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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Alberto Fernández diz que torce por Lula e afirma que Bolsonaro pediu ajuda para libertar golpista boliviana Jeanine Áñez


"Eu disse que não poderia fazer nada disso. A Bolívia deu um exemplo a todo mundo, que foi julgar um golpe com tribunal ordinário, com juízes naturais”, disse

30 de junho de 2022, 14:28 h Atualizado em 30 de junho de 2022, 14:42

www.brasil247.com - Alberto Fernández, Lula, Bolsonaro e Jeanine Áñez Alberto Fernández, Lula, Bolsonaro e Jeanine Áñez (Foto: Casa Rosada | Ricardo Stuckert | Clauber Cleber Caetano/PR | Reprodução)

247 - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou torcer pela vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito presidencial de outubro no Brasil por acreditar que o petista contribuiria para uma maior integração entre os países da América do Sul. Na entrevista, dada ao canal C5N, Fernández também disse ter sido procurado por Jair Bolsonaro (PL) para tentar convencer as autoridades bolivianas a enviar a ex-presidente golpista Jeanine Áñez ao Brasil como exilada política.

“Pouco a pouco as coisas vão se arrumando, (Gabriel) Boric no Chile está fazendo um esforço, o Lucho (Luis) Arce na Bolívia, (Pedro) Castillo no Peru, (Gustavo) Petro na Colômbia, e Lula, finalmente, que eu desejo que ganhe em Brasil. Assim poderemos ter uma lógica de unidade conceitual na América do Sul”, disse o presidente argentino na entrevista.

Questionado se havia buscado uma aproximação com Jair Bolsonaro, Fernández respondeu: “eu posso contar, porque ele (Bolsonaro) tornou público: ele me pediu para interceder junto à Bolívia para que a (Jeanine) Áñez fosse exilada para o Brasil. Eu disse que não poderia fazer nada disso, lamentavelmente e graças a Deus, eu não quero fazer nada disso, acredito que a Bolívia deu um exemplo a todo mundo, que foi julgar um golpe (de Estado) com tribunal ordinário, com juízes naturais”.

Jeanine, acusada de terrorismo, sedição, conspiração e ações irregulares para assumir a presidência em novembro de 2019, foi condenada a 10 anos pelo caso "Golpe II", juntamente com os ex-comandantes das Forças Armadas Williams Kaliman e da Polícia Vladimir Calderón. Kaliman e Calderón são considerados foragidos pela Justiça da Bolívia.

A declaração de Alberto Fernandéz foi feita poucos dias após Bolsonaro afirmar que Áñez é “uma mulher presa injustamente” e que faria o possível para buscá-la "se o governo boliviano concordar”. "Estamos prontos para receber seu asilo, como daqueles outros dois que foram condenados a 10 anos de prisão", disse o atual ocupante do Palácio do Planalto na ocasião.

O governo da Bolívia criticou a oferta de asilo e o chanceler Rogelio Mayta convocou o embaixador brasileiro no país, Octávio Henrique Dias García Côrtes, para prestar informações sobre a iniciativa do governo brasileiro.

Fonte: https://www.brasil247.com/americalatina/alberto-fernandez-diz-que-torce-por-lula-e-afirma-que-bolsonaro-pediu-ajuda-para-libertar-golpista-boliviana-jeanine-anez

Mais corrupção no governo Bolsonaro: empreiteira é contratada cobrando quase 90% a mais que concorrentes pelo mesmo serviço


Números apontam para favorecimento por parte do governo federal à Engefort, campeã de contratos com a estatal Codevasf

30 de junho de 2022, 13:09 h Atualizado em 30 de junho de 2022, 13:20

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Fica cada vez mais difícil para Jair Bolsonaro (PL) sustentar a bandeira de um governo sem corrupção: reportagem da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (30) mostra que "a empreiteira Engefort, campeã de contratos com a estatal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) sob o governo Bolsonaro, ganhou concorrências de pavimentação em 2021 com valores quase o dobro maiores que os de licitações em estados vizinhos vencidas por outras empresas".

Os dados revelam discrepâncias de 87% no Tocantins, 71% na Bahia e 31% em Minas Gerais. ​​​​

Sob a gestão Bolsonaro, a Engefort tem vencido a maior parte das licitações para pavimentação. Ela costuma participar de licitações sozinha ou contra uma empresa de fachada registrada em nome do irmão de seus sócios.

A Codevasf, responsável por contratar a Engefort, foi entregue por Bolsonaro ao Centrão em troca de apoio político. As disparidades nos preços, de acordo com a reportagem, começam justamente nos mínimos das licitações fixados pela estatal. "As diferenças de valores indicam que a estatal não buscou aproveitar preços de suas próprias concorrências em estados vizinhos ou não fez cotações locais para buscar pagar menos".

A Codevasf alega seguir uma decisão de 2019 do Tribunal de Contas da União (TCU) no sentido de que "o Sinapi deve ter primazia em relação às cotações efetuadas diretamente ao mercado". O Sinapi é um índice oficial de preços de insumos elaborado pela Caixa Econômica Federal.

Outras posições do TCU, no entanto, dizem que a prioridade para licitações é sempre a economia para os cofres públicos. O Sinapi, segundo o órgão, deve ser desconsiderado quando não condizente com a realidade local.

A Engefort enriqueceu durante o governo Bolsonaro, deixando de operar somente em áreas em que tradicionalmente atuava, próximas à sua sede em Imperatriz (MA). Até abril deste ano, a União havia reservado R$ 620 milhões pagamentos à empreiteira. "O valor total quitado a ela já somava R$ 84,6 milhões", destaca a Folha. "A Folha analisou 99 pregões de pavimentação da Codevasf de 2021, e a Engefort venceu 53 delas".

Veja um exemplo da discrepância entre os valores cobrados pela Engefort, empreiteira preferida do governo federal, e outras empresas: para pavimentação com blocos de concreto no Tocantins, a Engefort cobrou R$ 144,40 por metro quadrado. Em licitação do mesmo tipo no Piauí, que foi vencida por outra empresa, o valor cobrado por 87% menor: R$ 77,34.

Presidente do Ibraop (Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas), entidade que reúne profissionais da área de fiscalização de obras públicas, Anderson Rolim critica: "é difícil entender como a Codevasf deixa passar uma diferença de 90%, 70%, em contratos que ela mesmo faz. Não estamos falando do Governo de Sergipe contratando de um lado e do Governo da Bahia contratando de outro, estamos falando da Codevasf contratando nesses estados. Os valores do Sinapi não devem ser usados cegamente. É preciso ter um mínimo de controle e razoabilidade".

A Engefort nega qualquer favorecimento indevido e diz se pautar pela lei. A Codevasf afirma buscar o menor preço nas licitações.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=80MkSb3mZt8

Globo anuncia campanha sórdida contra Lula


Perfil do Colunista 247

Juca Simonard

Jornalista, tradutor e professor de francês. Trabalhou como redator e editor do Diário Causa Operária entre 2018 e 2019. Auxiliar na edição de revistas, panfletos e jornais impressos do PCO, e também do jornal A Luta Contra o Golpe (tabloide unificado dos comitês pela liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro).

Globo anuncia campanha sórdida contra Lula

Porta-voz da família Marinho, Merval Pereira alerta: “surgem fatos que retiram as chances de candidatos”

30 de junho de 2022, 10:03 h Atualizado em 30 de junho de 2022, 10:19

www.brasil247.com - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o jornalista Merval Pereira Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o jornalista Merval Pereira (Foto: Reprodução)

Por Juca Simonard

Em coluna publicada nesta quinta-feira, 30, Merval Pereira, porta-voz da família Marinho, anunciou veladamente que a Globo prepara uma campanha sórdida contra o ex-presidente Lula (PT). Afinal, os golpistas não deram um golpe de Estado contra o PT para permitir que voltasse ao poder tão facilmente.

“Surgem fatos que retiram as chances de candidatos”, escreveu Merval, após fazer um retrospecto de como alguns “fatos” prejudicaram candidatos em eleições passadas. “Tudo indica que novos fatos surgirão no caminho durante a campanha, outros serão relembrados na propaganda oficial, levando a que dificilmente Lula vença no primeiro turno”, continuou.

A afirmação não pode ser vista como uma mera declaração ao vento. Trata-se de um anúncio. Em ano eleitoral, a Rede Globo pretende usar todos os seus manjados truques sujos para impedir a volta do PT. Finalmente, a Globo oscila entre dois candidatos golpistas, que defendam a política econômica neoliberal contra o povo brasileiro: a “terceira via”, preferencialmente, e Jair Bolsonaro, se ele novamente for preciso para barrar a esquerda. Lula está fora dos planos da burguesia.

E Merval já deu o indício de como será feita a campanha venenosa contra o candidato petista, cujo “passado condena”, segundo ele. “As cenas do mensalão e do petrolão serão reavivadas, e mesmo a Lava-Jato, destroçada com o auxílio de Bolsonaro, será ressuscitada por ele na campanha. Se Simone Tebet conseguir unificar MDB e PSDB, o que parece quase uma missão impossível, pode ter uma brecha para explorar”, anunciou.

