favorito à reeleição em 2026. Porém, como lembram dirigentes, a política é dinâmica, e novas reviravoltas até lá não estão descartadas.
Enquanto isso, o Planalto aposta no bom momento para costurar apoios regionais e fortalecer os palanques do presidente em diferentes estados, de olho em consolidar sua posição na disputa eleitoral que se aproxima.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-ganha-folego-politico-e-amplia-negociacoes-com-centro-apos-gesto-de-trump

247 – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vetou trechos da lei aprovada pelo Congresso Nacional que alterava a Lei da Ficha Limpa e, na prática, reduzia o tempo de inelegibilidade. A informação foi publicada pelo Metrópoles e confirmada pela Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto por meio de nota enviada ao portal original da notícia, a coluna Grande Angular do Metrópoles.
A proposta aprovada pelos parlamentares no início de setembro unificava em oito anos o prazo de inelegibilidade para políticos impedidos de concorrer. Pelo texto, dispositivos de retroatividade poderiam alcançar condenações passadas, o que abriria espaço para beneficiar nomes como os ex-governadores José Roberto Arruda (PL-DF) e Anthony Garotinho (RJ), além do ex-deputado federal Eduardo Cunha. Segundo a assessoria presidencial, Lula vetou justamente os pontos que tratavam da aplicação retroativa e imediata das mudanças.
“Foram vetados os seguintes dispositivos: • Art. 2º, na parte que propunha a alteração do inciso d, do inciso I do art. 1º, da Lei Complementar nº 64/90 (que alterava o prazo inicial para a contagem e os critérios configuradores da inelegibilidade decorrente de representação eleitoral por abuso de poder econômico ou político); • Art. 2º que acresce os §4º-F, §6º, §9º e Art. 26-E (dispositivos que previam efeitos retroativos e imediatos da nova Lei para fatos e condenações pretéritas ou processos já transitados em julgados). Os vetos buscam garantir o respeito a isonomia, a segurança jurídica e a coisa julgada, assim como se baseiam em julgados consolidados do Supremo Tribunal Federal (vide Repercussão Geral – Tema 1199)”
Os dispositivos barrados previam a recontagem de prazos e critérios de inelegibilidade, inclusive para casos já alcançados por decisão definitiva, alterando o marco inicial e permitindo revisão de punições. Com o veto, permanece a proteção à coisa julgada e a vedação de retroatividade em prejuízo da segurança jurídica, conforme a justificativa do governo ancorada na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Tema 1199 da Repercussão Geral).
A proposta aprovada pelo Congresso era apontada como potencialmente benéfica a condenados por abuso de poder político ou econômico e outras hipóteses previstas na Lei da Ficha Limpa. Entre os nomes citados estão os ex-governadores José Roberto Arruda e Anthony Garotinho, além do ex-deputado Eduardo Cunha. O alcance efetivo da mudança, contudo, dependia da aplicação retroativa — justamente o ponto que foi vetado pelo presidente.
Como se trata de veto presidencial, o tema retorna ao Congresso, que poderá mantê-lo ou derrubá-lo em sessão conjunta de deputados e senadores. Até lá, seguem vigentes as regras atuais da Lei Complementar nº 64/90, sem a retroatividade prevista na proposta aprovada pelos parlamentares.
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (29), durante a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em Brasília, que o golpe parlamentar que levou à farsa do impeachment de Dilma Rousseff representou não apenas a derrubada da primeira mulher eleita para governar o país, mas também uma tentativa de silenciar milhões de brasileiras.
A fala ocorreu no evento que marca a retomada das conferências nacionais dedicadas às políticas públicas voltadas às mulheres, após uma década de interrupção.
Em sua fala, Lula destacou a importância das conferências como instrumento de fortalecimento democrático. “As conferências significam a primeira demonstração de que democracia não é apenas votar. Além de votar, o povo precisa fiscalizar, propor e ajudar a fazer”, afirmou, reforçando que a participação popular é essencial para consolidar avanços sociais.
O presidente relembrou ainda sua trajetória junto às trabalhadoras metalúrgicas nos anos 1970, destacando que a luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres permanece atual. “Dentro das fábricas, as mulheres ganhavam metade do que ganhava o homem exercendo a mesma função. A briga não é nova. É antiga”, declarou.
Lula também emocionou o público ao lembrar da importância de mulheres em sua vida pessoal, como sua mãe, dona Lindu, e suas companheiras Lourdes, Marisa Letícia e Rosângela da Silva, a primeira-dama Janja. Ao citar a atual esposa, o presidente disse em tom bem-humorado: “Obrigado, Janjinha, por você ter nascido e ter conhecido essa pérola de homem que você encontrou para casar. É a mulher mais bem casada do planeta Terra”.
Na avaliação do presidente, os últimos dez anos foram marcados por retrocessos nas conquistas femininas. Ele lembrou que estruturas de proteção foram desmontadas e discursos de ódio direcionados às mulheres se intensificaram.
“Foi também a tentativa de calar milhões de vozes femininas, porque o autoritarismo não apenas odeia, mas teme as mulheres”, disse Lula ao se referir ao golpe contra Dilma Rousseff.
O presidente ressaltou medidas recentes de seu governo, como a recriação do Ministério das Mulheres, a aprovação da lei da igualdade salarial, programas de combate ao feminicídio e políticas de inclusão social. Citou ainda iniciativas como o programa de dignidade menstrual, que garante acesso gratuito a absorventes.
Apesar dos avanços, Lula reconheceu que a desigualdade de gênero ainda impõe barreiras, sobretudo às mulheres negras, indígenas, trabalhadoras do campo e mães solo. Ele defendeu a necessidade de políticas públicas transversais e inclusivas.
Encerrando seu discurso, o presidente citou uma frase recorrente da primeira-dama: “O futuro da humanidade é feminino. Portanto, se preparem. Mais dia, menos dia, vocês vão estar governando este planeta”.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-golpe-contra-dilma-foi-a-tentativa-de-calar-milhoes-de-vozes-femininas


