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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Brasil247: Efeito Lula: desemprego no Brasil atinge menor nível da história

 

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego foi de 5,6% no trimestre encerrado em setembro e renda média também alcança nível histórico

Lula e o ministro do trabalho, Luiz Marinho. (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Ana Volpe/Agência Senado | REUTERS/Amanda Perobelli)
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247 - A taxa de desemprego no Brasil manteve-se em 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, igualando o menor nível da série histórica iniciada em 2012. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e confirma a continuidade da recuperação do mercado de trabalho.

Segundo a Agência de Notícias do IBGE, o índice recuou 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (5,8%) e 0,8 ponto na comparação com o mesmo período de 2024 (6,4%). O país registrou 6 milhões de pessoas desocupadas, o menor número já contabilizado.

Mercado de trabalho mostra estabilidade e expansão

A população ocupada chegou a 102,4 milhões, um crescimento de 1,4% em 12 meses, o que representa mais 1,4 milhão de trabalhadores. O nível de ocupação, de 58,7%, manteve-se estável no trimestre, mas avançou 0,3 ponto percentual em relação ao ano anterior.

A taxa de subutilização da força de trabalho caiu para 13,9%, também o menor patamar desde o início da série. O número de pessoas subutilizadas (15,8 milhões) foi o mais baixo desde 2014, refletindo a ampliação das oportunidades formais de emprego.

Desalento e informalidade em queda

A população fora da força de trabalho totalizou 65,9 milhões, com pequeno aumento de 0,6% no trimestre. Já o número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar trabalho — caiu 14,1% no ano, atingindo 2,6 milhões, o menor índice desde 2015.

A taxa de informalidade manteve-se em 37,8%, correspondendo a 38,7 milhões de trabalhadores. O percentual é inferior ao observado em 2024 (38,8%), indicando leve formalização do mercado.

Empregos formais e por conta própria batem recorde

O número de empregados com carteira assinada no setor privado, excluídos os domésticos, atingiu 39,2 milhões, novo recorde da série histórica. O total de empregados no setor privado foi de 52,7 milhões, e os sem carteira somaram 13,5 milhões, queda de 4% no ano.

Os trabalhadores por conta própria chegaram a 25,9 milhões, alta de 4,1% em 12 meses. O setor público também registrou crescimento, com 12,8 milhões de ocupados, um aumento de 2,4% em relação a 2024.

Renda média e massa salarial atingem recorde

O rendimento médio real de todos os trabalhos chegou a R$ 3.507, o maior valor da série histórica. O indicador ficou estável no trimestre, mas avançou 4% no comparativo anual. A massa de rendimentos reais alcançou R$ 354,6 bilhões, crescendo 5,5% em um ano e estabelecendo novo recorde.

Agricultura e construção impulsionam o emprego

Na análise setorial, houve alta no número de ocupados em agricultura, pecuária, pesca e aquicultura (3,4%) e em construção civil (3,4%) em relação ao trimestre anterior. Em contrapartida, houve queda no comércio e reparação de veículos (-1,4%) e nos serviços domésticos (-2,9%).

Comparando com o mesmo período de 2024, destacaram-se os avanços em transporte e armazenagem (6,7%) e em administração pública, educação e saúde (3,9%).

Rendimentos crescem em vários setores

O rendimento médio aumentou 5,5% no setor de alojamento e alimentação em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, houve crescimento expressivo em cinco setores: agropecuária (6,5%), construção (5,5%), informação e finanças (3,9%), administração pública e serviços sociais (4,3%) e serviços domésticos (6,2%).

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Fonte: https://www.brasil247.com/economia/efeito-lula-desemprego-no-brasil-atinge-menor-nivel-da-historia

Brasil247: PF deflagra nova fase da Operação Overclean

 

STF autorizou buscas em quatro cidades para apurar fraudes em contratos públicos

Sede da PF em Brasília (DF) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (31) uma nova fase da Operação Overclean, com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo, Palmas (TO) e Gurupi (TO). As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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De acordo com o g1, não há mandados de prisão nesta etapa da operação. Os principais alvos são empresários investigados por suspeita de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.

Operação amplia investigações e mira empresários

A nova fase faz parte de um amplo esforço da PF para desarticular esquemas de desvio de recursos públicos e corrupção em contratos firmados com diferentes esferas de governo. O foco atual é o setor empresarial, onde as autoridades identificaram movimentações financeiras consideradas irregulares.