As declarações do porta-voz principal da Globo revelam que, ao contrário do que acredita o otimismo cego de setores da esquerda, eleger Lula será uma verdadeira guerra. Consistirá em lutar contra uma campanha venal da burguesia golpista, dividida entre ela, mas unificada contra a volta do PT. E Lula precisa apelar à sua principal força política: o povo mobilizado na rua e nos sindicatos – justamente o que a burguesia ‘aconselha’ a não fazer; como disse Merval:

“Lula nunca foi eleito devido às plataformas radicais de seus ‘aloprados’, mas a sua capacidade de composição com o centro, mesmo que por meio de métodos sujos”.

Se a Globo diz, é preciso fazer o contrário.

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/globo-anuncia-campanha-sordida-contra-lula

Efeméride pessoal

por Jacinto

Hoje completo 66 anos de vida, 50 anos de Esquerda e me filiei apenas  a um partido político, o PT e isso aconteceu em 01/01/1983. Quem me levou para o PT foi o meu compadre José Osmar Fonteles. Tenho cinco décadas de defesa de Políticas Sociais para atender ao povo brasileiro, tão sofrido e descriminados 

Líder do PT denuncia o desespero de Bolsonaro ao apresentar “pacote de bondades” com fins eleitoreiros


Líder Reginaldo Lopes. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), usou a tribuna da Câmara nesta quarta-feira (29) para denunciar o desespero eleitoral do presidente Bolsonaro.  “Reconhecer que o Brasil está em Estado de Emergência — passados 4 anos desde o último processo eleitoral — é estar totalmente desconectado do mundo, da vida do povo brasileiro, do mundo real, do Brasil profundo”, afirmou. Ele se refere à proposta de emenda à Constituição (PEC 01/22), que está em apreciação no Senado, que aumenta R$ 200,00 no Auxílio Brasil, reajusta o auxílio-gás e a criação do “voucher caminhoneiro”, de R$ 1.000,00.  Para isso, os recursos para bancar o “Pacote de Bondade”, da ordem de R$ 38 bilhões, ficariam excluídos do teto de gastos, com o reconhecimento do Estado de Emergência previsto na proposta.

“Trata-se de um governo incompetente, que levou o País a uma situação de desemprego; que levou o Brasil de volta ao Mapa da Fome — 33 milhões de brasileiros —; que fez retroagir a economia brasileira ao nível em que estava há 10 anos; que destruiu a renda e o poder de compra da classe trabalhadora e do povo brasileiro; que desorganizou o programa mais reconhecido e premiado em uma centena de países no mundo, para fazer um programa provisório — o Auxílio Brasil — até dezembro, sem orçamento e sem critério de renda per capita para atender as famílias mais numerosas, que têm mais crianças. E, agora, esse governo encaminha no Senado uma proposta que propõe o reconhecimento de Estado de Emergência”, criticou.

Preço dos Combustíveis

Reginaldo Lopes afirmou que é esse mesmo governo que tenta terceirizar a culpa pela alta dos preços dos combustíveis, preços cuja responsabilidade é do próprio. “O governo Bolsonaro é o controlador majoritário da maior empresa de petróleo do País, que é a Petrobras. O governo terceirizou seus representantes do Conselho de Administração, fez um pacto com os acionistas minoritários internacionais e praticou preços exorbitantes, prejudicando toda a economia brasileira, prejudicando todas as famílias brasileiras, em especial, 78 milhões de pessoas, que hoje se encontram inadimplentes”, protestou.

O líder acusou ainda o governo Bolsonaro de prejudicar, em especial, aquela família que não tem uma casa própria para morar e enfrenta aumento do aluguel. “E o governo prejudicou também aquele trabalhador que precisa de um empréstimo consignado”, completou.

Aval para crime eleitoral

Com essa PEC, segundo Reginaldo Lopes, o governo quer que o Parlamento dê aval para “o maior crime eleitoral do País”. “Bolsonaro busca o aval para uma proposta eleitoreira que não resolverá o problema do Brasil, tentando comprar a consciência do nosso povo, porque este governo não tem capacidade de governar, e nós temos que colocar esse governo para fora”.

O líder disse, entretanto, que a Bancada do PT jamais faltará ao povo brasileiro. “Quero dizer que nós estamos preocupados, sim, em enfrentar esta crise econômica e social, fazer esta travessia, mas com um programa que seja consistente. Ter um programa consistente é gerar empregos, é fazer obras públicas, valorizar o salário mínimo, fazer programa social de transferência de renda do tamanho da necessidade do nosso povo, e não um programa provisório e eleitoreiro”, explicou.

Vânia Rodrigues

Fonte: http://ptnacamara.org.br/site/lider-do-pt-denuncia-o-desespero-de-bolsonaro-ao-apresentar-pacote-de-bondades-com-fins-eleitoreiros/

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Banqueiro da Faria Lima defende apoio a Lula e lembra valorização recorde da bolsa em seu governo


Ex-presidente do Credit Suisse, Marcelo Kayath lamenta que alguns de seus pares prefiram a ditadura ao ex-presidente que promoveu alta recorde das ações

29 de junho de 2022, 05:58 h Atualizado em 29 de junho de 2022, 06:18

www.brasil247.com - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: RICARDO STUCKERT)

247 – O financista Marcelo Kayath, que já presidiu o Credit Suisse e hoje comanda a QMS Capital, com mais de R$ 1 bilhão em ativos sob gestão, defende o apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lamenta que alguns de seus pares prefiram uma ditadura ao ex-presidente que produziu um ciclo inédito de prosperidade na economia brasileira.

“O mercado é impaciente com o processo político. Quem está acostumado a comprar e vender enquanto o mercado abre e fecha tende a achar que os problemas do Brasil também se resolvem num curto espaço de tempo”, disse ele à jornalista Maria Christina Fernandes, do Valor Econômico. "Muitos no mercado dizem que talvez seja necessário o Brasil passar por um regime de exceção; é um engano”, aponta Kayath.

"É preciso separar o que se fala daquilo que se faz. O melhor presidente para o mercado de capitais e para a Bolsa foi Lula. Ele tirou a restrição do investimento estrangeiro em bolsa, que vinha do governo FH. FH fez uma reforma da Lei das S.A. para privatizar as estatais sem dividir prêmio com minoritário. Isso acabou com Lula. O mercado de capitais decolou. É verdade que Lula se beneficiou do ciclo de commodities, mas também há um ciclo hoje e o Brasil não tem se beneficiado. Lula não taxou IPOs, nem lucro financeiro, nem sobre o excesso de lucro dos bancos. Houve um IOF aqui e ali mas não houve nada do que vemos hoje na Petrobras de querer taxar lucro extraordinário", lembra ainda o banqueiro. "Em seu governo a Bolsa subiu mais de 500 pontos. Entre 1995 a 2002 subiu 160 pontos. Quem ficou comprado oito anos perdeu dinheiro porque era uma época de juros altos. Com o dólar foi uma lavada. O real ganhou valor com Lula e perdeu com FH, que só foi bom para quem comprou ação na privatização", acrescenta. "O governo Lula teve superávit fiscal primário em todos os anos do governo e foi amigável ao mercado de capitais. Como vou achar que esse cara vai sentar na cadeira e acelerar rumo ao muro?", finaliza.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/banqueiro-da-faria-lima-defende-apoio-a-lula-e-lembra-valorizacao-recorde-da-bolsa-em-seu-governo

Rentista da Faria Lima diz que Lula, que gerou prosperidade inédita no Brasil, é "incompetente"


Luis Stuhlberger, do fundo Verde, disse ainda que Bolsonaro é "psicopata", mas sinalizou preferir o psicopata ao democrata que gerou desenvolvimento e promoveu igualdade no Brasil

29 de junho de 2022, 06:15 h Atualizado em 29 de junho de 2022, 06:18

www.brasil247.com - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o gestor Luis Stuhlberger Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o gestor Luis Stuhlberger (Foto: Stuckert | Reuters | Fotoka/Divulgação)

247 – O rentista Luis Stuhlberger, gestor conhecido da Faria Lima e um dos símbolos do capitalismo rentista e parasitário do Brasil, afirmou que as eleições de 2022 serão disputadas entre "um psicopata" e um "incompetente mal intencionado". Entretanto, ele afirmou que "no conjunto da obra, Jair Bolsonaro é melhor do que Lula".

“Não posso dizer o que vai acontecer com os ativos se o candidato A ou B ganhar. A única coisa que consigo concluir é que, se o PT ganhar, vamos ter mais inflação. Mas tirando isso, o mercado lá fora gosta do Lula”, afirmou em um evento de 25 anos do fundo Verde, segundo relato do Valor Econômico.

A fala de Stulhberger é um exemplo claro de negacionismo econômico, uma que vez Lula produziu um ciclo inédito de prosperidade no Brasil, com crescimento médio de 4,5%, criação de 10 milhões de empregos, inclusão de 40 milhões de brasileiros na classe média, redução da dívida interna de 60% para 35% do PIB, valorização recorde do mercado acionário, controle da inflação e acumulação de US$ 300 bilhões em reservas internacionais.

