Coordenador do plano de governo da chapa Lula-Alckmin ainda reagiu à PEC Eleitoral aprovada no Congresso: "agressão à lei eleitoral"
14 de julho de 2022, 12:53 h Atualizado em 14 de julho de 2022, 12:57
Aloizio Mercadante (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador do plano de governo da chapa Lula-Alckmin (PT/PSB), disse nesta quarta feira (13) durante uma palestra em Brasília que as manobras de Jair Bolsonaro (PL) devem deixar um rombo fiscal de R$ 310 bilhões ao Brasil em 2023. Os riscos fiscais podem chegar, inclusive, a R$ 330,8 bilhões se somado o passivo formado com a limitação do pagamento de precatórios em 2022, informa a revista Carta Capital.
Mercadante disse que a aprovação da PEC Eleitoral é "uma agressão à lei eleitoral". Ele também criticou a distribuição, sem critérios, do Auxílio Brasil. O economista garantiu que, caso Lula vença as eleições em outubro, todos os projetos sociais serão reavaliados.
"Há uma distorção completa na forma como está sendo distribuído o Auxílio Brasil. São 3,7 milhões de pessoas adultas, e predominantemente homens, que recebem R$ 600,00. No entanto, você tem mães com seis filhos que recebem R$ 600,00. Então, nem do ponto de vista de combate à pobreza… essa proposta não pode continuar como está", destacou Mercadante.
Ele relembrou que nos governos do PT, além do critério da pobreza, outras variáveis eram levadas em conta para assegurar o direito dos mais pobres. O ex-ministro também aponto o caráter ilegal da PEC: "é uma agressão à lei eleitoral porque é vedado distribuir dinheiro para eleitor às vésperas da eleição".
O ex-ministro disse que neste momento, quando benefícios sociais são distribuídos para o eleitor às vésperas da eleição, é fundamental que a Justiça se manifeste.“Temos que rever essa política. Fazer algo que tenha critério, procedimento, fazer avaliações e ter um mínimo de justiça”.
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