As fases anteriores da operação atingiram figuras políticas da Bahia. Em 16 de outubro, o prefeito de Riacho de Santana, Dr. João Vítor (PSD), foi afastado do cargo. No mesmo dia, o prefeito de Wenceslau Guimarães, Gabriel de Parisio (MDB), foi preso por posse ilegal de arma de fogo.

Dois dias antes, em 14 de outubro, o deputado federal Dal Barreto (União Brasil) também havia sido alvo da sexta fase da operação. O parlamentar foi abordado por agentes no Aeroporto Internacional de Salvador, onde teve o celular apreendido. Embora a PF não tenha divulgado as acusações formais, a apuração da TV Bahia indica que o caso tem ligação com alvos anteriores da Overclean.

Primeira fase revelou rede bilionária de corrupção

A Operação Overclean foi iniciada em dezembro de 2024. Na ocasião, 16 pessoas foram presas e 59 mandados judiciais foram cumpridos nos estados da Bahia, São Paulo e Goiás — sendo 25 deles apenas em Salvador.

Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa investigada é suspeita de ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, com R$ 825 milhões provenientes de contratos públicos firmados apenas em 2024. As investigações apontam para a prática de crimes como corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pf-deflagra-nova-fase-da-operacao-overclean

Brasil247: Em velório de policiais mortos no Rio, agentes pregam por mais sangue

 

"Ninguém vai parar a gente”, afirmou o tenente Marcelo Corbage

Rio de Janeiro (RJ), 30/10/2025 – Enterro do sargento da Polícia Militar, Heber Carvalho da Fonseca no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Leonardo Lucena avatar
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247 - O tenente-coronel Marcelo Corbage defendeu nesta sexta-feira (31) os policiais que morreram na ação que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão, sendo a operação mais letal da história do estado do Rio de Janeiro.

“Salvaram a vida de outros colegas. É o momento de nos fortalecermos. Servir à Polícia Militar, ao Bope, é um sacerdócio. Estamos dispostos a sacrificar nossas vidas em prol da sociedade. Ninguém vai parar a gente”, disse o militar à Globo News.

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro identificou 100 das 121 vítimas fatais da Operação Contenção. Todos os corpos foram submetidos à necropsia, exame que determina a causa e as circunstâncias da morte. No entanto, os laudos periciais devem ser concluídos e divulgados dentro de um prazo de 10 a 15 dias úteis.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Subprocuradoria-Geral de Direitos Humanos e Proteção à Vítima (SUBDH), também compareceu ao Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, na zona portuária do Rio, nesta quinta-feira (30). O objetivo foi realizar perícia independente e prestar atendimento aos familiares das vítimas durante o processo de liberação dos corpos.

Governo federal

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou a criação de um escritório emergencial destinado ao enfrentamento do crime organizado no estado do Rio de Janeiro. O comunicado foi feito nesta quarta-feira (29), no Palácio da Guanabara, após reunião com o governador Cláudio Castro e outras autoridades estaduais.

Segundo Lewandowski, a nova estrutura servirá para agilizar a cooperação entre o governo federal e o estadual, eliminando barreiras burocráticas e integrando as forças de segurança das duas esferas. O objetivo é restabelecer a normalidade no estado o mais rápido possível. “Esse será um embrião do que queremos implementar nos estados com a PEC da Segurança Pública, para combater o flagelo que é a criminalidade organizada”, declarou o ministro.

O escritório também contará com a atuação do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (CIFRA), voltado à descapitalização de facções criminosas por meio de inteligência financeira, recuperação de bens e apoio técnico em investigações de lavagem de dinheiro. Além disso, participará a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), iniciativa do Ministério em parceria com órgãos estaduais e federais.

O ministro também informou que foram disponibilizadas vagas no sistema prisional federal para a transferência de chefes de facções, além do reforço no contingente da Força Nacional de Segurança Pública e de peritos criminais.

Mais reações

No Congresso Nacional, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), determinou na última terça (29) a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, após a chacina no Rio.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e outras entidades fizeram críticas à maneira como aconteceu a operação policial contra a facção criminosa Comando Vermelho (CV), que nasceu no estado na década de 70. Atualmente, o CV conta com forte poderio econômico e tem ramificações em mais de 20 estados brasileiros.