Os comentários de Stuhlberger foram tão estúpidos, que até leitores do Valor o questionaram. "Desde que soube que Luis S. votou no Bolsonaro, minha opinião sobre a capacidade analítica dele caiu bastante. E dizer que o cenário com Bolsonaro mais 4 anos seria melhor,  só comprova quanto o mercado (sic) é limitado, e inculto, em relação a uma visão moderna, civilizada, de país. Não é à toa que temos essa desigualdade e esse desmonte da Educação, da Cultura,da Saúde, a destruição da Amazônia", afirmou Maria Alvarez.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/rentista-da-faria-lima-diz-que-lula-que-gerou-prosperidade-inedita-no-brasil-e-incompetente

Pimenta: “Governo Bolsonaro, o mais corrupto da história do País, usa sigilo de cem anos para impedir investigações”


Deputado Paulo Pimenta. Foto: Gustavo Bezerra/Arquivo

Em duro discurso na tribuna da Câmara, nesta terça-feira (28), o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que o governo Bolsonaro entrará para a história não só como o governo mais incompetente do Brasil, mas também como o governo mais covarde e mais corrupto da história do país. “Esse governo é tão corrupto, que o primeiro documento a ter cem anos de sigilo decretado foi a lista dos convidados para o coquetel da posse”, disse o deputado, ao citar o rol dos casos suspeitos de ilegalidades que foram classificados com sigilo de cem anos.

“Ganharam cem anos de sigilo os dados que comprovam todas as vezes que os pastores corruptos que atuavam no Ministério da Educação estiveram no Palácio do Planalto; os documentos que envolvem o inquérito administrativo do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello; os crachás dos filhos do presidente Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro; os cartões de vacinação do presidente da República e dos seus familiares; os documentos relativos à matrícula da filha de Bolsonaro no Colégio Militar de Brasília”, enumerou.

Paulo Pimenta citou ainda que foram carimbados com sigilo de cem anos os documentos que embasaram os estudos da Reforma da Previdência; os dados que comprovam quantas vezes o advogado Wassef e lobistas de armas entraram no Palácio do Planalto; os documentos relativos aos escândalos da compra das vacinas; os documentos relativos à viagem do presidente à Rússia e à Hungria; os documentos relativos ao Itamaraty, envolvendo negociações para libertar o médico bolsonarista preso no Egito e os dados sobre ao acesso à sala-cofre do Enem.

Outros sigilos decretados por Bolsonaro

Paulo Pimenta ressaltou ainda que o governo Bolsonaro também adotou uma conduta em que os documentos trocados entre os ministérios e a Controladoria-Geral da União para embasar sanções e vetos devem ser tratados como sigilo entre cliente e advogado. “Não são mais documentos públicos”, protestou.

Mesmo assim, continuou Pimenta, mesmo com essa política vergonhosa – cem anos de sigilo têm os documentos da Guerra do Paraguai -, mesmo esse governo tendo afrontado qualquer princípio ético e de transparência, mesmo com essa vergonha para evitar que as investigações possam acontecer, mesmo assim, “há pelo menos 17 casos escandalosos de corrupção, que carimbam Bolsonaro, sua família e seu governo como o governo mais corrupto da história deste País”.

O deputado relembrou que a falta de transparência começou antes da posse, com a investigação sobre o inexplicável patrimônio da família Bolsonaro, que em poucos anos saltou de R$ 1 milhão para R$ 15 milhões. “Esses 13 imóveis que surgiram do nada foram lançados com valores totalmente abaixo do mercado. Dezenas de imóveis comprados em poucos anos com dinheiro não se sabe de onde”, criticou.

Rachadinha

Paulo Pimenta citou o caso da rachadinha e Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. “Foram R$ 5,8 milhões que passaram pelas contas do Queiroz. Boa parte do dinheiro foi depositado na conta da Sra. Michelle Bolsonaro e dos filhos do presidente. Houve todo tipo de iniciativa judicial para impedir a quebra do sigilo, a transparência, para que o povo brasileiro pudesse saber que dinheiro é esse. Até a mãe e a mulher do Capitão Adriano, líder do escritório do crime, da milícia do Rio de Janeiro, eram nomeados e passavam o dinheiro para a conta do Queiroz, que abastecia as contas pessoais da família”, afirmou.

O deputado do PT gaúcho citou ainda a Val do Açaí, a mulher, as filhas e os parentes do Queiroz. “São dezenas de casos de funcionários fantasmas. Agora, o governo botou a Advocacia-Geral da União para defender a Val do Açaí, um caso de corrupção, de batedor de carteira, de trombadinha, cuja defesa a AGU fará”, protestou.

Laranjal, madeireiros, tratores e Covaxim

Foi relembrado ainda o laranjal do PSL, envolvendo o ex-ministro Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, as candidaturas fantasmas de mulheres para desviar recursos do fundo eleitoral. “Tem ainda os conflitos de interesses na Secom. Fabio Wajngarten recebia de uma empresa da qual era sócio. O Ministério das Comunicações contratava uma empresa cujo secretário era sócio”, criticou.

Pimenta citou também o escândalo dos tratores, “um esquema montado para a compra da base do Congresso, R$ 3 bilhões, preços 259% acima do valor de referência”, denunciou.

Teve ainda o escândalo da Saúde, no Rio de Janeiro, quando militares foram contratados para reformar prédios do Ministério da Saúde com valores escandalosos. Há o escândalo das madeireiras, envolvendo o ex-ministro Ricardo Salles, além das denúncias de corrupção da compra das vacinas Covaxin e Coronavac, com documentação escondida de cem anos. “E mesmo assim, o Brasil tomou conhecimento da lama da corrupção envolvendo Bolsonaro, seu governo e sua família”, relembrou.

Lobistas do MEC

Paulo Pimenta citou também o escândalo do Ministério da Educação, com “pastores lobistas; corrupção da empreiteira da Codevasf; ônibus escolares superfaturados, as escolas fake e kits de robótica”.

O deputado concluiu dizendo que “há os filhos do presidente que compraram mansões, que enriqueceram à luz do dia com empréstimos de dinheiro público. Além de covarde, é um governo corrupto”.

Vânia Rodrigues

Fonte: https://ptnacamara.org.br/site/pimenta-governo-bolsonaro-o-mais-corrupto-da-historia-do-pais-usa-sigilo-de-cem-anos-para-impedir-investigacoes/

Projeto susta decreto presidencial que faz da AGU assessoria de Bolsonaro para evitar crime eleitoral


Líder do PT, deputado Reginaldo Lopes. Foto: Gabriel Paiva

O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), apresentou nessa segunda-feira (27), projeto de decreto Legislativo (PDL 268/22), que visa sustar o decreto de Jair Bolsonaro, sobre manifestações do advogado-Geral da União, Bruno Bianco. Pelo decreto, Bianco pode dar a última palavra a respeito da criação – por parte do governo – de benefícios sociais em ano eleitoral, como por exemplo, a adoção da bolsa para caminhoneiros de R$ 1 mil e a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 600. No entanto, a lei eleitoral proíbe a criação de benefícios sociais em ano de eleições.

O projeto de decreto legislativo protocolado por Reginaldo Lopes critica o fato de caber à AGU o parecer final sobre a legalidade dos atos do Poder Executivo nas áreas eleitoral e financeira.

O texto do PDL é assertivo: “Em verdadeiro desvio de finalidade, seja em função da incompatibilidade da inclusão da temática no texto do Decreto, seja em função dos limites de atuação do Chefe da Advocacia-Geral da União, o Decreto que ora se visa sustar, incluiu dispositivo no texto do Decreto nº 9191/17 (art. 25-A), de modo a permitir que o Ministro Chefe da Advocacia-Geral da União possa respaldar, juridicamente, a despeito da clarividência da Legislação Eleitoral vigente, eventuais práticas vedadas ou incompatíveis com a regularidade, normalidade e, principalmente, igualdade de oportunidades que deve nortear o processo eleitoral já em curso”.

Inconstitucionalidade

Conforme Reginaldo Lopes, o decreto do governo Bolsonaro é inconstitucional e pode servir para burlar as regras eleitorais, ao interferir no processo eleitoral. O decreto presidencial “apresenta dupla inconstitucionalidade, na medida em que utiliza o Chefe da Advocacia-Geral da União como anteparo, em desvio de função e de finalidade, de eventuais práticas eleitorais vedadas, inclusive com reflexos no necessário equilíbrio de oportunidades do pleito, além de objetivar, antecipadamente, permitir que o Presidente da República, em campanha, possa desde logo, com o auxílio da AGU, superar (burlar) as regras eleitorais, de modo a legitimar práticas vedadas e incompatíveis, nesse período, com a regularidade do processo eleitoral”, escreve o líder petista no PDL.

A presidenta Nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), também se manifestou pelas redes sociais sobre mais uma tentativa de burla do presidente da República.

“Bolsonaro deu poder à AGU pra legitimar possíveis crimes nas eleições. Ou seja, tá tentando se blindar porque quer usar a máquina do governo a todo custo por votos. É um transgressor contumaz, nunca fez nada de bom pro povo nem vai fazer”, escreveu no Twitter.

Gleisi Hoffmann

@gleisi

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Bolsonaro deu poder à AGU pra legitimar possíveis crimes nas eleições. Ou seja, tá tentando se blindar porque quer usar a máquina do governo a todo custo por votos. É um transgressor contumaz, nunca fez nada de bom pro povo nem vai fazer.

8:39 AM · 28 de jun de 2022

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Bolsonaro quer se proteger

O comunicado da Secretaria-Geral da Presidência tenta descaracterizar a clara tentativa do presidente de se proteger de eventuais processos que levem à impugnação, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da chapa à reeleição por propaganda antecipada. “No último ano do mandato presidencial, todos os governantes se deparam com as limitações da legislação eleitoral e da legislação financeira. Entre as restrições normativas, encontram-se dispositivos cujos contornos são ambíguos e geram muitas dúvidas na aplicação prática”, justifica a secretaria.

