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terça-feira, 29 de outubro de 2024

Sputnik Brasil: STF condena mais 14 denunciados por atos antidemocráticos em 8 de janeiro de 2023

 

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, na posse de Flávio Dino como ministro do STF. Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Luís Roberto Barroso; presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2024

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 14 denunciados por participação na invasão das sedes dos Três Poderes e de atos antidemocráticos no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.
Do total, 12 foram condenados por incitação e associação criminosa, e a pena de prisão foi substituída pela prestação de 225 horas de serviços à comunidade ou entidades públicas e participação em curso sobre democracia, elaborado pelo Ministério Público Federal. Além disso, foi determinada indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 5 milhões no total.
Os condenados estão proibidos de se ausentar da comarca de residências e usar redes sociais até o cumprimento da pena. Eles também tiveram os passaportes retidos e eventuais portes de arma revogados.
Bandeira da Argentina - Sputnik Brasil, 1920, 22.10.2024
Panorama internacional
Argentina recebeu 35 pedidos de extradição de foragidos pelo 8 de Janeiro, diz mídia
Eles terão que pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões, a ser arcada por todos os condenados pelos atos antidemocráticos na mesma situação.
Os novos condenados se negaram a assinar o acordo de não persecução penal (ANPP), proposto pela Procuradoria-Geral da República a todos os envolvidos que praticaram crimes de menor gravidade. Por meio dos acordos, que devem ser validados pelo STF, as ações penais ficam suspensas, desde que os réus cumpram uma série de requisitos, fiscalizados pela Justiça. Mais de 400 réus firmaram os acordos.
No dia 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram violentamente os principais edifícios institucionais de Brasília: o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto, sede do governo.
Segundo o STF, cerca de 2 mil pessoas que estavam acampadas diante de quartéis em Brasília foram encaminhadas à prisão, das quais 775 foram liberadas. O tribunal condenou dezenas de participantes, alguns por crimes como ataque ao Estado Democrático de Direito. Alguns condenados cumprem pena domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Em outubro de 2023, uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro foi concluída com a aprovação do relatório final apresentado pela relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que solicitou o indiciamento de 61 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
 
Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20241028/stf-condena-mais-14-denunciados-por-atos-antidemocraticos-em-8-de-janeiro-de-2023-37134604.html

Bom dia 247: Brasil decide ficar fora da rota da seda (29.10.24)

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Agência Brasil: Segundo turno teve registro de 102 crimes eleitorais e 42 prisões

 Não houve prisão de candidatos às prefeituras

Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 27/10/2024 - 21:43
Brasília
São Paulo (SP) 06/10/2024 - Movimentação de eleitores na 1ª Zona Eleitoral no bairro da  Bela Vista,  EMEF Celson Leite Ribeiro Filho. Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil
© Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil
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As forças de segurança registraram pelo menos 102 crimes eleitorais em todo o país neste segundo turno das eleições municipais. A maior incidência foi o de boca de urna, com 34 ocorrências, sendo seis em São Paulo e cinco em Fortaleza. As ações de propaganda eleitoral irregular somaram 19 casos, sendo três na cidade de Paulista (PE), seguidos de 14 tentativas de compra de votos, com cinco ocorrências em Manaus. Ao todo, os crimes resultaram em 42 prisões de eleitores, sendo que oito foram a partir de auto de prisão em flagrante. 

Os dados foram divulgados em relatório do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Dinheiro e armas

O ministério divulgou ainda que, como provas dos crimes, foram apreendidos R$ 12.059 em dinheiro, além de 4.464 materiais de campanha usados irregularmente. Também foram recolhidas duas armas nos locais de votação e os eleitores foram autuados por porte ilegal. Os dois casos ocorreram na cidade de São Paulo. 

Não houve prisão de candidatos às prefeituras neste domingo.

O Ministério da Justiça informou no relatório que foram empregados, nos 51 municípios em que houve segundo turno, um total de 45.967 profissionais de segurança, com uso de 6.507 viaturas, além de 26 embarcações e 13 aeronaves.

Agência Brasil : Apenas duas mulheres foram eleitas para prefeituras de capitais

 Emília Corrêa e Adriane Lopes venceram disputa neste domingo

Agência Brasil
Publicado em 27/10/2024 - 20:02
Brasília
Brasília (DF) - 27/10/2024 - Candidatas Emília Corrêa, eleita em Aracaju, e Adriane Lopes, eleita em Campo Grande. Foto: Pedro França/Agência Senado e Gilton Rosas/Divulgação
© Pedro França/Agência Senado e Gilton Rosas/Divulgação
Versão em áudio

As prefeitas eleitas Emília Corrêa (Aracaju-SE), do PL, e Adriane Lopes (Campo Grande-MS), do PP, são as únicas mulheres que estarão à frente das administrações municipais entre todas as capitais brasileiras a partir de 2025. Elas venceram as eleições em segundo turno, neste domingo (27). 