Fonte:  https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/em-velorio-de-policiais-mortos-no-rio-agentes-prometem-matar-mais

Brasil247: Governadores de direita defendem chacina e formam ‘bloco contra o crime’ sem o governo federal

 

Reunidos no Rio após operação que deixou 121 mortos, aliados de Bolsonaro exaltam ação policial e anunciam consórcio interestadual de segurança

Governadores se reúnem em apoio a Castro (Foto: Agenda do Poder)

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247 – Dois dias após a megaoperação policial que resultou em 121 mortes no Complexo do Alemão e na Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL) reuniu nesta quinta-feira (30) seis governadores de direita para oficializar a criação de um “consórcio de paz”, voltado à integração de políticas de segurança e inteligência entre os estados, segundo informa a Agenda do Poder.

O encontro, que ocorreu no Palácio Guanabara, consolidou uma aliança política entre os governadores aliados de Jair Bolsonaro, em meio à comoção nacional pela chacina e às críticas de organismos internacionais de direitos humanos.

“Faremos um consórcio no modelo de outros que já existem para dividir experiências e soluções no combate ao crime. Propus que a sede seja aqui no Rio, que é hoje o epicentro dessa luta. Temos uma grande oportunidade de mudar a história da segurança pública com integração e coragem”, declarou Castro, que classificou o episódio como um “divisor de águas” na política de segurança.

Reunião de aliados de Bolsonaro reforça discurso de endurecimento

O encontro contou com a participação de Jorginho Mello (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (PSDB-MS), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) — que participou virtualmente — e Celina Leão (PP-DF), vice-governadora do Distrito Federal.

Articulador da reunião, Jorginho Mello defendeu o que chamou de “cooperação total” entre os estados. “Vamos integrar os estados com todos os meios: contingência, inteligência, apoio financeiro e humano. Cada um vai emprestar o que tem de melhor. O crime não respeita fronteiras, e nós também não podemos agir de forma isolada”, afirmou.

Zema: “Operação mais bem-sucedida do Brasil”

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, exaltou a operação que resultou na chacina, classificando-a como “a mais bem-sucedida do Brasil”. “O que vimos foi planejamento e eficiência. Não ouvi falar de inocente morto, e sim de uma das maiores apreensões de armas e prisões da história. Isso mostra que é possível fazer segurança pública com resultado e responsabilidade”, disse Zema, em tom de defesa das forças policiais.

Já o goiano Ronaldo Caiado destacou a necessidade de atuação integrada. “A tese do consórcio é garantir resposta imediata. Nossas forças integradas poderão agir em qualquer estado sem burocracia. Quando o crime ataca um de nós, ataca todos”, afirmou.

Tarcísio e Riedel destacam tecnologia e integração

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, elogiou o protagonismo de Castro e defendeu o uso de tecnologia no combate às facções. “A criminalidade hoje é interestadual, usa tecnologia e poder econômico. Nós também precisamos usar inteligência, cruzamento de dados e monitoramento conjunto. Esse consórcio é o passo certo”, avaliou.

De forma virtual, Tarcísio de Freitas, que na véspera já havia defendido classificar as facções como organizações terroristas, reiterou a necessidade de uma política nacional de segurança “de Estado, não de governo”. “A violência é um problema nacional. Precisamos de cooperação real e de uma estratégia comum. A experiência de São Paulo pode somar muito, especialmente na área de monitoramento e integração de forças”, declarou.

A vice-governadora Celina Leão (PP-DF) destacou o caráter político da iniciativa: “Essa união mostra que, acima das siglas partidárias, há compromisso com o cidadão. O crime é organizado, e o Estado precisa ser mais ainda. Essa é a mensagem do consórcio.”

Bloco se forma sem articulação do governo federal

Embora o governador Castro tenha afirmado que “o inimigo é o mesmo: o crime organizado”, o movimento foi visto por analistas como uma tentativa de criar um bloco político paralelo ao governo federal na agenda de segurança pública. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, não participou do encontro.

Na véspera, Castro e Lewandowski haviam anunciado a criação do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado, com atuação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e reforço de inteligência. No entanto, o tom da reunião dos governadores evidenciou um distanciamento político em relação ao Planalto, com ênfase em soluções regionais e autônomas.