O decreto define que passou a valer, desde ontem, que as atribuições do advogado-geral da União envolvem emitir parecer sobre: “I — a constitucionalidade e a legalidade de propostas de atos normativos a ele submetidas; e II — os tópicos em propostas de atos normativos que gerem dúvidas quanto à conformação com as normas de Direito Eleitoral e de Direito Financeiro, no último ano do mandato presidencial”.

Benesses em ano eleitoral

A ideia é gerar segurança jurídica para que o presidente possa ampliar ou conceder novos benefícios sociais em ano eleitoral, a exemplo do aumento no Auxílio Brasil — que, segundo anúncio de Bolsonaro na semana passada, saltará de R$ 400 para R$ 600 —, do vale-gás e do “voucher caminhoneiro”. Este último é, sobretudo, a grande aposta do Palácio do Planalto, que pretende fazer repasses de R$ 1 mil para manter o apoio da categoria, tida como estratégica pela campanha à reeleição. O benefício alcançaria em torno de 700 mil motoristas.

Leia a íntegra do PDL:

PDL-268-2022

PT na Câmara com Correio Braziliense

Fonte: http://ptnacamara.org.br/site/projeto-susta-decreto-presidencial-que-faz-da-agu-assessoria-de-bolsonaro-para-evitar-crime-eleitoral/

terça-feira, 28 de junho de 2022

Bolívia rechaça plano de Bolsonaro para dar asilo a Jeanine Áñez


Presidente da Câmara dos Deputados da Bolívia, Freddy Mamani, afirmou que Jair Bolsonaro não se interessa "pelos massacres, pela democracia ou pela justiça"

28 de junho de 2022, 15:38 h Atualizado em 28 de junho de 2022, 16:43

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro e Jeanine Áñez Jair Bolsonaro e Jeanine Áñez (Foto: Alan Santos/PR | Reuters/Marco Bello)

ANSA - O presidente da Câmara dos Deputados da Bolívia, Freddy Mamani, rechaçou a hipótese ventilada por Jair Bolsonaro de conceder asilo político no Brasil para a ex-chefe de Estado interina Jeanine Áñez.

Em seu perfil no Twitter, o boliviano afirmou que Bolsonaro não se interessa "pelos massacres, pela democracia ou pela justiça".

"O que quer, ao oferecer asilo político a Jeanine Áñez, é salvar uma das protagonistas do golpe de Estado de 2019. Exigimos respeito pela sentença da Justiça boliviana", disse.

No início de junho, Áñez foi condenada a 10 anos de prisão por participação em um golpe contra Evo Morales, que chegou a obter seu quarto mandato nas eleições de 2019, mas renunciou em meio à onda de protestos que tomou o país naquele ano.

Como todos os que estavam na linha sucessória também abdicaram, Áñez, então segunda vice-presidente do Senado, se autoproclamou presidente interina da Bolívia, em uma sessão parlamentar boicotada pelo Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Evo.

A ex-mandatária, no entanto, diz ser alvo de perseguição política por parte do governo de Luis Arce. Já Bolsonaro revelou, em entrevista ao canal de extrema direita "Programa 4 x 4", que fará "o que for possível" para trazer Áñez ao Brasil, "caso assim o governo da Bolívia concorde".

"Estamos prontos para receber o asilo dela", disse o presidente, afirmando que a ex-mandatária é alvo de uma "injustiça".

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/presidente-da-camara-dos-deputados-da-bolivia-rechaca-plano-de-bolsonaro-para-dar-asilo-a-jeanine-anez

Desmonte: Petrobrás reabre processo de venda das refinarias Rnest, Repar e Refap


O plano também prevê a venda integral da Unidade de Industrialização do Xisto, da Rlam, da Regap, da Reman e da Lubnor

27 de junho de 2022, 20:29 h Atualizado em 27 de junho de 2022, 20:37

www.brasil247.com - (Foto: REUTERS/Diego Vara)

247 - A Petrobrás anunciou nesta segunda-feira, 27, o reinício dos processos de venda da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, bem como os ativos logísticos integrados a essas refinarias. Para as três refinarias, a estatal contratou o Citigroup Global Markets Assessoria.

O prazo original acordado com o Cade para vender as refinarias acabou no fim do ano passado, mas foi renegociado. Segundo comunicado divulgado pela estatal, as principais etapas dos processos de venda ainda serão divulgadas.

O plano também prevê a venda integral da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), da Refinaria Gabriel Passos (Regap), da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) e Lubrificantes e da Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), bem como os ativos logísticos integrados a essas refinarias.

O plano de desinvestimento em refino da Petrobrás representa, aproximadamente, 50% da capacidade de refino nacional, totalizando 1,1 milhão de barris por dia de petróleo processado. (Com informações do Valor Econômico).

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/desmonte-petrobras-reabre-processo-de-venda-das-refinarias-rnest-repar-e-refap

Rublo dispara e atinge pico de 7 anos contra o dólar após Ocidente dizer que Rússia deu calote


Restrições de capital fizeram do rublo a moeda com melhor desempenho este ano

28 de junho de 2022, 10:09 h Atualizado em 28 de junho de 2022, 10:15

www.brasil247.com - moeda-rússia-rublo moeda-rússia-rublo (Foto: Leonardo Attuch)

Reuters - O rublo atingiu uma máxima de mais de sete anos nesta terça-feira uma vez que os controles de capital e os impostos de final de mês compensaram o impacto negativo das declarações ocidentais que a Rússia deu calote em seus títulos internacionais pela primeira vez em mais de um século.

A Casa Branca e a agência de crédito Moody's disseram que a Rússia entrou em inadimplência, pois as sanções efetivamente excluíram o país do sistema financeiro global.

Mas o Kremlin, que tem dinheiro para fazer pagamentos a partir das receitas de petróleo e gás, rejeitou as afirmações e acusou o Ocidente de levá-lo a uma inadimplência artificial.

O rublo tinha alta de 0,9% em relação ao dólar, a 52,93, depois de atingir seu nível mais forte desde o início de junho de 2015 de 52,5750 no pregão de Moscou.

O rublo ganhava 0,8% contra o euro, a 55,88, rondando níveis muito mais fortes do que antes de a Rússia enviar dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro.

Na época, o rublo era negociado perto de 80 por dólar e 90 por euro uma vez que estava em modo de flutuação livre, afetado por temores de sanções e sem suporte dos controles de capital.

A alta do rublo pode ser limitada dada a crescente preocupação com o impacto do rublo forte sobre as receitas da Rússia com a venda de commodities no exterior em moeda estrangeira.

As restrições de capital fizeram do rublo a moeda com melhor desempenho este ano e ajudaram a deixar de lado as questões com a emissões de dívida da Rússia.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/rublo-dispara-e-atinge-pico-de-7-anos-contra-o-dolar-apos-ocidente-dizer-que-russia-deu-calote

ABI e FENAJ manifestam apoio a Patrícia Campos Mello em ação contra Bolsonaro: 'Que o TJ-SP não se dobre ao poder político'


Entidades chamam Bolsonaro de 'agressor contumaz de profissionais da imprensa' e afirmam que, ao ofender colunista, ele 'incitou seguidores para que continuem atacando as mulheres'

28 de junho de 2022, 14:54 h Atualizado em 28 de junho de 2022, 15:41

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro e Patrícia Campos Mello Jair Bolsonaro e Patrícia Campos Mello (Foto: ABr | Reprodução/Twitter)

247 - A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) manifestaram apoio à jornalista Patrícia Campos Mello, que enfrenta Jair Bolsonaro (PL) na justiça após uma acusação do chefe do executivo de que a colunista oferecia sexo em troca de informações.

As entidades de imprensa consideram que o processo movido por Patrícia "supera em muito uma questão restrita a mais um ataque do presidente da República à liberdade de imprensa e à atividade jornalística." De acordo com a ABI e a FENAJ, "ao ofender a jornalista, sugerindo criminosamente que o êxito de seu trabalho dependeria de favores sexuais, o agressor contumaz de profissionais da imprensa incitou o seu entorno e os seus seguidores para que continuem atacando as mulheres."

O processo tramita em recurso na 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo e está suspenso até quarta-feira (29). Até o momento, foram dois votos favoráveis à jornalista e um favorável à defesa de Bolsonaro. Ainda restam os votos de dois desembargadores.

Patrícia Campos Mello foi responsável pela denúncia do esquema de financiamento e propagação de fake news a favor de Jair Bolsonaro na eleição de 2018. Quando foi atacada pelo atual chefe do executivo na última semana, afirmou em suas redes sociais que tomaria providências legais: "Na semana que vem, o Tribunal de Justiça de SP vai decidir se é aceitável que o presidente da República insinue que uma jornalista troca sexo anal por informção. A ofensa de Bolsonaro, ocorrida em frente ao Alvorada, foi postada por ele em redes sociais e vista por milhares."

Confira na íntegra a nota da ABI e da FENAJ:

ABI e FENAJ esperam que TJ-SP não se dobre ao poder político!

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) acompanham com especial interesse o desfecho da ação movida pela jornalista Patrícia Campos Mello contra o senhor Jair Bolsonaro, agora em tramitação em recurso na 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, por considerarem que o processo supera em muito uma questão restrita a mais um ataque do presidente da República à liberdade de imprensa e à atividade jornalística.