247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), criticou nesta segunda-feira (29) a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa extra de 40% sobre produtos brasileiros. Durante evento promovido pelo Itaú, em São Paulo, Haddad classificou a medida como um erro econômico que prejudica tanto o Brasil quanto os próprios americanos.
Segundo o ministro, a medida contradiz entendimentos anteriores sobre a relação comercial entre os dois países. "O Bessent concordou comigo que não fazia o menor sentido tarifar a América do Sul,que, enquanto continente, era deficitária em relação aos Estados Unidos. Dois meses depois, muda tudo e vem uma tarifa extra de 40%. Não faz o menor sentido, nem para eles nem para nós. São economias amigas", afirmou.
Haddad avaliou que a medida é danosa também para os consumidores norte-americanos. "Foi um tiro no pé deles, totalmente, inclusive para a economia americana. Não faz sentido pagar mais caro pelo café, pela carne. Quero crer que se iniciará um debate racional, separando o que é econômico do que é político", declarou.
O ministro destacou que usar tarifas como instrumento de pressão política é um equívoco. "Tentar usar a tarifa como arma política é um equívoco que deveria ser corrigido o quanto antes", disse.
Haddad reforçou que o Brasil continuará apostando no diálogo, destacando a diferença entre o sistema político dos dois países. "Aqui não há autocrata. Há* presidente, Congresso, Supremo. Não temos um autocrata no Executivo, temos uma democracia. Sensibilizar os EUA sobre como funciona o Brasil é fundamental", afirmou.
Ele ainda citou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fóruns internacionais. "O discurso do presidente Lula na ONU foi muito oportuno, gerou um clima mais amigável, e temos que explorar isso. Nossos dois povos não vão brigar. Não faz sentido essa animosidade artificialmente gerada", acrescentou.
Apesar de minimizar o impacto macroeconômico, Haddad ressaltou que a sobretaxa pode afetar diretamente as famílias brasileiras. "Impacto macro não haverá, mas micro haverá, e atrapalha muito as famílias brasileiras esse tipo de comportamento. Mas eu não penso que perdurará. O bom senso prevalecerá", disse.
O ministro afirmou que o governo brasileiro busca resolver a questão por meio de negociações, sem abrir mão da firmeza diplomática. "O presidente Lula não fez um único discurso de animosidade. Nós resolveremos. O presidente não usou até agora a Lei de Reciprocidade aprovada pelo Congresso. O presidente tem sido muito cuidadoso, caminhando para uma negociação, sem abaixar a cabeça", concluiu
Fonte: https://www.brasil247.com/economia/foi-um-tiro-no-pe-diz-haddad-sobre-tarifaco-de-trump-ao-brasil