Outras seis candidatas chegaram à disputa em segundo turno em capitais: Rose Modesto (em Campo Grande), do União, Natália Bonavides (em Natal), do PT, Janad Valcari (em Palmas), do PL,  Maria do Rosário (em Porto Alegre), do PT, Cristina Graeml (em Curitiba), do PMB,  e Mariana Carvalho (em Porto Velho), do União. O número representa queda com relação a 2020, quando as candidatas em segundo turno eram 20.

Aumento

No primeiro turno, entre todos os municípios, 724 mulheres foram eleitas, o que representa 13% das cidades que resolveram a disputa em 6 de outubro. Em 2020, foram 663 as cidades que elegeram mulheres (12%).

Segundo levantamento da Consultoria-Geral da Câmara dos Deputados, o número de mulheres eleitas (incluindo prefeitas e vereadoras) em 2024 aumentou dois pontos percentuais em relação às eleições de 2020. Elas representam 17,92% dos eleitos este ano. Nas últimas eleições, foram 15,83%. Há quatro anos, das 58 mil vagas de vereador, 9,3 mil (ou 16,13%) foram de mulheres. Em 2024, das 58,3 mil vagas, 10,6 mil (18,24%) foram ocupadas por elas.   

2020

No ano de 2020, nenhuma mulher foi eleita nas capitais, enquanto nas cidades com mais de 200 mil habitantes, as elas venceram em oito: Suellen Silva (em Bauru-SP), do Patriota, Raquel Chini (em Praia Grande-SP), do PSDB, Raquel Lyra (em Caruaru-PE), do PSDB, Elisa Gonçalves (em Uberaba-MG), do Solidariedade, Elizabeth Silveira (em Ponta Grossa-PR), do PSD, Marília Campo (em Contagem-MG), do PT, Margarida Salomão (em Juiz de Fora - MG), do PT, e Paula Mascarenhas (em Pelotas - RS), do PSDB.

Fonte:  https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2024-10/apenas-2-mulheres-foram-eleitas-para-prefeituras-de-capitais

domingo, 27 de outubro de 2024

Eleições 2024 - 🔴 Ao Vivo:: acompanhe a apuração do segundo turno 27.10.24

brasil247.com: Reunião do Brics anuncia construção inédita na história humana

O BRICS de Kazan apontou que o rumo é o protagonismo do Sul Global 

Cúpula de Kazan evidenciou que o chamado Ocidente não conseguiu obter o isolamento geopolítico do país de Vladimir Putin, nem da China


São tantas e tão transcendentes as conquistas da 16ª reunião de cúpula do grupo Brics, na cidade russa de Kazan, que fica difícil destacar um aspecto principal em meio a tantas resoluções e desdobramentos superpondo-se em curso frenético no plano geopolítico, econômico e institucional. A importância do encontro será lembrada, e suas ondas de repercussão serão sentidas por meses e anos.

Ao grupo inicial de quatro países, em 2009, o Bric, depois Brics, experimentou agora uma nova e vigorosa onda de adesões e candidatos. Esta foi a primeira cúpula com os novos membros plenos – Irã, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. Foram definidos mais 13 possíveis membros associados, entre eles Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria e Indonésia.

Ficou evidente o reforço agora agregado ao Brics como afirmação do anseio de dezenas de países do Sul Global pela criação de uma ordem alternativa à hegemonia das grandes potências do Atlântico Norte, sendo o Brics o estuário desse desejo. Representantes de 36 países se reuniram na cúpula ampliada do Brics na quinta-feira, no contexto da conferência dos líderes do bloco. Também participaram do encontro seis organizações internacionais, incluindo o próprio secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e a presidente do banco dos Brics, a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff.

Entre os países convidados para o encontro estavam Cuba, Bolívia, Venezuela, Turquia, Vietnã, Indonésia, Bangladesh, Malásia, entre outros. Também participou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O Brasil foi representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que falou sobre Gaza, Cuba, reforma da ONU e Ucrânia.

A dimensão histórica do encontro se manifestou na busca unânime pelo fortalecimento de meios de pagamento alternativos ao Swift, sistema dominado pelas instituições submetidas ao comando da Casa Branca, ou seja, capazes de congelar e sequestrar recursos de países como Rússia e Venezuela, e de pessoas sancionadas por contrariar a hegemonia estadunidense. Além disso, a reunião buscou consolidar mecanismos de comércio internacional direto entre os países em moedas nacionais e à margem do dólar, bem como uma rede de conectividade logística da América Latina e África com a Ásia e o Oriente Médio.

O objetivo explicitado na declaração final é criar mecanismos alternativos ao domínio dos Estados Unidos sobre as instituições financeiras globais. O peso dos países pobres e em desenvolvimento na economia global mudou dramaticamente nas últimas décadas, mas isso não se refletiu adequadamente nos sistemas de gestão do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e de outros bancos multilaterais.

Uma conjunção de esforços de nações emergentes já foi tentada anteriormente. Com tal escopo e efetividade, porém, constitui empreitada absolutamente inédita na história da humanidade.

Além dos inúmeros encontros de aproximação bilateral, a conferência celebrou o descongelamento em áreas de conflito entre os países. Líderes como o presidente chinês Xi Jinping e o indiano Narendra Modi reuniram-se cara a cara para anunciar entendimentos visando encerrar conflitos em seus 4 mil quilômetros de fronteira não demarcada. O mesmo fizeram delegações de outros países com atritos entre si, como Azerbaijão e Armênia, Egito e Etiópia, mostrando que o Brics funciona também como ambiente para o arrefecimento de tensões internacionais.

