Páginas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

China fará o que diz em resposta a venda de armas dos EUA a Taiwan


A ação norte-americana viola severamente o princípio de “uma só China”

24 de fevereiro de 2022, 12:41 h Atualizado em 24 de fevereiro de 2022, 13:40

www.brasil247.com - Bandeiras da China e de Taiwan retratadas sob a sombra de aviões militares 
09/04/2021
REUTERS/Dado Ruvic Bandeiras da China e de Taiwan retratadas sob a sombra de aviões militares 09/04/2021 REUTERS/Dado Ruvic (Foto: DADO RUVIC)

Rádio Internacional da China - A China decidiu recentemente tomar medidas contra a Raytheon Company e Lockheed Martin, empresas militares norte-americanas que se envolviam há muito tempo na venda de armas para a região chinesa de Taiwan, por prejudicarem seriamente a soberania e os interesses de segurança da China.

Há 15 dias, a parte norte-americana resolveu vender serviços e programas militares a Taiwan por cerca de US $100 milhões. Essa foi a segunda ocasião de venda de armas a Taiwan desde a tomada de posse da atual administração norte-americana.

A ação norte-americana violou severamente o princípio de “uma só China” e os três comunicados conjuntos entre os dois países, impondo prejuízos graves à soberania e interesses de segurança chineses.

Por trás da comercialização de armas a Taiwan, empresas da indústria militar norte-americanas se ligaram profundamente ao governo para obter lucros, desempenhando um papel maligno.

Recentemente, a parte norte-americana tem emitido sinais errados para as forças de “independência de Taiwan”. Além de venda de armas, o governo norte-americano também acrescentou várias medidas no orçamento de defesa nacional em 2022 para “elevar a capacidade de autodefesa de Taiwan”. As condutas norte-americanas ameaçam gravemente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.

Este ano marca o 50º aniversário da visita do ex-presidente norte-americano, Richard Nixon, à China. Em fevereiro de 1972, os dois países divulgaram o Comunicado de Xangai, confirmando o princípio de “uma só China”. Em 1982, a China e os EUA lançaram o Comunicado de 17 de Agosto, em que a parte norte-americana prometeu a redução gradual de venda de armas a Taiwan e que resolveria a questão com o decorrer do tempo.

Após cinco décadas, uma grande quantidade de fatos mostra que Washington violou seus compromissos políticos com a China por repetidas vezes e se tornou o maior prejudicador da estabilidade no estreito de Taiwan. O conluio de qualquer forma entre os EUA e Taiwan, porém, não impedirá a tendência geral de reunificação dos dois lados do estreito.

Taiwan sempre foi parte inalienável do território chinês. O princípio de “uma só China” é reconhecido na comunidade internacional. Assim sendo, os EUA e suas empresas militares também devem observá-lo. Se não, a China tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar a própria soberania e interesses de segurança.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/china-fara-o-que-diz-em-resposta-a-venda-de-armas-dos-eua-a-taiwan

Nenhum comentário:

Postar um comentário