247 - A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou tratativas preliminares para viabilizar um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O governo brasileiro vê na aproximação uma oportunidade para rebater a “narrativa bolsonarista” que ainda circula em Washington, segundo a qual Lula teria um viés antiamericano. De acordo com o Valor Econômico, auxiliares de Lula avaliam que o gesto de Trump na semana passada abre espaço para a reconstrução da relação bilateral, mas a ordem do Planalto é agir com prudência. O Itamaraty deve conduzir as primeiras conversas diplomáticas em etapas, deixando um possível encontro presencial como última fase.
Nos bastidores, diplomatas brasileiros reconhecem que Trump é visto como uma figura política imprevisível. A estratégia, portanto, é escalar embaixadores experientes para uma sequência de contatos de alto nível, garantindo segurança ao diálogo. Só depois desse processo amadurecido Lula estaria disposto a se reunir com o republicano.
Entre os cenários discutidos, está a hipótese de reunião em território neutro, como a Malásia, que sediará em outubro a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). Antes, porém, assessores defendem que os dois líderes conversem por telefone, como forma de medir convergências e evitar embates desnecessários.
O Planalto avalia que não se pode “baixar a guarda” após os episódios em que Trump mudou radicalmente de posição. “O pêndulo dessa narrativa vai continuar sendo puxado de volta [pelos bolsonaristas]. Cabe a nós mostrarmos que não temos uma postura antiamericana”, afirmou um negociador brasileiro ouvido pela reportagem. Nesse contexto, a diplomacia quer garantir que Lula não seja exposto a gestos hostis. A eventual reunião só ocorrerá se houver segurança política e diplomática para preservar a imagem do Brasil.
Um dos principais temas da agenda será a regulação das big techs. O governo brasileiro pretende destacar que a discussão sobre segurança digital e combate a crimes virtuais ocorre há anos no Congresso, sem qualquer intenção de prejudicar empresas norte-americanas. Além disso, Lula deve reforçar que o Brasil está aberto à instalação de data centers internacionais e busca parcerias em minerais críticos e terras raras, desde que fortaleçam o desenvolvimento nacional.
Apesar da expectativa de aproximação, alguns pontos são considerados delicados. Entre eles, a alíquota de 18% imposta pelo Brasil ao etanol americano — resposta às tarifas dos EUA sobre o açúcar brasileiro.
Outros tópicos que podem tensionar a conversa são as disputas na Organização Mundial do Comércio (OMC), imigração, mudanças climáticas e a participação do Brasil nos Brics. O PIX, sistema de pagamentos instantâneos, também foi alvo de questionamentos em Washington, mas o Itamaraty já reiterou que não há restrições a plataformas estrangeiras.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/planalto-exige-exige-garantias-antes-de-reuniao-entre-lula-e-trump

Estudantes participam de protesto pró-Palestina em Roma, Itália, em 22 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Jing)
Até o momento, mais de 150 Estados-membros da ONU reconheceram a Palestina.
Bruxelas, 23 set (Xinhua) -- Mais cinco países europeus anunciaram o reconhecimento do Estado Palestino na segunda-feira, durante a sessão de alto nível da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU). Resumimos o que você precisa saber sobre os últimos acontecimentos.
QUEM RECÉM-RECONHECEU A PALESTINA?
A França, que copresidiu a reunião de alto nível em apoio à solução de dois Estados na ONU, tornou-se o mais recente grande país europeu a reconhecer formalmente a Palestina, cumprindo um compromisso firmado nos últimos meses.
Em seu discurso na ONU, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou: "Chegou a hora da paz. Devemos fazer o possível para preservar a própria possibilidade de uma solução de dois Estados".
Bélgica, Luxemburgo, Malta e Mônaco também anunciaram seu reconhecimento da Palestina na reunião.
Antes da reunião de alto nível da ONU, Reino Unido e Portugal, juntamente com Austrália e Canadá, reconheceram a Palestina no domingo.
Até o momento, mais de 150 Estados-membros da ONU reconheceram a Palestina.