Na declaração final, os membros do Brics ressaltaram o compromisso de cumprir os requisitos destinados a evitar a catástrofe climática, realizar com urgência a transição energética e regular os usos da inteligência artificial. Condenaram o terrorismo de Israel no Líbano e pediram um cessar-fogo imediato em Gaza e na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Sobre a Rússia, hospedeira do evento, aliás, a reunião do Brics evidenciou que o chamado Ocidente não conseguiu obter o isolamento geopolítico do país de Vladimir Putin, nem da China. Desprezado pelas lideranças políticas, espezinhado pelos meios de comunicação submissos aos Estados Unidos, Europa e Brasil, o encontro projeta uma força alternativa no mundo, mais aberta, igualitária, desimpedida e democrática. Não é à toa que esse advento coincida com a tensa decadência da hegemonia dos Estados Unidos e das instituições ligadas ao dólar. O império está ruindo, o que carrega seus perigos. Uma nova forma de convivência está crescendo, e ao Brasil de Lula cabe a responsabilidade de levar adiante essa construção ao assumir a presidência do grupo em 2025.

Fonte:  https://www.brasil247.com/editoriais247/reuniao-do-brics-anuncia-construcao-inedita-na-historia-humana

sábado, 26 de outubro de 2024

Efemérides deste Blog para hoje 26/10

 Por Jacinto Pereira

 Estão aniversariando hoje: 

Estão aniversariando hoje  os cantores Milton Nascimento e o saudoso Belchior

També estão aniversariando: Evo Morales que já foi presidente da Bolívia, Carlos 

Alves radialista e pastor em Sobral-CE e Raimundo Brandão (mais conhecido 

como Raimundão) de Caiçara Cruz-CE.

Hoje também se comemora: 

O Dia do Trabalhador da Construção Civil, 

O Dia do Matemático,

O Dia da Cruz Vermelha,

O Dia do Futebol e

O Dia do Metroviário. 


sexta-feira, 25 de outubro de 2024

PT na Cãmara: Efeito Lula: indústria de transformação cresce em quase 70% dos setores em 2024

 

A expansão do setor de fabricação de ônibus e caminhões (+50,5%) é um dos principais destaques da pesquisa Divulgação/Site do PT

Pesquisa do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) comprova os acertos do Nova Indústria Brasil, programa federal voltado à retomada do crescimento do setor, mas alerta para os riscos dos juros altos;

Graças às medidas adotadas pelo governo federal desde a posse do presidente Lula, a indústria de transformação expandiu-se, em 2024, de maneira disseminada entre os setores. É o que comprova levantamento divulgado, nesta quinta-feira (24), pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre janeiro e agosto, 68,9% dos segmentos avançaram em relação ao mesmo período de 2023. Tal ascensão garante que o crescimento da economia seja sustentado.

A industrialização nacional constitui uma das metas da administração Lula. Foi por isso que o governo lançou o programa Nova Indústria Brasil (NIB), que coloca o setor no centro do desenvolvimento do país. Até 2033, o NIB vai impulsionar a competitividade das companhias brasileiras, por meio da concessão de crédito, da renovação de maquinário e da transição ecológica. Essa expansão observada pelo Iedi, em 2024, é a maior em quase meia década, superando o desempenho de 2021, quando 62,5% dos segmentos apresentaram resultados superiores aos do ano anterior.

Leia maisEfeito Lula: indústria brasileira sobe 30 posições em ranking global

Rafael Cagnin, economista do Iedi, enfatizou o crescimento mais agudo entre os bens duráveis, como automóveis, geladeiras, máquinas de lavar roupa, aparelhos eletrônicos e móveis. “Os dados mais recentes mostram esse processo de ganho de vigor, seja para bens de consumo, seja nos segmentos associados a investimentos”, elogiou Cagnin.

Expansão disseminada

De acordo com o estudo do Iedi, de janeiro a agosto, 10 dos 90 ramos analisados, ou seja, 11% deles, obtiveram crescimento em dígitos duplos, na comparação com o mesmo período de 2023. Destacam-se a fabricação de ônibus e caminhões (+50,5%), de aparelhos domésticos (+33,4%), de equipamentos de comunicação (+24,2%) e de máquinas e utensílios de uso geral (+21,5%).

Confira outros setores analisados pelo Iedi abaixo:

Abate de reses, exceto suínos (+17,7%)

Fabricação de fogões, refrigeradores, máquinas de lavar e secar domésticos (+17%)

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado, exceto móveis (+14,7%)

Fabricação de componentes eletrônicos (+14,6%)

Indústria de Transformação (+3,2%)

Indústria Geral (+3%)

Indústrias Extrativas (+2,3%)

Outro levantamento divulgado pelo Iedi, há dois dias, já havia colocado o Brasil 30 degraus acima no ranking global da indústria de transformação, chegando à 40ª posição, também por conta da breve redução da taxa Selic pelo Banco Central (BC), entre 2023 e 2024.