Após receber dois votos favoráveis à jornalista e um que atende à defesa de Bolsonaro, o julgamento foi suspenso devendo retornar nesta quarta-feira (29/06) quando serão conhecidas as posições dos dois últimos desembargadores.*

Ao ofender a jornalista, sugerindo criminosamente que o êxito de seu trabalho dependeria de favores sexuais, o agressor contumaz de profissionais da imprensa incitou o seu entorno e os seus seguidores para que continuem atacando as mulheres.

O réu tentou amedrontar e subjugar a jornalista e o jornalismo que o incomodam para assim interditar informações que Patrícia Campos Mello divulga na Folha de S. Paulo sobre delitos graves cometidos pelos que o cercam muito de perto.

A ABI e a FENAJ estão certas de que não há como enquadrar essa agressão no conceito da liberdade de expressão. Não é do que se trata. É uma ofensa pessoal que busca atingir também os alvos preferenciais da insegurança do agressor.

O opressor reincidente de mulheres cometeu um crime que se reproduz cotidianamente com cúmplices de suas falas e atitudes políticas, na maioria das vezes contra profissionais da imprensa sem a visibilidade da jornalista e o alcance nacional da Folha de São Paulo.

Fazer justiça nesse caso é oferecer à jornalista, à imprensa e ao interesse público uma reparação concreta, junto com o sentimento de que o Judiciário não se dobra ao poder político de disseminadores do ódio, especialmente contra mulheres.

Rio de Janeiro, 28 de junho de 2022

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA – ABI
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS – FENAJ

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/abi-e-fenaj-manifestam-apoio-a-patricia-campos-mello-em-acao-contra-bolsonaro-que-o-tj-sp-nao-se-dobre-ao-poder-politico

"Bolsonaro pedia para indicar diretores da Petrobrás em mensagens", diz ex-presidente da companhia


"O presidente pedia nas mensagens, lá no início de 2021, para baixar o preço dos combustíveis e para ele indicar diretores da Petrobrás", disse Roberto Castello Branco

28 de junho de 2022, 14:44 h Atualizado em 28 de junho de 2022, 15:41

www.brasil247.com - Petrobrás, Jair Bolsonaro e Roberto Castello Branco Petrobrás, Jair Bolsonaro e Roberto Castello Branco (Foto: Agência Brasil)

247 - O ex-presidente da Petrobrás Roberto Castello Branco afirmou que Jair Bolsonaro pediu em mensagens de celular para indicar nomes para as diretorias da companhia, além de pedir a redução do preço dos combustíveis. "O presidente pedia nas mensagens, lá no início de 2021, para baixar o preço dos combustíveis e para ele indicar diretores da Petrobrás", disse Castello Branco ao blog da jornalista Ana Flor, do G1.

"Se eu tivesse prevaricado, se eu tivesse feito o que ele (Bolsonaro) queria, eu estaria lá (na presidência da Petrobras) até hoje",  ressaltou. "Se eu tivesse feito o que o presidente queria, aí sim, quem estaria cometendo crime seria eu”, completou em seguida.

As declarações do ex-presidente da petroleira foram feitas na esteira da divulgação de uma conversa mantida por ele em um grupo de economistas numa rede social durante o final de semana. No diálogo, Castello Branco disse que o celular corporativo que ele devolveu à Petrobrás quando deixou o comando da  estatal continha mensagens que poderiam comprometer Jair Bolsonaro.

Ainda segundo Castello Branco, “se conseguirem recuperar as mensagens, vai comprovar isso, que eu não cometi crime nenhum e não atendi o pedido do presidente”.

Na segunda-feira (27), a bancada do PT na Câmara dos Deputados enviou uma representação criminal ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, contra o ex-presidente da Petrobrás Roberto Castello Branco por prevaricação ao não levar ao conhecimento das autoridades as mensagens e áudios que incriminariam o chefe de governo. Também na segunda-feira, o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), disse que iria acionar a Petrobrás para solicitar informações sobre as denúncias feitas pelo ex-presidente da Petrobrás.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-pedia-para-indicar-diretores-da-petrobras-em-mensagens-diz-ex-presidente-da-companhia

Pacheco deve instalar CPI do MEC e outra comissão em aceno a governistas


Segundo interlocutores, Pacheco “dificilmente” vai segurar a CPI do MEC, diante dos fatos já revelados

28 de junho de 2022, 14:28 h Atualizado em 28 de junho de 2022, 14:28

www.brasil247.com - CPI do MEC CPI do MEC (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Igor Gadelha, Metrópoles - Responsável por analisar os pedidos de CPI apresentados pelos senadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisou a lideranças partidárias na Casa, nos últimos dias, só ver espaço para autorizar o funcionamento de duas comissões parlamentares de inquérito nesse ano eleitoral.

Pacheco tem conversado com os líderes de bancada sobre a logística desse funcionamento duplo de CPIs desde a semana passada. Nesta terça-feira (28/6), dia em que a oposição protocolou o pedido da CPI do MEC, o presidente do Senado terá novas conversas com senadores sobre o assunto.

Segundo interlocutores, Pacheco “dificilmente” vai segurar a CPI do MEC, diante dos fatos já revelados. “Ele fará uma análise puramente legislativa, e não política. Se preencher os requisitos, abre”, disse à coluna um aliado. Os requisitos são: mínimo de 27 assinaturas, fato determinado e orçamento.

Continue lendo no Metrópoles.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/pacheco-deve-instalar-cpi-do-mec-e-outra-comissao-em-aceno-a-governistas

Câmara aprova convite para ministro da Justiça se explicar sobre interferência em investigação no MEC


Comissão avança para averiguar interferência da Justiça e do Executivo em favor do ex-ministro Milton Ribeiro durante investigações sobre esquema de corrupção no MEC

28 de junho de 2022, 15:39 h Atualizado em 28 de junho de 2022, 15:39

www.brasil247.com - Anderson Torres, Jair Bolsonaro e Milton Ribeiro Anderson Torres, Jair Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Alan Santos/PR | ABr)

247 - A comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou, nesta terça-feira (28), o requerimento para que o ministro da Justiça, Anderson Torres, se explique quanto às denúncias de interferência nas investigações do Ministério da Educação (MEC), segundo o Antagonista.

A suspeita de interferência ganhou força após o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, revelar que Jair Bolsonaro (PL) o avisou com antecedência sobre uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) relacionada às investigações do escândalo de corrupção no MEC.

Além disso, o ex-ministro não foi transferido à Brasília para a audiência de custódia, como originalmente planejado pelos chefes da operação. O delegado responsável pelo pedido de prisão de Ribeiro, inclusive, chegou a afirmar que a investigação foi "prejudicada" em razão de tratamento diferenciado dado pela polícia ao ex-ministro de Bolsonaro.

O ministro da Justiça, em suas redes sociais, alegou que não vazou informações da investigação para Bolsonaro: "Asseguro categoricamente que, em momento algum, tratamos de operações da PF. Absolutamente nada disso foi pauta de qualquer conversa nossa."

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/camara-aprova-convite-para-ministro-da-justica-se-explicar-sobre-interferencia-em-investigacao-no-mec

Oposição protocola requerimento para criação da CPI do MEC


O requerimento foi apresentado com 30 assinaturas, e ganhou mais uma logo na sequência. Segundo Randolfe Rodrigues, há a "expectativa" de contar com mais assinaturas

28 de junho de 2022, 12:48 h Atualizado em 28 de junho de 2022, 13:11

www.brasil247.com - Randolfe Rodrigues Randolfe Rodrigues (Foto: Reprodução/YouTube/TV Senado)

247 - Liderada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a oposição protocolou no início da tarde desta terça-feira (28) o requerimento para criação da CPI do MEC, que visa investigar o possível esquema de corrupção na pasta durante a gestão Milton Ribeiro, que contou com a ajuda dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), instalar a comissão.

"No dia de hoje, a oposição protocola requerimento para instalação de CPI para averiguar o conjunto de irregularidades de que se tem notícia desde março no âmbito do Ministério da Educação. Este requerimento, que já contou com 29 assinaturas e, a partir de uma ação coordenada do governo ainda no mês de abril, tivemos a retirada de algumas dessas assinaturas, a partir dos últimos acontecimentos, em decorrência da prisão do senhor ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, conseguimos, finalmente, as assinaturas que restavam. Esse requerimento é protocolado no dia de hoje com 30 assinaturas", contou Randolfe Rodrigues. O mínimo necessário para a instalação de uma CPI no Senado são 27 assinaturas.

Segundo o parlamentar, assinaram o requerimento "ainda há pouco" os senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e Confúcio Moura (MDB-RO). "Temos ainda a expectativa de contarmos com a assinatura de outros dois colegas senadores", contou.

Enquanto Randolfe Rodrigues ainda concedia entrevista coletiva, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) também assinou o pedido de CPI, segundo a CNN Brasil. O requerimento, portanto, chegou a 31 assinaturas.

"É um requerimento robusto, mostrando que há um desejo no Senado de que este esquema escandaloso que se instalou no Ministério da Educação tenha uma séria investigação", afirmou Randolfe.

O senador destacou que as investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público estão "sob forte ameaça" por parte do governo Jair Bolsonaro (PL) e que o objetivo da CPI é protegê-las. "É de conhecimento de todos, em áudio do próprio senhor Milton Ribeiro, de que o presidente da República interveio de forma clara para impedir que a investigação avançasse, em um claro crime, conforme o Código Penal, de obstrução às investigações e uso de informações privilegiadas. Além disso, outros elementos precisam ser investigados por essa CPI".