Contexto: chacina e repercussões

A reunião ocorreu em meio à repercussão internacional da chacina no Rio, que deixou 121 mortos, segundo balanço de moradores e autoridades locais. Organismos como o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos e a Human Rights Watch exigiram investigação rápida e criticaram o modelo de confrontos armados que “vitimizam moradores e policiais”.

Apesar das denúncias de abusos e execuções, os governadores reunidos no Rio elogiaram a operação, reforçando um discurso de endurecimento contra o crime e de defesa das forças de segurança — consolidando, assim, um bloco político e ideológico em torno da retórica da guerra ao crime, em oposição à linha de atuação do governo federal.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/governadores-de-direita-defendem-chacina-e-formam-bloco-contra-o-crime-sem-o-governo-federal

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Brasil247: Trump reduz pela metade tarifas sobre importações da China

 Decisão marca um gesto de distensão em meio à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo

Donald Trump e Xi Jinping (Foto: Reuters)

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247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (30) a redução pela metade das tarifas impostas às importações provenientes da China. Segundo o mandatário, a medida está relacionada à política de combate à entrada de fentanil em território americano. As declarações foram dadas a bordo do avião presidencial Air Force One, durante a viagem de volta da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), realizada na cidade sul-coreana de Busan. As informações são da RT Brasil.

“Concordei em impor à China uma tarifa de 20% pela entrada do fentanil [nos EUA], que é uma tarifa alta, e com base nas declarações de hoje, reduzi-a em 10%”, afirmou Trump à imprensa. “Portanto, é 10% em vez de 20%”, completou o presidente, acrescentando que a decisão entra em vigor “imediatamente”.

Encontro entre Trump e Xi Jinping

Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, se reuniram à margem da APEC em um momento de forte tensão econômica entre os dois países. O encontro, porém, terminou sem uma declaração conjunta. Apesar disso, Trump considerou a conversa extremamente produtiva. “Em uma escala de 0 a 10, a reunião foi de 12”, afirmou, sugerindo um tom de otimismo quanto à retomada do diálogo bilateral.

A reunião entre os líderes ocorre em meio a uma guerra comercial sem precedentes, marcada por tarifas e contratarifas sobre centenas de bilhões de dólares em produtos, afetando cadeias produtivas globais e os mercados financeiros.

Contexto econômico e diplomático

A decisão de reduzir as tarifas representa um gesto de distensão por parte de Washington, após meses de atrito comercial com Pequim. O fentanil — um opioide sintético responsável por dezenas de milhares de mortes por overdose nos Estados Unidos — tem sido um dos principais pontos de conflito diplomático entre as duas potências. Washington acusa Pequim de não controlar adequadamente a produção e o envio da substância.

O gesto de Trump pode sinalizar uma tentativa de reaproximação econômica, especialmente diante das pressões internas de empresários norte-americanos que enfrentam custos crescentes devido às tarifas. Ainda assim, a ausência de um comunicado conjunto na APEC revela que a relação entre os dois países continua marcada por desconfiança e competição estratégica.

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Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/trump-reduz-pela-metade-tarifas-sobre-importacoes-da-china

Brasil247: Xi anuncia que China e Estados Unidos chegaram a consenso comercial

Durante encontro com o presidente Donald Trump na Coreia do Sul, líder chinês defende cooperação mútua e rejeita escalada de conflitos comerciais

Trump e Xi se encontram na Coreia do Sul (Foto: Xinhua)

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247 – O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta quinta-feira (30) que as equipes econômicas e comerciais da China e dos Estados Unidos realizaram conversas aprofundadas e chegaram a um consenso sobre soluções para diversos problemas. 

As declarações foram feitas durante um encontro com o presidente norte-americano Donald Trump, após a chegada de Xi a Busan, na Coreia do Sul, para participar da 32ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC, em Gyeongju, e para uma visita de Estado ao país asiático. A informação foi publicada pelo jornal Global Times.

Cooperação como base das relações bilaterais

Xi ressaltou que as interações econômicas e comerciais entre China e Estados Unidos devem funcionar como um “lastro e motor” das relações bilaterais, e não como fontes de conflito ou obstáculos diplomáticos. O líder chinês enfatizou que a prioridade de ambas as nações deve ser preservar os benefícios de longo prazo da cooperação, em vez de cair em um “ciclo vicioso de retaliação”.