Especulação financeira

No segundo trimestre, o crescimento de 1,8% registrado pela indústria de transformação foi determinante para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) do país no período, confirma o Iedi. Apesar do bom desempenho, Cagnin adverte para o perigo representado pelo início do ciclo de altas de juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu, na última reunião, elevar a Selic ao patamar de 10,75% ao ano, uma das taxas mais altas do mundo.

Leia maisSuspeito de manipulação, boletim Focus do BC intensifica sabotagem contra o país

“Os ramos com maior dinamismo em 2024 são justamente os que dependem mais da política monetária. Para os bens duráveis, a alta da Selic demora mais para ser percebida na piora das condições de crédito. Já os bens de capital são afetados mais rapidamente, porque afeta o cálculo de custo de oportunidade”, pondera Cagnin, que lamentou ainda as dificuldades de financiamento encaradas pelas empresas.

“Houve uma mudança importante no padrão de financiamento corporativo das grandes empresas, com a emissão de debêntures passando a financiar mais de um terço dos investimentos. Nesse cenário, o repasse às taxas de mercado é mais acelerado, na comparação com o crédito bancário, e a alta da Selic vem se somar ao movimento, em um repasse que também é mais rápido”, acrescenta o economista do Iedi.

O último boletim Focus, divulgado na segunda (21) pelas empresas ligadas ao sistema financeiro, reafirmou sua função nada republicana de pressionar o BC a escalar os juros, fazendo previsões alarmistas de que a inflação está prestes a sair do controle, muito embora ela siga dentro da meta.

Da Redação da Agência PT, com informações de Iedi, IBGE e Valor Econômico

Fonte:  https://ptnacamara.org.br/efeito-lula-industria-de-transformacao-cresce-em-quase-70-dos-setores-em-2024/

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Como é ser POBRE nos Estados Unidos? O empobrecimento BRUTAL da Classe M...

Brasil de Fato: Brics aprova ingresso de Cuba, Bolívia e mais 11 países como 'parceiros'


Agora a presidência russa realiza consultas com os países convidados para oficializar adesão

Brasil de Fato | Enviado especial a Kazan (Rússia) |
Líderes do Brics se reúnem durante sessão plenária na cúpula em Kazan, em 24 de outubro de 2024 - Maxim Shemetov / POOL / AFP

Os países do Brics chegaram a uma definição de 13 países para se juntar à associação na categoria de "Estados parceiros". No entanto, não haverá uma oficialização da entrada destes países durante a cúpula, já que a partir desta definição, a presidência russa passa a realizar consultas com os países parceiros para oficializar a adesão ao Brics. O número foi confirmado anteriormente pelo assessor presidencial russo, Yuri Ushakov.

O grupo dos países convidados a fazer parte do Brics como "Estados parceiros" é composto por: Turquia, Indonésia, Argélia, Belarus, Cuba, Bolívia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã, Nigéria e Uganda.

De acordo com fontes diplomáticas da delegação brasileira em Kazan ouvidas pela reportagem do Brasil de Fato, a Venezuela ficou fora da lista por conta de um veto do Brasil, apresentado durante as negociações preliminares da cúpula.   

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que os países líderes do Brics chegaram a um consenso sobre os "critérios e princípios" que irão reger a expansão do bloco no futuro. A afirmação foi feita na última quarta-feira (23) durante uma entrevista coletiva à mídia brasileira presente em Kazan, na Rússia, durante a 16ª Cúpula do Brics.

"A discussão foi sobre os critérios e os princípios que vão orientar a ampliação futura dos Brics. Agora, são 10 países e, no futuro, haverá outros. Foi discutido, foi aprovado, houve consenso sobre os princípios e critérios que guiarão essa ampliação", disse o ministro.

"Esse foi o maior trabalho que houve nesses últimos dias, conduzido pelos sherpas. Quanto à lista, será decidido daqui para frente. Teremos consultas, e a presidência russa fará consultas com cada um dos membros atuais, e anunciaremos os países. Se não for até o final do ano, será no próximo e passará para a presidência brasileira", acrescentou.

O documento final da 16ª Cúpula do Brics, intitulado de "Declaração de Kazan", confirmou o estabelecimento da categoria de "Países Parceiros do Brics", destacando "considerável interesse dos países do Sul Global". 

De acordo com as autoridades russas, mais de 30 países manifestaram o desejo de colaborar de alguma forma com o grupo Brics

Líderes de 36 países participam da cúpula em Kazan

De acordo com a organização da 16ª Cúpula do Brics, 36 países enviaram líderes para participar do evento. Também participa da cúpula o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, o que gerou críticas por parte da Ucrânia.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia criticou o fato de que Guterres aceitou o convite do presidente russo, Vladimir Putin, para participar da cúpula do Brics, mas absteve-e de participar "cúpula de paz" sobre a guerra na Ucrânia.

"O secretário-geral da ONU rejeitou o convite da Ucrânia para a primeira Cúpula Global da Paz na Suíça", disse o ministério ucraniano. "Esta é uma escolha errada que não promove a causa da paz. Isso só prejudica a reputação da ONU", declarou a chancelaria ucraniana. 