F;onte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/oposicao-protocola-requerimento-para-criacao-da-cpi-do-mec

“GOLPE PARA A BURGUESIA É CHICOTE NAS COSTAS DOS OUTROS, É MÚSICA NO PAR...

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Caso Milton Ribeiro: empresário detalha cobrança de propina para obter repasses do MEC


Edvaldo Brito, que denunciou esquema no Ministério da Educação, revelou pedido de R$ 100 mil por parte de pastor próximo a Jair Bolsonaro

27 de junho de 2022, 11:51 h Atualizado em 27 de junho de 2022, 14:28

www.brasil247.com - O empresário Edvaldo Brito e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro O empresário Edvaldo Brito e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro (Foto: Reprodução/TV Globo | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

247 - O empresário Edvaldo Brito, responsável por denunciar o esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC) que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, deu detalhes sobre como funcionava a cobrança de propina para receber repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em entrevista ao Fantástico neste domingo (26).

O FNDE é responsável por distribuir verbas do MEC para estados e municípios. A polícia entende que, por intermédio dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, próximos de Milton Ribeiro e Jair Bolsonaro (PL), era cobrado o pagamento de propina para organizar reuniões e direcionar os recursos do FNDE.

“Eu descobri que o ministro tinha um gabinete itinerante. Os técnicos do FNDE iam para um determinado município, organizavam um evento em parceria com os municípios, e aí todos os outros municípios eram atendidos", disse Brito.

O empresário e radialista, então, conseguiu o contato de Gilmar Santos e agendou reunião em Brasília, em maio de 2021. “Eu vi que realmente tinha uma mesa lá em que ele atendia, conversava. Depois, chamava o outro na mesa.” Após a conversa, foi aprovada a ida do gabinete itinerante a Nova Odessa, cidade de Brito.

No entanto, depois disso, os pastores fizeram dois pedidos ao empresário: que ele e o prefeito do município interiorano fossem a Brasília para gravar um vídeo com o então ministro Milton Ribeiro, e o pagamento de uma propina no valor de R$ 100 mil, sob o pretexto de uma 'doação para uma obra missionária'.

“O próprio Arilton disse: ‘Olha, eu preciso que você faça uma doação. É para uma obra missionária’. Eu falei: ‘Tudo bem. E de quanto é essa doação?’, aí ele falou: ‘Ah, por volta de R$ 100 mil reais é a doação’. Eu falei: ‘É muito. Eu não tenho. Eu não tenho condição. Mas eu tenho amigos, pessoas, empresários que costumam investir na obra e que eu vou pedir a doação’”, detalhou Brito.

Milton Ribeiro, Arilton Moura, Gilmar Santos e outros dois suspeitos foram presos na última quarta-feira (22). No dia seguinte, foram soltos e agora respondem em liberdade. Por suspeita de interferência de Bolsonaro na investigação, o processo foi transferido ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (24).

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/caso-milton-ribeiro-empresario-detalha-cobranca-de-propina-para-obter-repasses-do-mec

"FOI COMEÇAR O GOVERNO BOLSONARO E COMEÇOU O INFERNO NA PF" | Cortes 247

Entre a eleição e a eventual posse de Lula, Bolsonaro pode destruir o que ainda falta, alerta Kotscho


Entre a eleição e a posse do novo presidente, diz o jornalista, não se sabe 'se ainda existirá Brasil'

26 de junho de 2022, 16:03 h Atualizado em 26 de junho de 2022, 16:29

www.brasil247.com - Lula e Bolsonaro Lula e Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | Ricardo Stuckert)

247 - O jornalista Ricardo Kotscho, em artigo publicado no UOL neste domingo (26), alerta para a destruição que Jair Bolsonaro (PL) pode promover entre sua derrota na eleição em outubro e a eventual posse do ex-presidente Lula (PT) em janeiro de 2023.

"O melhor que podemos esperar é não acontecer nada, o Brasil simplesmente parar de funcionar, diante do vácuo de poder antes da posse do presidente eleito. O pior é o capitão aproveitar o tempo que lhe restará para destruir de vez o que ainda falta, apagar arquivos que podem incriminá-lo e dar uma anistia geral, ampla e irrestrita a ele mesmo, à família e aos devotos", afirma.

Kotscho diz que não sabe 'se ainda existirá' Brasil depois que a população pôr fim ao governo Bolsonaro nas urnas. "Entre outubro e janeiro, decidiremos em qual país queremos viver daqui para a frente, se até lá ainda existir Brasil, pelo menos como o conhecíamos antes desta tragédia humanitária, política, econômica e social dos últimos três anos e meio. Estou mais preocupado com o nosso destino do que com o dos bolsonaros, pai, filhos e seus espíritos nada santos".

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/entre-a-eleicao-e-a-eventual-posse-de-lula-bolsonaro-pode-destruir-o-que-ainda-falta-alerta-kotscho

Oposição reúne assinaturas suficientes para convocar CPI do MEC no Senado


Requerimento deve ser protocolado nesta terça-feira

27 de junho de 2022, 04:57 h Atualizado em 27 de junho de 2022, 05:37

www.brasil247.com - Plenário do Senado em Brasília Plenário do Senado em Brasília (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A oposição conseguiu a assinaturas de 28 senadores, uma a mais do necessário para convocar a CPI do MEC. Ao menos mais dois nomes podem se juntar aos que querem apurar o tráfico de influência praticado no MEC sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro. 

A Folha de S.Paulo apurou que os senadores da oposição querem ter força suficiente para pressionar o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a não impedir a instalação da CPI.

Para muitos senadores, as evidências de que houve interferência de Jair Bolsonaro nas investigações sobre o tráfico de influência no MEC aumentam essa pressão sobre o presidente do Senado.

A possibilidade de instalação de uma CPI do MEC ganhou força após a prisão, na última quarta-feira (22), do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, suspeito de atos de corrupção e tráfico de influência na liberação de verbas da pasta.

Pacheco vê com ressalvas a instalação de uma comissão sobre o tema. Ele afirmou considerar que a proximidade do período eleitoral "prejudica o escopo de uma CPI".

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/oposicao-reune-assinaturas-suficientes-para-convocar-cpi-do-mec-no-senado

Militares enviam recado a Lula: "vamos respeitar o resultado das eleições, esqueça da gente"


A interlocutores do ex-presidente, militares de alta patente disseram não concordar com a atuação do Ministério da Defesa nos ataques ao processo eleitoral

27 de junho de 2022, 07:07 h Atualizado em 27 de junho de 2022, 07:25

www.brasil247.com - Militares e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Militares e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

247 - Militares de alta patente que mantêm contato com interlocutores do ex-presidente Lula (PT) enviaram um recado ao petista, segundo Bela Megale, do jornal O Globo: "vamos respeitar o resultado das eleições, esqueça da gente".

A cúpula das Forças Armadas tem se mostrado avessa à disputa eleitoral e seus representantes dizem haver um "grande incômodo" com a atuação do Ministério da Defesa que, junto a Jair Bolsonaro (PL), ataca o processo eleitoral brasileiro.

Os militares também defendem que Lula fique longe de polêmicas. Para eles, as citações de Lula à caserna "não trazem benefício a nenhum dos lados".

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/militares-enviam-recado-a-lula-vamos-respeitar-o-resultado-das-eleicoes-esqueca-da-gente

Datafolha: 70% dos brasileiros estão totalmente decididos em qual presidenciável votar


De acordo com a pesquisa, 29% disseram que podem mudar o voto

24 de junho de 2022, 19:04 h Atualizado em 24 de junho de 2022, 19:33

www.brasil247.com - Eleitores vão ás urnas para as eleições municipais 2020. Eleitores vão ás urnas para as eleições municipais 2020. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (24) apontou que 70% dos eleitores brasileiros afirmaram estar totalmente decididos sobre em qual candidato a presidente da República votar na eleição de outubro. De acordo com a pesquisa, 29% disseram que podem mudar o voto. Os que não souberam responder são 0%. Os números completam 100% porque foram arredondados.

A pesquisa, divulgada nessa quinta-feira (23), apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria eleito no primeiro turno, com 53% dos votos válidos. Nos votos totais, o petista conseguiu 47% contra 41% dos rivais no primeiro turno.

O levantamento mostrou alta rejeição de Jair Bolsonaro (PL) entre desempregados, negros e mulheres.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/datafolha-70-dos-brasileiros-estao-totalmente-decididos-em-qual-presidenciavel-votar

‘Lava-Jato é pai e mãe desta situação política a que chegamos’, diz Gilmar Mendes


Na avaliação do ministro do STF, a operação ‘era um projeto político de viés totalitário’

26 de junho de 2022, 17:31 h Atualizado em 26 de junho de 2022, 17:38

www.brasil247.com - Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: STF | Reuters | ABr)

Carta Capital - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, atribui a crise da democracia brasileira aos excessos cometidos pela operação Lava Jato. Para o magistrado, havia um projeto de poder por trás da atuação do ex-juiz Sergio Moro e de procuradores, como Deltan Dallagnol.

“A Lava-Jato é pai e mãe desta situação política a que chegamos. Na medida em que você elimina as forças políticas tradicionais, se dá ensejo ao surgimento — a política, como tudo no mundo, detesta vácuo — de novas forças”, afirmou o ministro em entrevista ao Correio Braziliense publicada neste domingo 26. Para ele, a operação “praticamente destruiu o sistema político brasileiro, os quadros representativos foram atingidos”.