Bandeira palestina é vista no portão da Missão Palestina em Londres, Reino Unido, 22 de setembro de 2025. (Xinhua/Zhao Jiasong)
POR QUE MAIS PAÍSES EUROPEUS?
Acredita-se que as contínuas ações militares de Israel em Gaza, a deterioração da situação humanitária e a escalada da violência por parte de colonos na Cisjordânia sejam os principais motivadores para que mais países europeus reconheçam a Palestina.
Faruk Boric, analista político de Sarajevo, disse à Xinhua que o sofrimento prolongado de civis em Gaza deixou uma impressão amarga, e a hesitação dos países ocidentais em agir minou sua capacidade de reivindicar valores universais e autoridade moral.
O clamor público contra as ações militares de Israel abalou o clima político em grandes países europeus, como Reino Unido e França, onde protestos em larga escala têm sido realizados regularmente nos últimos meses.
O historiador francês Thomas Maineult disse à mídia que a catástrofe humanitária acelerou as decisões dos líderes em resposta ao seu povo.
Enquanto isso, de acordo com analistas franceses, o reconhecimento da Palestina também reflete a busca da Europa por "autonomia estratégica", um princípio que tem sido consistentemente promovido tanto na UE quanto na OTAN pelos principais países europeus.
Especialistas militares veem o reconhecimento como um sinal de que países como a França buscam se reposicionar como mediadores políticos e militares na reformulação do Oriente Médio.

Membros da delegação palestina aplaudem durante a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, na sede da ONU em Nova York, em 22 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Rui)
COMO ISRAEL REAGIU?
O representante-permanente de Israel na ONU, Danny Danon, alertou que Israel continuaria com suas operações militares. "Eles não estão promovendo a paz. Estão apoiando o terrorismo", disse ele.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enviou no domingo uma mensagem contundente em resposta aos reconhecimentos do Reino Unido, da Austrália e do Canadá, dizendo: "Isso não vai acontecer. Não haverá um Estado Palestino a oeste do Jordão".
Netanyahu deve discursar na sexta-feira na ONU e afirmou que mais respostas à nova rodada de ações diplomáticas serão anunciadas após seu retorno a Israel.
De acordo com o site de notícias Politico, Israel provavelmente se concentrará na construção de mais assentamentos e na expansão de áreas de controle militar na Cisjordânia. Alguns ministros de Netanyahu também pedem a anexação total da Cisjordânia.

Assentos vazios da delegação israelense são vistos na Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, na sede da ONU em Nova York, em 22 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Rui)
O QUE VEM A SEGUIR?
A nova onda de reconhecimento do Estado Palestino é vista como amplamente simbólica e dificilmente terá um efeito imediato na realidade local, já que a Assembleia Geral da ONU só pode conceder a adesão plena com a aprovação do Conselho de Segurança, uma medida que os EUA provavelmente vetariam.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Levitt, disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, acredita que reconhecer um Estado Palestino não ajudará a acabar com conflitos e guerras. "Ele vê isso como uma recompensa para o Hamas", disse Levitt.
O Instituto Real de Serviços Unidos (RUSI, na sigla em inglês), com sede em Londres, argumentou que o reconhecimento fortalece a posição diplomática da Palestina ao tratar a condição de Estado como o ponto de partida para as negociações, e não como uma recompensa no final.
Outra consequência é o aumento do abismo entre os EUA e seus aliados tradicionais na Europa. O Fundo Marshall Alemão dos Estados Unidos (GMF, na sigla em inglês) observou que a clara divisão transatlântica sobre a questão "apenas reforçará a tendência negativa das atitudes públicas europeias em relação aos Estados Unidos".
"Estamos vendo alianças mudando: Israel e EUA se opõem à maioria das nações europeias", disse Karim Amellal, ex-embaixador da França no Mediterrâneo, ao Politico Europe. A dinâmica atual ressaltará ainda mais o isolamento dos EUA e de Israel, acrescentou ele.

Pessoas inspecionam carro queimado por colonos israelenses na cidade de Hebron, na Cisjordânia, em 22 de setembro de 2025. (Foto por Mamoun Wazwaz/Xinhua)
Fonte: https://portuguese.news.cn/20250927/784b430b5c134168aa579ffcd8306703/c.html

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Fonte: https://portuguese.news.cn/20250928/a481c9acab5d4e5184609d0ba651c1e6/c.html