De acordo com o porta-voz do secretário-geral da ONU, Farhan Haque, "secretário-geral reiterará a sua conhecida posição em relação à guerra na Ucrânia e às condições para uma paz justa baseada na Carta da ONU, no direito internacional e nas resoluções da ONU". 

Haque destacou que Guterres participa da cúpula dos Brics em Kazan "tal como fez anteriormente na África do Sul, pois esta é uma prática padrão para participar em reuniões de organizações como o G7 e o G20, que incluem muitos Estados importantes".

Edição: Nathallia Fonseca

Fonte:  https://www.brasildefato.com.br/2024/10/24/brics-aprova-ingresso-de-cuba-bolivia-e-mais-11-paises-como-parceiros-maioria-dos-convidados-e-da-asia

 

Sputnik Brasil: 'Eixo da Revolta': Norte Global cria termo para tentar isolar países não alinhados, notam analistas

 


Bandeiras dos países-membros do BRICS (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024

Especiais
Em entrevista à Sputnik Brasil, analistas apontam que o uso do termo expõe que na política internacional a comunicação é mais um front de guerra, mas que é pouco provável que a tática consiga impor pressão sobre o Sul Global e os membros do BRICS.
A aproximação entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte passou a ser designada pela mídia e por institutos de análises políticas ocidentais como "Axis of Upheaval" (Eixo da Revolta, em tradução livre).
Tais análises tentam apresentar os países citados como uma espécie de bloco pária da comunidade internacional. Em entrevista à Sputnik Brasil, especialistas analisam o potencial do termo para influenciar países do Sul Global ou impactar na demanda por uma nova ordem mundial.
Héctor Saint-Pierre, especialista em segurança internacional da Universidade Estadual Paulista (Unesp), destaca que a comunicação é mais um teatro de operações da guerra contemporânea, por isso as palavras têm um sentido mais pragmático do que semântico, ou seja, importa mais o impacto que elas podem ter nas pessoas que o conteúdo em si.
Ele diz que é importante notar que o uso do termo vem em concomitância com a publicação do relatório da Comissão sobre a Estratégia de Defesa Nacional dos EUA, em julho, que basicamente aponta a inevitabilidade de uma próxima guerra, uma Terceira Guerra Mundial, que seria justamente contra um eixo composto por China, Coreia do Norte, Rússia e Irã.

"Então se procura juntar todos esses quatro países para criar um ambiente por linhas exteriores, quer dizer, a parte diplomática separar os outros países desse eixo, como se ele tivesse uma manifestação, como se fosse um eixo do mal contra o qual os países têm que tomar precauções e não se aproximar, de forma a ir definindo as alianças para a futura guerra", explica.Reunião de Sherpas dos países BRICS em Kazan, Maxim Bogodvid, 21 outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2024

Panorama internacional
Analistas: BRICS é cada vez mais visto como grupo-chave para romper cadeias de dependência econômica
"Então, para se preparar para 2026 [ano apontado como o da possível eclosão do conflito], [os EUA] também têm que modificar sua linha diplomática para operar por linhas exteriores. Nessa operação, que é ganhar a opinião do público internacional, está a ferramenta ou a arma principal, que são as palavras."
Ele afirma que um dos objetivos do termo é tentar impedir que países não alinhados a Washington se aproximem ou passem a compor esse eixo, evitando também uma posição de neutralidade.
"Evitar a neutralidade significa obrigar os países, por exemplo os países latino-americanos, a se alinharem automaticamente com os EUA. Por isso também há um combate contra o BRICS. Dentro do BRICS estão justamente esses países que fazem parte desse novo conceito bélico, menos Coreia do Norte."

Segundo Pierre, esses países, não apenas do BRICS, mas aqueles não alinhados, se apresentam não como um bloco anti-Ocidente, mas como algo diferente do Ocidente, uma alternativa diante de uma guerra que ele afirma estar sendo provocada.