Segundo o presidente chinês, os dois países devem continuar reduzindo a lista de divergências e ampliando as áreas de cooperação, com base nos princípios de igualdade, respeito mútuo e benefício recíproco. Ele pediu que as equipes econômicas mantenham diálogo constante para assegurar que os avanços alcançados se traduzam em estabilidade duradoura nas relações entre as duas maiores economias do mundo.

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Fonte: https://www.brasil247.com/globaltimes/xi-anuncia-que-china-e-estados-unidos-chegaram-a-consenso-comercial

 

Brasil247: Lula sanciona lei que endurece combate ao crime organizado


Nova legislação endurece penas por obstrução de investigações e amplia proteção a juízes, promotores e policiais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - 26/09/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (29), uma lei que reforça o combate ao crime organizado no Brasil e amplia a proteção de autoridades públicas envolvidas nessa luta. A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (30) e entra em vigor imediatamente.

A legislação, aprovada pelo Congresso Nacional, inclui dois novos tipos de crime no Código Penal: “obstrução de ações contra o crime organizado” e “conspiração para obstrução de ações contra o crime organizado”. Ambos preveem penas que variam de 4 a 12 anos de reclusão, além de multa.

A nova lei também fortalece mecanismos de proteção para juízes, promotores, policiais, militares — inclusive aposentados — e seus familiares, sempre que estiverem sob ameaça em razão do exercício de suas funções. O texto amplia ainda a cobertura para profissionais que atuam em áreas de fronteira, regiões frequentemente dominadas por facções criminosas e pelo contrabando internacional.

Uma das alterações mais significativas foi feita no artigo 288 do Código Penal, que trata da associação criminosa. A partir de agora, quem solicitar ou contratar a prática de crimes a integrantes dessas organizações poderá ser punido com a mesma pena aplicada aos próprios membros — de um a três anos de reclusão, além da punição pelo crime encomendado, caso ele se concretize.

Juristas especializados em direito penal avaliam que essa mudança fecha brechas na legislação que permitiam a mandantes escapar de punições diretas ao terceirizar a execução de crimes. A nova redação busca responsabilizar de forma mais rigorosa quem financia ou coordena ações criminosas, mesmo que não participe diretamente delas.

Outro ponto de destaque é a determinação de que tanto os condenados quanto os investigados pelos novos crimes de obstrução e conspiração iniciem o cumprimento da pena em presídios federais de segurança máxima. O governo afirma que a medida tem o objetivo de reduzir a influência das facções criminosas dentro do sistema prisional estadual.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/lula-sanciona-lei-que-endurece-combate-ao-crime-organizado

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Brasil247: Número de mortos em chacina policial no Rio chega a 136

 

Moradores recuperaram 72 corpos em área de mata na Penha

Imagem de drone mostra corpos levados a praça no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

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247 - Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, viveram um cenário de tragédia nesta quarta-feira (29), ao retirarem dezenas de corpos de uma área de mata. O número de mortos na região, após a operação policial considerada a mais violenta da história do estado, chegou a 136 pessoas. As informações são da Agenda do Poder.

De acordo com informações divulgadas pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, pelo menos 72 corpos foram encontrados na manhã de hoje em uma área de mata na Serra da Misericórdia, local que concentrou intensos confrontos na noite anterior. Os corpos foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada João Lucas, uma das principais vias do Complexo da Penha. Testemunhas relatam que ainda há vítimas não resgatadas em pontos da região conhecidos como Vacaria, onde também ocorreram tiroteios.

O ativista Raull Santiago, que participou do resgate de parte das vítimas, tem utilizado as redes sociais para relatar a situação. “Mais lonas foram esticadas para dar conta dos corpos que estão sendo encontrados”, escreveu em uma das publicações, acompanhada por uma foto mostrando o cenário de horror.

Entre as vítimas fatais estão quatro policiais, e outros nove agentes ficaram feridos durante a operação, que teve como alvo integrantes do Comando Vermelho, considerada a principal facção criminosa em atuação no Rio. A ação, voltada ao cumprimento de 100 mandados de prisão, buscava prender criminosos ligados ao tráfico, incluindo Edgar Alves de Andrade, o Doca, apontado como um dos líderes do grupo.