“O Brasil produziu uma situação muito estranha. Além de sede de poder, veja que todos hoje são candidatos. Moro é candidato, a mulher é candidata, Dallagnol é candidato”, acrescentou Mendes.

Continue lendo na Carta Capital.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lava-jato-e-pai-e-mae-desta-situacao-politica-a-que-chegamos-diz-gilmar-mendes

Noam Chomsky aponta derradeiro objetivo do 'jogo' dos EUA contra a Rússia


Para o filósofo e linguista, os EUA estão determinados a continuar a enfraquecer a Rússia

27 de junho de 2022, 05:37 h Atualizado em 27 de junho de 2022, 05:37

www.brasil247.com - Noam Chomsky Noam Chomsky (Foto: Reprodução/BBC)

Sputnik - Os EUA estão claramente determinados a continuar a enfraquecer a Rússia, disse Noam Chomsky, filósofo, linguista e ativista político norte-americano, em entrevista ao jornal The Nation, comentando a situação na Ucrânia.

"Eles [os EUA] estão claramente determinados a continuar a debilitar a Rússia", afirmou.

Ele recordou que em 2014 os EUA e a OTAN começaram a fornecer armamento à Ucrânia, a conduzir exercícios militares conjuntos e a implementar medidas para integrar o país na aliança.

"É evidente que tudo isso foi feito deliberadamente com o propósito de provocação", observou Chomsky. Esse processo acelerou após a eleição de Joe Biden como presidente dos EUA, salientou ele.

O Departamento de Estado reconheceu que, antes do início da operação especial russa de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, os EUA se recusaram a discutir quaisquer preocupações de Moscou sobre questões de segurança.

"Nós [os EUA] jogamos um jogo onde as vidas dos ucranianos estão em risco, assim como a própria existência da civilização, com o objetivo de enfraquecer a Rússia e garantir que ela é suficientemente debilitada. Não há fundamentos morais para isso", explicou.

Anteriormente, o antigo diplomata de alto escalão estadunidense Chas Freeman, em um artigo para o portal The Grayzone, observou que os EUA estão travando na Ucrânia uma guerra não declarada contra a Rússia para preservar sua hegemonia no mundo.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/noam-chomsky-aponta-derradeiro-objetivo-do-jogo-dos-eua-contra-a-russia

domingo, 26 de junho de 2022

Lula, o Filho do Brasil | Completo no Cine TVT

"PUTIN CHAMOU OS EMPRESÁRIOS 'NA CHINCHA', SE NÃO INVESTIR PODE IR EMBOR...

Luis Arce: esquerda avança na América Latina porque a direita não resolveu as necessidades do povo


Presidente da Bolívia alertou que a possibilidade de um novo golpe, porque "a direita nacional e internacional não gostou" do que seu governo fez ao "recuperar a democracia"

25 de junho de 2022, 19:40 h Atualizado em 25 de junho de 2022, 19:46

www.brasil247.com - (Foto: Reprodução)

Agência Regional de Notícias - O presidente da Bolívia, Luis Arce , assegurou neste sábado que após a vitória de Gustavo Petro na Colômbia, "o progresso dos governos de esquerda" na região é "inegável", circunstância que ele atribuiu ao fracasso da direita em seu esforços, "que resolveram as necessidades das pessoas.

"É sempre difícil quando um país está saindo de uma estrutura de quando a direita governava para estabelecer um governo progressista que tenta resolver problemas que a direita não conseguiu resolver. Conversamos no dia das eleições com o irmão (Gustavo) Petro Devemos continuar construindo a Grande Pátria. O processo de integração de nossos países abriu caminho para acelerar isso. É inegável o avanço dos governos de esquerda na região", disse Arce em entrevista à rádio argentina AM750 .

O presidente boliviano explicou por que, em sua opinião, a esquerda volta a liderar os governos de muitos países da região, como Chile, Peru e Colômbia. " Há muitos anos havia um grupo crescente de países que eram de esquerda, veio uma onda de direita que claramente não resolveu as necessidades do povo e é por isso que agora a esquerda está voltando , começando pela Bolívia, que era um dos primeiros países em que democraticamente mostramos uma decisão do povo de ir para um governo que entenda as maiorias, que busque a igualdade, que dê maiores oportunidades à população, aspectos que com o neoliberalismo, que continua sendo a única filosofia do partidos de direita, não foi satisfatório para os países da América Latina", disse.

Sobre o golpe de Estado contra o governo de Evo Morales em 2019, do qual foi ministro, Arce disse ter percebido “várias semanas antes” da tomada do poder que estava enfrentando um “golpe brando”  com uma estratégia “em que fizeram bloqueios e foram às casas dos ministros" para gritar e postar os endereços nas redes sociais.

"Sabíamos que a direita tinha um plano contra o governo e isso se consolidou na noite em que recebemos a notícia da OEA e o famoso relatório que é praticamente o estopim para o golpe de Estado no país", comentou. e definiu o Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, como "um traidor".

Arce alertou que a possibilidade de um golpe em seu país "existe" porque "a direita nacional e internacional não gostou" do que seu governo fez ao "recuperar a democracia".  “Vimos visitas suspeitas de personagens de outros países, que se encontraram com pessoas da direita local que participaram e administraram o golpe de 2019; eles não estão descansando”, concluiu.

Fonte: https://www.brasil247.com/americalatina/luis-arce-esquerda-avanca-na-america-latina-porque-a-direita-nao-resolveu-as-necessidades-do-povo

Pontos-chave da Declaração da 14ª Reunião de Cúpula dos Brics em Beijing


Os líderes ressaltaram a sua aderência à soberania e integridade territorial de todos os países e advogaram por um mundo sem armas nucleares

25 de junho de 2022, 22:17 h Atualizado em 25 de junho de 2022, 22:17

www.brasil247.com - Cúpula Brics 2014, foto da mídia chinesa Cúpula Brics 2014, foto da mídia chinesa (Foto: 李涛 Global Times)

Da agência Tass, com tradução de Rubens Turkienicz para o 247

Os estados-membros dos BRICS apoiam as conversações entre Moscou e Kiev, bem como os esforços da ONU e da Cruz Vermelha na Ucrânia – diz a declaração da 14ª Reunião de Cúpula dos BRICS em Beijing.

Os líderes ressaltaram a sua aderência à soberania e integridade territorial de todos os países, advogando por um mundo sem armas nucleares e conclamaram os países desenvolvidos a exercitarem “políticas econômicas responsáveis, enquanto gerenciam os excessos políticos.”

Eis os pontos-chave do documento:

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Os Eventos na Ucrânia

“Nós discutimos a situação na Ucrânia e lembramos as nossas posições nacionais, como expressas nos fóruns apropriados – a saber: o Conselho de Segurança da ONU e Assembleia Geral da ONU. Nós apoiamos as conversações entre a Rússia e a Ucrânia” - diz a declaração.

A associação [BRICS] manifestou o seu apoio aos esforços da ONU e do seu Secretário Geral, Antonio Guterres, bem como ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, sobre o fornecimento de ajuda humanitária para a Ucrânia.

Política global

Os estados-membros dos BRICS reafirmaram o seu “respeito pela soberania e integridade territorial de todos os estados, salientando o nosso compromisso pela resolução pacífica de todas as diferenças e disputas” e o seu “forte compromisso com o desarmamento nuclear.”

Os líderes manifestaram o seu apoio a “um Afeganistão pacífico, seguro e estável” e enfatizaram o seu respeito pela sua soberania, independência, integridade territorial, união nacional e pela não-interferência nos seus assuntos internos”, salientando que o seu território não deve ser usado para ameaçar ou atacar qualquer país, ou para abrigar e treinar terroristas, ou planejar o financiamento de atos terroristas.”

Os BRICS têm a esperança de ver o sucesso das conversações sobre a restauração do Acordo Nuclear com o Irã e apoiam as conversações bilaterais e multilaterais para a resolução “de todas as questões concernentes à Península Coreana – incluindo a sua completa desnuclearização.

A associação continua a advogar por uma “reforma abrangente da ONU, incluindo o seu Conselho de Segurança” a fim de aumentar a representação dos países em desenvolvimento, de modo a poder responder adequadamente aos desafios globais. Ela também conclama pela preservação e reforço do sistema de controle de armas.

Economia global

“A recuperação desequilibrada” após a pandemia está “agravando a desigualdade em todo o mundo”, o momento de crescimento global se enfraqueceu e as perspectivas econômicas declinaram – diz a declaração.

“Nós instamos os principais países desenvolvidos a adotar políticas econômicas responsáveis, enquanto gerenciam os excessos políticos, a fim de evitar impatos severos nos países em desenvolvimento”, disseram os líderes dos BRICS, instando “as instituições financeiras multilaterais e as organizações internacionais a desempenharem um papel construtivo na construção de um consenso global e de políticas econômicas, impedindo os riscos sistêmicos de disrupção econômica e fragmentação financeira.”

Os cinco líderes ressaltaram que o G20 “deve permanecer intacto e responder aos atuais desafios globais.”

Segurança alimentar

Os líderes assinalaram que os estados-membros dos BRICS produzem cerca de um terço de todos os alimentos no mundo e notaram a “importância estratégica” dos insumos agrícolas – incluindo, entre outros, os fertilizantes – para assegurar a segurança alimentar global. O documento não menciona diretamente a questão da crise alimentar.