"Porque estão se preparando para a guerra, e o preparo para a guerra não garante a paz, muito pelo contrário, normalmente provoca a guerra", afirma.
O presidente do Brasil Lula da Silva está discursando na reunião dos líderes de Estados da 16ª Cúpula do BRICS em Kazan por videoconferência - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024
Panorama internacional
'Não pode ser mais adiada': Lula pede a criação de um sistema de pagamento além do dólar
"Essas regras não são impessoais, tem alguém que dita as regras, e normalmente é quem venceu a guerra. Isso obviamente cria certos aspectos de ódio, de tensão. Veja, por exemplo, o caso do [caça] Gripen, que os EUA mandaram fazer uma análise minuciosa do contrato da Saab com o Brasil. Isso é atentar contra a soberania nacional do Brasil. Isso não pode passar assim, em branco."
Pierre afirma que o cenário atual não pode ser comparado ao vivenciado durante a Guerra Fria, pois as relações entre Estados hoje são muito mais complexas que naquela época, quando havia a divisão do mundo em dois blocos bem definidos, liderados por dois países, EUA e União Soviética, com posições e economias totalmente distintas, sem nenhuma relação.
"Hoje a interdependência recíproca e complexa dos países impede a imagem de uma Guerra Fria. Hoje não há nenhuma tecnologia que seja puramente nacional, que corresponda a algum país. São tecnologias que dependem de relações complexas, de uma dependência complexa entre os países."
Entrentanto, o analista aponta que o mundo hoje está muito mais próximo de uma guerra mundial do que no período da Guerra Fria.
"Neste momento temos pontos de tensão, já com beligerância, no Oriente Médio. É uma situação de beligerância que é uma amostra de uma conflitividade maior, e quem está operando no Oriente Médio são os EUA, através de Israel."
Joe Biden, então vice-presidente dos EUA, entrega uma caneta a Benjamin Netanyahu, após reunião na residência do primeiro-ministro em Jerusalém, em 9 de março de 2010 - Sputnik Brasil, 1920, 22.10.2024
Panorama internacional
Aumento das tensões no Oriente Médio: fraqueza ou estratégia da política externa dos EUA?
"Como [Israel] não obedece aos EUA se está lutando com o armamento dos EUA, se os EUA estão comprometidos no Oriente Médio, talvez para ampliar o projeto de uma grande Israel, mas [também] para basicamente cercar o Irã e combater o Irã em separado?", questiona o analista.
Ele acrescenta que há ainda provocações à China com relação ao estreito de Taiwan, com Japão e Austrália firmando alianças sob o argumento de conter Pequim na região, e também o confronto travado entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a Rússia na Ucrânia.
"É uma guerra claramente por procuração [o conflito ucraniano], que está se fazendo com a carne de ucranianos, mas que por trás está todo o apoio da OTAN, a OTAN está completamente comprometida. Então a possibilidade de uma escalada para uma guerra mundial já está dada."

Termo pode impactar negativamente países do BRICS?

O fato de três dos quatro países enquadrados no chamado "Eixo da Revolta" serem membros do BRICS traz preocupação sobre a possibilidade de pressão ao grupo por parte do Ocidente.
Tainah Pereira, doutoranda em economia política internacional no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que o BRICS surge justamente como uma contestação às práticas das chamadas organizações Bretton Woods, sobretudo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para ela, os dois entes atuam também como reguladores de normas que estabelecem uma visão específica a respeito da cooperação internacional, fortalecendo a visão política ocidental e o modelo capitalista como sistema de produção, o que tem favorecido essas mesmas organizações do Norte Global.
Presidente russo Vladimir Putin durante uma reunião em formato restrito com líderes do BRICS na 16ª Cúpula do BRICS em Kazan. - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024
Panorama internacional
Putin chama Estados-membros soberanos do BRICS de países com o mesmo pensamento

Pereira afirma que o BRICS, como plataforma de organização do Sul Global, "sempre teve contestação".

"Sempre teve críticos e uma tentativa de enquadramento, sobretudo por analistas políticos dos EUA, da Europa, como algo pouco funcional ou algo que estava fadado ao fracasso por inúmeras razões, o que, enfim, é parte de um projeto político."
No entanto, ela afirma não considerar que o uso do termo imponha pressão ou influencie os países do grupo.
"Não é algo que vai influenciar a diplomacia de um país como o Brasil, por exemplo, no fortalecimento do BRICS. Porque o BRICS é um projeto muito caro para o Estado brasileiro, independentemente do governo. O Brasil, nos últimos dez anos, teve o seu engajamento muito reduzido na construção do BRICS como plataforma porque viveu muitas crises políticas internas. Mas já tem pelo menos três anos que a diplomacia brasileira voltou a se dedicar a debater coisas fundamentais, como a moeda digital do BRICS, o R5, e o sistema de pagamento. Então eu acho que essa pressão é uma pressão externa", afirma.

Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20241023/eixo-da-revolta-norte-global-cria-termo-para-tentar-isolar-paises-nao-alinhados-notam-analistas-37049843.html

Sputnik Brasil: Brasil exige apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU para entrada no BRICS, diz Vieira

 

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira (à direita), e o embaixador do Brasil em Moscou, Rodrigo Baena Soares, durante a cúpula de chefes de Estado do BRICS na cidade de Kazan, Rússia, em 23 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024