A repercussão foi imediata e provocou reações em diferentes esferas do poder público. A Defensoria Pública denunciou possíveis abusos e violações de direitos humanos, enquanto o governo federal anunciou o envio de uma comitiva ao Rio de Janeiro para avaliar a crise na segurança pública. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência com a cúpula da área, e a Câmara dos Deputados antecipou a análise da PEC da Segurança.

O governador Cláudio Castro solicitou o envio de dez chefes do crime organizado para presídios de segurança máxima, pedido já atendido por Brasília. No cenário internacional, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos cobrou uma investigação rápida e transparente. “Estamos horrorizados com a operação policial em andamento nas favelas do Rio de Janeiro”, declarou a entidade nas redes sociais.

A Human Rights Watch também se manifestou, criticando o modelo de segurança adotado no estado. “O Rio precisa de uma nova política de segurança pública, que pare de estimular confrontos que vitimizam moradores e policiais”, afirmou a ONG.

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Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/numero-de-mortos-em-chacina-policial-no-rio-chega-a-136-sl1zu6ym

Brasil247: ONU condena chacina de Cláudio Castro no Rio de Janeiro

 

Alto Comissariado de Direitos Humanos pede investigação imediata e entidades denunciam política de confronto

Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, após ação policial da Operação Contenção. (Foto: Eusébio Gomes/TV Brasil)

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247 – A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o massacre ocorrido no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após a operação policial mais letal da história do estado, que deixou ao menos 136 mortos. O balanço foi divulgado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, após moradores retirarem 72 corpos de uma área de mata na manhã desta quarta-feira (29). A ação, conduzida sob o governo de Cláudio Castro, provocou indignação dentro e fora do país.

Os corpos foram levados até a Praça São Lucas, na Estrada João Lucas, onde lonas foram estendidas para comportar as vítimas. Segundo testemunhas, os mortos foram encontrados na Serra da Misericórdia, principal ponto de confronto da operação, e em uma segunda área conhecida como Vacaria, onde ainda há relatos de cadáveres.

O ativista Raull Santiago, que ajudou na remoção dos corpos, relatou nas redes sociais a dimensão da tragédia: “Mais lonas foram esticadas para dar conta dos corpos que estão sendo encontrados”, escreveu, compartilhando imagens da cena.

Quatro policiais estão entre as vítimas

Entre os mortos estão quatro policiais, e outros nove ficaram feridos nos tiroteios. A operação, segundo as autoridades fluminenses, tinha como objetivo o cumprimento de 100 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho, principal facção criminosa do Rio.

O principal alvo seria Edgar Alves de Andrade, o Doca, apontado como líder da organização nas ruas. Diante da escalada da violência, o Disque Denúncia anunciou recompensa de R$ 100 mil por informações sobre o seu paradeiro — o maior valor desde o caso de Fernandinho Beira-Mar, preso pela primeira vez em 2001.

Reação internacional e cobranças da ONU

A gravidade da operação repercutiu internacionalmente. O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos publicou nota afirmando estar “horrorizado com a operação policial em andamento nas favelas do Rio de Janeiro” e exigiu investigações rápidas e eficazes sobre as mortes. O órgão também lembrou que o Brasil tem obrigações internacionais no campo dos direitos humanos e deve garantir responsabilização e reparação às vítimas.

 

Governo federal reage e PEC da Segurança é antecipada

No Brasil, a operação teve forte repercussão política. A Defensoria Pública denunciou abusos e violações cometidos durante a ação. Diante da gravidade da situação, o governo federal determinou o envio de uma comitiva ao Rio de Janeiro e o presidente Lula convocou uma reunião de emergência com a cúpula da segurança pública.

Em resposta, a Câmara dos Deputados decidiu antecipar a análise da PEC da Segurança Pública, proposta que busca aprimorar a integração entre as forças federais e estaduais. O governador Cláudio Castro, por sua vez, pediu ao Ministério da Justiça o envio de dez líderes criminosos presos para penitenciárias de segurança máxima — solicitação que foi atendida.

O massacre do Complexo da Penha expõe mais uma vez a falência da política de enfrentamento armado nas favelas e reacende o debate sobre o modelo de segurança adotado pelo governo do estado. As cobranças da ONU e de entidades de direitos humanos colocam o Rio de Janeiro sob forte pressão internacional, exigindo mudanças urgentes para interromper o ciclo de violência que há décadas vitima moradores e agentes públicos.

