O jornalista Cesar Calejon diz que ainda não se pode relativizar a culpa de Bolsonaro pela morte de Arruda
14 de julho de 2022, 19:42 h Atualizado em 14 de julho de 2022, 19:56
(Foto: Reprodução)
247 - O jornalista e escritor Cesar Calejon afirmou durante entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, que a mídia corporativa segue a mesma estratégia de 2018, na cobertura do caso do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, assassinado pelo bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho, disseminando o medo ao sustentar que existem duas forças radicais igualmente perversas e que é preciso uma terceira via.
Segundo ele, “é um processo que reflete de uma maneira muito enfática toda a construção do antipetismo”. “Existem diversos atores que são políticos, midiáticos que participaram dessa construção de ódio que tem sido estabelecida no Brasil hoje e que o principal artífice é Jair Bolsonaro”, frisou.
Calejon diz que ainda não se pode relativizar a culpa de Bolsonaro pela morte de Arruda.
“Não existe relativização que possa ser feita porque ele disse explicitamente: vamos fuzilar a petralhada. Disse isso verbalmente no dia 3 de setembro de 2018. Nosso código penal tipifica isso, o crime de incitação. O que mais seria necessário para caracterizar isso quando o presidente da República vem a público e diz vamos metralhar a petralhada e um de seus seguidores que tem fotos com ele na internet e que tem todos os tipos de adesão, assim o faz”, argumentou.
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