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Ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira fala com a Sputnik Brasil e jornalistas após a publicação da declaração final da cúpula de chefes de Estado do BRICS em Kazan. Após assumir o desafio de chefiar a delegação brasileira, Vieira promete engajamento total na presidência brasileira do agrupamento, em 2025.
Nesta quarta-feira (23), o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, que chefia a delegação brasileira na cúpula dos líderes do BRICS, falou com jornalistas sobre a posição do Brasil em relação à nova onda de expansão do grupo.
Em resposta a questionamento feito pela Sputnik Brasil, o ministro Mauro Vieira confirmou o seu compromisso com o BRICS e prometeu uma presidência brasileira ativa para 2025.
"O nível de engajamento será total. Nós vamos trabalhar com o mesmo afinco e a mesma dedicação que trabalhamos até agora em todas as iniciativas a que pertencemos", disse Vieira à Sputnik Brasil. "Temos uma série de iniciativas e projetos para a nossa presidência, como o sistema de pagamento internacional entre os países do BRICS."
O chefe do Itamaraty nota que o Brasil tem experiência em selar acordos para realizar comércio sem o dólar, tema também levantado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso na reunião de líderes do BRICS desta quarta.
Após o cancelamento da participação do presidente Lula na Cúpula do BRICS de Kazan, a delegação brasileira ficou reduzida em número de ministérios participantes. O ministro Vieira negou que a delegação modesta seja indício de desengajamento do país com a articulação.
"A delegação brasileira é substantiva, formada pelos sherpas e vice-sherpas brasileiros, o embaixador do Brasil em Moscou, vários outros funcionários do Itamaraty… Uma delegação grande, representativa, como sempre foi em todas as reuniões do BRICS", declarou Vieira à Sputnik Brasil.Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira (ao centro), durante a reunião estendida da cúpula de chefes de Estado do BRICS em Kazan. Rússia, 23 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024
Mauro Vieira (ao centro) durante a reunião estendida da cúpula de chefes de Estado do BRICS em Kazan. Rússia, 23 de outubro de 2024
Segundo ele, o BRICS é "uma plataforma importante para o Brasil", que após a expansão se converteu em "um instrumento de inserção internacional, cooperação, concertação de ideias e posições políticas que só beneficiam aos países-membros do grupo".

BRICS: novos membros

Um dos eventos mais esperados da cúpula de chefes de Estado do BRICS de Kazan é o anúncio da categoria de países parceiros do grupo. A intenção dos diplomatas é criar uma divisão intermediária para que os novos membros se integrem ao grupo de forma paulatina.
"Atingimos consenso sobre os princípios e critérios que guiarão essa ampliação. Os países-membros do BRICS aderem a certos princípios, e os próximos membros também acederão a eles", explicou Vieira.
Entre os critérios estão o apoio à reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), tema caro ao Brasil, e a não adesão a sanções econômicas impostas de forma unilateral.
"O Brasil é contra as sanções unilaterais de qualquer país que seja. Nós só aceitamos e transformamos em lei interna as sanções que são aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Já as sanções unilaterais, nós somos totalmente contra", asseverou Vieira. "E não há nenhum país no BRICS que imponha sanções unilaterais."

Segundo ele, a adesão dos membros do BRICS à reforma da governança global, que inclui mudanças no modus operandi de instituições financeiras internacionais, deve acelerar a aprovação de medidas concretas. "Acho que o BRICS é mais um grupo que pode fazer pressão pela mudança da governança global. Vai ser muito importante que essa convergência que foi notada hoje se reproduza […] no curto prazo, e não se arraste por um século", declarou Vieira.

"Vamos celebrar ano que vem 80 anos da ONU, espero não precisar esperar outros 80 anos para ver uma reforma da governança global."
O consenso sobre os critérios e princípios de adesão abre portas para a discussão de quais países serão convidados a entrar no grupo. Apesar de não haver uma lista oficial de países que poderão ser convidados, as que circulam nos bastidores da cúpula de Kazan têm de 10 a 13 países elencados, apurou a Sputnik Brasil.
"Uma vez atingido o consenso, o Brasil é favorável a que haja um número de dez, já que atualmente o BRICS conta com dez membros, e, portanto, que os parceiros também sejam dez", disse o ministro.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante abertura da cúpula de chefes de Estado do BRICS em Kazan. Rússia, 23 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024
Mauro Vieira e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante abertura da cúpula de chefes de Estado do BRICS em Kazan. Rússia, 23 de outubro de 2024

Ucrânia

O ministro Vieira manifestou satisfação com a linguagem da declaração final do BRICS, divulgada na tarde de hoje (23). Para ele, o texto logrou cobrir de forma equilibrada até os temas mais sensíveis da agenda internacional, como o conflito ucraniano.
"O documento final reflete a posição de todos e está muito bom. Hoje mesmo, durante as reuniões, eu me referi à iniciativa apresentada pela China e Brasil [sobre resolução do conflito ucraniano], que é uma plataforma, um oferecimento que está aberto para que mais países se juntem, possam promover um espaço de conversa e negociações que leve à cessação de hostilidades, sobretudo", disse o chanceler brasileiro.

Conflito no Oriente Médio e Israel

Um dos temas tratados na declaração final da cúpula de chefes de Estado do BRICS é o conflito no Oriente Médio, com foco para a situação em Gaza e demais territórios da Palestina ocupada. Apesar de declarações fortes do governo brasileiro condenando as ações militares israelenses, Vieira não acredita que o rompimento das relações diplomáticas seja uma saída para a crise.
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Panorama internacional
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Na quinta-feira (24), o ministro Mauro Vieira deve participar das atividades da Cúpula do BRICS no formato Outreach, que inclui países convidados do grupo. Na edição deste ano, o BRICS Outreach deverá incluir delegações de Turquia, Venezuela, Bolívia, Armênia e Azerbaijão.
O chefe da delegação brasileira deve encerrar sua missão em Kazan por volta das 22h00 do horário local (16h00 no horário de Brasília), quando parte rumo à capital russa, Moscou.
 
Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20241023/brasil-exige-apoio-a-reforma-do-conselho-de-seguranca-da-onu-para-entrada-no-brics-diz-vieira-37051656.html

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Sputnik Brasil: Casa Branca envia bilhões para a Ucrânia e Israel, mas pouco para vítimas de furacões nos EUA

 
O governo dos EUA destinou 53 vezes mais recursos para a Ucrânia e Israel em comparação aos estados atingidos pelos furacões Helene e Milton.

Enquanto a Costa Leste dos EUA recebeu US$ 2 bilhões (R$ 11,38 bilhões) para lidar com os danos causados pelos desastres naturais, US$ 61,3 bilhões (R$ 348,92 bilhões) foram enviados à Ucrânia e US$ 46 bilhões (R$ 261,83 bilhões) a Israel.

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 Fonte:  https://t.me/SputnikBrasil/67420

Sputnik Brasil: FMI publica nova previsão de crescimento econômico para América Latina


O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a projeção de crescimento econômico da América Latina e do Caribe em 0,3 ponto percentual, estimando um aumento de 2,1% para 2024, ante 1,8% da previsão anterior.

Para 2025 o aumento é de 2,5%, o que representa uma diminuição de 0,2 ponto percentual em relação à última estimativa, que apontava 2,7% de crescimento.

Crescimento do PIB dos países latino-americanos em 2024, segundo o FMI:

🇻🇪 Venezuela: +4%
🇵🇾 Paraguai: +3,8%
🇺🇾 Uruguai: +3,2%
🇧🇷 Brasil: +3%
🇵🇪 Peru: +3%
🇨🇱Chile: +2,5%
🇨🇴 Colômbia: +1,6%
🇧🇴 Bolívia: +1,6%
🇮🇷 México: +1,5%
🇪🇨 Equador: +0,3%
🇦🇷 Argentina: -3,5%

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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Brasil247: Luciana Santos anuncia investimento de R$ 3,1 bilhões para incentivo à ciência e inovação no Brasil

 

Investimentos buscam fortalecer a pesquisa em regiões historicamente desfavorecidas, como Norte, Nordeste e Centro-Oeste

(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)247 – O governo federal anunciou um investimento de R$ 3,1 bilhões com o objetivo de impulsionar a ciência, tecnologia e inovação em todo o país. Conforme divulgado pela Agência Gov, esses recursos terão foco na expansão da infraestrutura de pesquisa, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, tradicionalmente com menor suporte em termos de inovação e ciência.                                                                           Durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou a importância de integrar os esforços de diversos institutos de pesquisa em rede, o que permitirá uma abordagem mais coesa e eficaz frente aos grandes desafios do país. “Nós temos 202 institutos nacionais, e o grande diferencial é fazer com que funcionem em rede. O que significa? Que aquela determinada área do conhecimento vai ser aproveitada dentro do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, com todos convergindo para um determinado desafio”, afirmou a ministra, destacando a amplitude do impacto esperado.O Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), que faz parte do pacote de investimentos, receberá propostas para criação de novos institutos até 9 de dezembro. O objetivo é a formação de redes interinstitucionais e interdisciplinares voltadas à pesquisa científica em áreas estratégicas. Além disso, 30% dos recursos serão direcionados a instituições localizadas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões com histórico de menor investimento no setor.“A pesquisa vai além do desenvolvimento científico, também se torna um serviço e uma solução para os desafios nacionais. Isso inclui a formação de recursos humanos qualificados e a transferência de conhecimento e inovação”, destacou Luciana Santos, reforçando o papel estratégico dos institutos no enfrentamento de desafios nacionais.   Redução do déficit histórico                                                                                                     O investimento inclui ainda R$ 600 milhões destinados ao Pró-Infra Desenvolvimento Regional, voltado para o fortalecimento da infraestrutura de pesquisa nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Esse programa busca não apenas fomentar a inovação, mas também criar condições para a fixação de recursos humanos qualificados nessas regiões. “Desde o ano passado, decidimos que 30% do Pró-Infra, um dos programas mais robustos do FNDCT [Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico], teria que contemplar, no mínimo, 30% de projetos dessas regiões. Mesmo assim, ainda há estados inteiros que não foram contemplados”, afirmou a ministra, justificando a necessidade de um edital exclusivo para essas áreas.                                                                                                                       Novos editais                                                                                                                         Além dos já mencionados investimentos, o governo lançou cinco novos editais para apoiar o desenvolvimento científico regional e nacional. Esses editais contemplam a Chamada Universal 2024, o aumento das Bolsas de Produtividade, um edital da Finep voltado para Parques Tecnológicos, além do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e o Pró-Infra Desenvolvimento Regional.                                                               Essas ações representam um esforço do governo em reduzir as desigualdades regionais no âmbito da ciência e da inovação, promovendo o crescimento de redes colaborativas e o fortalecimento da pesquisa científica em todo o Brasil. Para mais informações sobre as chamadas públicas, o público pode acessar o portal do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/luciana-santos-anuncia-investimento-de-r-3-1-bilhoes-para-incentivo-a-ciencia-e-inovacao-no-brasil