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Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/onu-condena-chacina-de-claudio-castro-no-rio-de-janeiro

Brasil247: A fake news de Claudio Castro sobre a “falta de ajuda federal”


Com voz trêmula, mentiu

Rio de Janeiro (RJ) - 24/10/2024 - O governador do Rio, Cláudio Castro, fala à imprensa após a morte de três pessoas baleadas na Avenida Brasil, próximo do Complexo de Israel, onde acontecia uma operação da Polícia Militar, na Zona Norte (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Do Cafezinho


Pior que a incompetência é a covardia — e Cláudio Castro reúne as duas. O governador do Rio de Janeiro mostrou-se incapaz de conduzir uma operação policial de grandes proporções e, diante do desastre, preferiu culpar o presidente Lula para escapar de suas responsabilidades.

A chamada Operação Contenção mobilizou cerca de 2.500 agentes das forças de segurança para conter o avanço do Comando Vermelho e cumprir 100 mandados de prisão. Quatro policiais foram mortos, sessenta suspeitos morreram em confronto e 81 pessoas foram presas. Também foram apreendidos 75 fuzis.

Além da perda de vidas humanas, é preciso considerar o prejuízo causado pelo caos na cidade: o terror nas comunidades, os congestionamentos, o fechamento de escolas, postos de saúde e hospitais, as barricadas, o medo generalizado, o colapso completo da rotina. Foi um dia em que o Rio parou sob fogo e pânico.

No mesmo dia, Cláudio Castro convocou uma coletiva de imprensa para se defender — e, em vez de assumir a responsabilidade, tentou fabricar uma narrativa. Com voz trêmula, afirmou que o Rio estava “sozinho”. Mentiu.

Ele próprio admitiu que não pediu ajuda federal. Não acionou a Polícia Federal, as Forças Armadas nem o Ministério da Justiça. Ainda assim, tentou convencer o público de que o Governo Federal teria negado apoio. Para isso, usou uma justificativa distorcida: disse que, em outras ocasiões, o governo exigira um formulário para autorizar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O que é preciso deixar claro — e a imprensa, infelizmente, acabou caindo na armadilha de Cláudio Castro — é que ele não pediu, não solicitou apoio do governo federal para essa operação de hoje. Ponto final.

O próprio ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, confirmou a informação. Ele afirmou que o governador Cláudio Castro não pediu apoio para a operação policial de hoje.

Entre os 81 presos, até o momento não se sabe quem são, nem o grau de periculosidade. Entre mortos e suspeitos, não há clareza sobre quantos realmente pertencem a facções ou quantos eram apenas moradores pegos no fogo cruzado. E não será a primeira vez que a cidade descobre, dias depois, que entre os mortos havia vários inocentes — vítimas de uma operação desastrada e inconsequente.

O que está claro é o objetivo político: remexer o ânimo fascista da sociedade. Essa tática, que a extrema direita usa no mundo inteiro, é especialmente eficaz no Brasil. Foi com ela que Bolsonaro chegou ao poder. No Rio de Janeiro, ela sempre dá resultado.

A operação, conduzida sem planejamento e usada como espetáculo, serviu para desviar a atenção da opinião pública, em meio à onda positiva de Lula após o encontro com Donald Trump. Criou-se o caos e, sobre ele, ergueu-se uma mentira.

A esquerda, por sua vez, precisa tomar cuidado ao reagir a esse tipo de manipulação. Ao criticar os excessos das forças de segurança, é empurrada para a armadilha retórica de parecer “defender bandidos” — uma distorção que mina o debate público e enfraquece a luta por uma política de segurança racional e humana.

Para o país, pensando no interesse nacional e considerando que a segurança pública é, de fato, um drama na vida de milhões de brasileiros, será preciso que o governo federal pense muito rápido dessa vez e utilize mais essa crise no Rio de Janeiro como uma grande oportunidade para fazer avançar a pauta — a PEC da segurança pública — e gerar um debate construtivo, urgente e assertivo. Esse debate precisa envolver a sociedade com ideias criativas e transmitir com clareza que as autoridades eleitas pelo voto popular são inimigos radicais do banditismo e do crime organizado. Essa mensagem será essencial para evitar o retorno dos sentimentos fascistas na sociedade e conter o avanço da extrema direita em 2026, que tentará, mais uma vez, manipular com mentiras e soluções fáceis a pauta da segurança pública.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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Fonte: https://www.brasil247.com/blog/a-fake-news-de-claudio-castro-sobre-a-falta-de-ajuda-federal