Cooperação sobre as moedas

Os cinco líderes reconheceram “a importância de fortalecer o mecanismo do Arranjo Contingente de Reservas (CRA – Contingent Reserve Arrangement), o qual contribui para o fortalecimento da segurança financeira global e complementa os existentes arranjos monetários e financeiros internacionais”. Eles também deram as boas-vindas à ampliação da cooperação entre os bancos centrais sobre o acompanhamento de pagamentos.

Clima e desenvolvimento sustentável

Os países desenvolvidos têm “responsabilidades históricas pela mudança climática global, e devem liderar para ampliar as ações de mitigação” - diz a declaração.

Os BRICS se opõem às barreiras comerciais “verdes”: “todas as medidas tomadas para abordar a mudança climática e a perda de biodiversidade devem ser projetadas, adotadas e implementadas em plena conformidade com os acordos da Organização Mundial do Comércio (WTO – World Trade Organization) e não devem constituir-se em meios para a discriminação arbitrária e injustificável, ou a restrição disfarçada do comércio internacional e não devem criar obstáculos desnecessários para o comércio internacional”.

Combatendo a pandemia

Os líderes enfatizaram a necessidade da criação dentro da associação de um sistema complexo de avisos prévios para os riscos de epidemias e salientaram que os estados-membros deve estar melhor preparados para futuras emergências de saúde.

A associação também advogou pela “distribuição equitativa de vacinas” e conclamou as agências e organizações de caridade internacionais a comprarem vacinas e reforços destas “dos fabricantes em países de desenvolvimento, incluindo na África, para assegurar que as capacidades de fabricação sendo desenvolvidas sejam preservadas”.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/pontos-chave-da-declaracao-da-14-reuniao-de-cupula-dos-brics-em-beijing

sábado, 25 de junho de 2022

Renan diz que acordou com pressentimento: "Bolsonaro vai ser preso por aparelhar a PF"

Senador reagiu com ironia à revelação feita por Milton Ribeiro de que Jair Boslonaro o alertou sobre a operação da PF

25 de junho de 2022, 19:19 h Atualizado em 25 de junho de 2022, 19:20

www.brasil247.com - Renan Calheiros e Bolsonaro Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) ironizou a revelação de que Jair Bolsonaro avisou ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro que ele seria alvo de operação da Polícia Federal.

"Hoje acordei com um pressentimento: Bolsonaro vai ser preso por aparelhar a PF. Eu sei, mas não posso dizer por que sei. Como ele mesmo diz, pressentimento não é crime. Mas às vezes se confirma", escreveu Renan pelo Twitter.

Em conversa interceptada pela PF, Ribeiro diz para a filha que "isso pode acontecer, se houver indícios" e que Bolsonaro estava com um pressentimento de que queriam atingi-lo por meio do ex-ministro. No final, a filha alerta que ligou para o pai no "celular normal". O ex-ministro, então, desconversa e encerra a ligação.

Nas redes sociais, com a divulgação da conversa entre Ribeiro e sua filha, Bolsonaro ganhou o apelido de "sensitivo", numa crítica ao presidente que teria informações privilegiadas sobre a operação da PF.

Milton Ribeiro foi solto nesta quinta-feira (23), depois que o juiz federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), revogou a prisão preventiva do ex-ministro e de Gilmar Santos e Arilton Moura.

>>> Bolsonaro sensitivo: internet ironiza 'pressentimento' sobre operação contra Milton Ribeiro


Renan Calheiros

@renancalheiros

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Hoje acordei com um pressentimento: Bolsonaro vai ser preso por aparelhar a PF. Eu sei, mas não posso dizer por que sei. Como ele mesmo diz, pressentimento não é crime. Mas às vezes se confirma. #BolsonaroPresoAmanha

2:13 PM · 25 de jun de 2022

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Fonte: Renan diz que acordou com pressentimento: "Bolsonaro vai ser preso por aparelhar a PF"

Vale tudo em defesa da mamata?

Bolsonaro sugere golpe em caso de derrota para Lula e afirma que tomará as 'decisões que devem ser tomadas'

Bolsonaro participou de evento religioso em Santa Catarina e afirmou aos fiéis: "a democracia é vocês"

25 de junho de 2022, 15:09 h Atualizado em 25 de junho de 2022, 15:09

www.brasil247.com - Lula e Bolsonaro Lula e Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Ricardo Stuckert | Reuters)

Por Alexandre Caverni e Gabriel Araujo (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro repetiu a recorrente citação às quatro linhas da Constituição e afirmou neste sábado que parece que será preciso tomar "decisões que devam ser tomadas", sem explicar exatamente a que medidas se referia, mas acrescentando que tem um exército de 200 milhões de pessoas.

"Sempre tenho falado das quatro linhas da Constituição. Tenham certeza: se preciso for, e cada vez mais parece que será preciso, nós tomaremos as decisões que devam ser tomadas. Porque, cada vez mais, eu tenho um exército que se aproxima dos 200 milhões de pessoas nos quatro cantos desse Brasil", disse Bolsonaro em discurso na Marcha para Jesus, em Balneário Camboriú (SC).

"Não podemos esperar chegar 23, ou 24, e olhar para trás e nos perguntarmos a nós mesmos o que nós não fizemos para que chegássemos a essa situação difícil de hoje em dia. Nós somos a maioria, a democracia é vocês, vocês têm que dar o norte para todos nós", acrescentou o presidente para uma multidão que participava do evento de cunho religioso.

Embora Bolsonaro diga ter o apoio de quase 200 milhões de pessoas no país, pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostrou que o governo do presidente é reprovado por 47% da população, enquanto apenas 26% aprovam.

A pesquisa indica também que Bolsonaro não tem o apoio da maioria dos eleitores, com a sondagem mostrando que se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria eleito já no primeiro turno em outubro.

Repetindo o bordão de que a disputa deste ano se refere a uma luta entre o bem e o mal, o presidente voltou a criticar países sul-americanos governados pela esquerda. Neste sábado, Bolsonaro fez questão de acrescentar à lista a Colômbia, onde no domingo passado Gustavo Petro se tornou o primeiro político de esquerda a ser eleito presidente.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sul/bolsonaro-sugere-golpe-em-caso-de-derrota-para-lula-e-afirma-que-tomara-as-decisoes-que-devem-ser-tomadas

Apreensão nos bastidores: aliados de Bolsonaro articulam estratégias para abafar caso Ribeiro

10:15 25.06.2022

Presidente da República, Jair Bolsonaro acompanhado do Ministro da Educação, Milton Ribeiro durante assinatura da portaria que estabelece o novo piso salarial para os professores da educação básica pública, 4 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.06.2022

© VJV

Em ano de eleição, núcleo bolsonarista teme que haja mais conversas comprometedoras do ex-ministro citando o presidente da República e adotam estratégias para diminuir impacto do caso na campanha presidencial de Bolsonaro.

Após a divulgação do áudio no qual o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, diz à filha que o presidente, Jair Bolsonaro (PL), o informou sobre possíveis buscas e apreensões feitas pela PF em sua casa, aliados de Bolsonaro começaram a se articular para segurar o escândalo, que veio "no pior momento", segundo bolsonaristas, por conta da campanha presidencial deste ano.

De acordo com o jornal O Globo, a estratégia adotada é a de dizer que, na ligação, Ribeiro afirma que Bolsonaro está "com pressentimento" sobre a operação. O argumento utilizado por estes interlocutores do presidente é de que a intuição presidencial "não é crime".

Enquanto aguardavam com apreensão a divulgação completa dos áudios e mensagens interceptadas do ex-ministro e pastores lobistas, o núcleo da campanha de Bolsonaro se antecipou ontem (24) e passou a questionar o fato de os autos do inquérito não terem sido enviados antes ao Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a mídia.

Nas redes sociais, aliados do presidente também colocaram em prática a conhecida estratégia de desviar a atenção para outros assuntos, frequentemente sobre valores morais. No caso dos áudios do ex-ministro, eles preferiram repercutir a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que derrubou nesta sexta-feira (24) o direito ao aborto legal no país.

Solenidade de Valorização dos Professores da Educação Básica, 4 de fevereiro de 20 - Sputnik Brasil, 1920, 22.06.2022

Notícias do Brasil

Bolsonaro muda tom sobre Ribeiro e aliados definem prisão do ex-ministro como 'pior momento'

22 de junho, 15:18

Já o senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), saiu em defesa do pai ao dizer que todo o acontecimento "cheirava a sacanagem" e questionou a conduta do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal que determinou a prisão do ex-ministro.

"Então havia gravação do ex-ministro falando que 'ele' achava que poderia ter busca e apreensão? Se 'ele' era Bolsonaro, porque o juiz e o procurador do Ministério Público Federal não remeteram os autos ao Supremo Tribunal Federal ao invés de prender o ex-ministro. Tá cheirando a 'sacanagem', além de crime, claro", afirmou.

Além do áudio vazado, outra informação que veio à tona foi o fato do ministro da Justiça, Anderson Torres, ter estado com Bolsonaro no dia 9 de junho, dia em que a ligação entre o presidente e Ribeiro foi feita.

A pasta da Justiça é a responsável pela Polícia Federal. Neste dia, Bolsonaro viajou com comitiva, que contava com Torres, o chanceler Carlos França; o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite para a Cúpula das Américas, nos EUA.

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220625/apreensao-nos-bastidores-aliados-de-bolsonaro-articulam-estrategias-para-abafar-caso-ribeiro--23282146.html