Brasil247: Zema e Caiado elogiam chacina policial no Rio

 

Governadores de Goiás e Minas Gerais apoiam operação no RJ que deixou mais de 120 mortos e criticam governo federal, enquanto petistas reagem

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em entrevista coletiva (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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247 -Os pré-candidatos à presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo), manifestaram-se publicamente em apoio à operação conduzida no estado do Rio de Janeiro, que resultou em mais de 100 mortos. As informações são do UOL. Os dois governadores elogiaram o chefe do Executivo fluminense, Cláudio Castro (PL), e criticaram o governo do Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — destacando falta de apoio federal à operação estadual.

Caiado afirmou: “Quero me solidarizar com o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Parabéns!” e acrescentou que “essa posição, essa decisão de enfrentar o crime recebe o aplauso hoje do Brasil”. De acordo com a reportagem, ele afirmou ter sentido “muito orgulho ao ver as tropas de segurança do estado do Rio, policiais civis e militares, que mesmo sem a proteção e a participação do governo federal, para dar a eles estruturas para poderem ter mais cobertura no momento do ataque, eles foram de peito aberto.”

Na mesma linha, Zema declarou que “mais uma vez as forças policias do estado têm de enfrentar sozinhas essas facções terroristas”. Ele também afirmou que “o ministro [da Justiça e Segurança Pública] do Lula, em vez de ajudar, vem criticar o governador do Rio por ter enfrentado o Comando Vermelho”.

Em contrapartida, os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) reagiram com veemência. A bancada do partido na Câmara repudiou “a insistência do governador em uma estratégia de guerra, já exaustivamente fracassada, que faz da polícia fluminense uma das que mais mata e mais morre no mundo”. 

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou: “Os violentos episódios desta terça-feira no Rio, com dezenas de mortes, inclusive de policiais, bloqueio de rodovias e ameaças à população, ressaltam a urgência do debate e aprovação da PEC da Segurança Pública no Congresso Nacional”.

Enquanto isso, o governador Cláudio Castro cobrou o governo federal, dizendo que o estado está “completamente sozinho”. Segundo ele, o Rio fez três solicitações anteriores por blindados que não foram atendidas. Por outro lado, admitiu que não requisitou blindados para a operação mais recente. A pasta federal correspondente informou que não foi acionada e que não houve pedido oficial de apoio nas circunstâncias relatadas.

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Fonte: 

Brasil247: População do Rio coloca cadáveres na rua em protesto contra a chacina policial


População levou os corpos de 40 cidadãos assassinados por Cláudio Castro para praça pública

Comunidade amanhece no Rio com corpos mortos em fileira após o assasinato de 64 pessoas pelas forças policiais do RJ - 29/10/2025 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
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247 - O Rio de Janeiro amanheceu nesta quarta-feira (29), após a megaoperação policial que massacrou ao menos 100 pessoas em comunidades pobres, com fileiras intermináveis de corpos de pessoas assassinadas pelas forças policiais do estado, nas ruas. O ato é um aparente protesto contra a brutalidade policial e a violência de Estado, de acordo com a mídia. 

Segundo a CNN Brasil, moradores se reuniram em torno de uma fila de corpos estendidos em uma lona na Praça da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. 

O jornal O Globo informou nesta quarta-feira que a população do Rio levou os corpos de 40 cidadãos assassinados pelo governador Cláudio Castro (PL) para a praça pública. 

Testemunhas afirmam ao portal Metrópoles que alguns corpos apresentam marcas de tiros, perfurações por faca nas costas e ferimentos nas pernas.

A operação, na véspera, matou ao menos 100 pessoas e teve como alvo declarado facções criminosas, em especial o Comando Vermelho (CV). Ela foi a mais letal da história do estado. 

A ação policial foi condenada por grupos de direitos humanos, mas o governador Castro resolveu elogiar os policiais. 

Comentaristas do Bom Dia 247 comentam a ação policial no Rio

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Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/comunidade-no-rio-amanhece-com-fila-de-corpos-mortos-na-rua-apos-seu-dia-mais-letal-da-historia