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sábado, 27 de julho de 2024

A Direita Conservadora do Brasil valoriza quem entrega as estatais do Povo Brasileiro aos capitalista e exploradores de nossa economia

 

  Jacinto Pereira

Tarcísio de Freitas, que é carioca e está governador de São Paulo, vendeu a Sabesp ( companhia de água e saneamento básico do estado de São Paulo), que é um patrimônio do Povo Paulista. Por isso ele foi aplaudido pela mídia corporativa, que também é chamada de Grande Mídia ou PIG- Partido da Imprensa Golpista. Essa galera  já escolheu o seu lado, que é o lado da Direita e do CAPITAL. A Esquerda  e o Governo Lula estão no outro lado. Ou seja, o PT e as esquerdas estão do lado Povo Trabalhador, que é quem produz as riquezas desta nação.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Lula é um Estadista preocupado com a fome no mundo

 

Lula: “Aliança Global contra a Fome é a razão principal do G20”

Lula abordou ainda as políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros Foto: Ricardo Stuckert

Combate à fome e à pobreza, transição energética, reforma da governança global e taxação dos super-ricos. Esses são alguns dos temas principais para o governo brasileiro nas agendas com outros países, ressaltou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista concedida a jornalistas de agências internacionais nesta segunda-feira, 22 de julho.

O presidente defende que os países se unam para assumir a responsabilidade de erradicar a fome no mundo. Por isso, participa nesta quarta-feira, 24 de julho, no Rio de Janeiro, de reunião para aprovação e pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. “A fome e a pobreza são um fenômeno do comportamento humano, ou seja, dos dirigentes políticos. Então, a ideia de a gente criar essa coisa importante da aliança global contra a desigualdade e a fome é a razão principal, o tema principal do G20”, afirmou, durante a entrevista.

Confira a íntegra da entrevista concedida pelo presidente Lula.

A iniciativa estabelece um mecanismo prático para mobilizar recursos financeiros e conhecimento de vários países e entidades internacionais, para apoiar a implementação e a ampliação, em escala global, de ações, políticas públicas e programas efetivos desenvolvidos pelos diferentes países e instituições para o combate à desigualdade e à pobreza. O objetivo é ampliar bases para o desenvolvimento e superação da fome a longo prazo. A expectativa é que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza seja definitivamente lançada em novembro, na capital fluminense, durante a Cúpula de Líderes do G20.

Leia mais: Sob presidência do Brasil, pela primeira vez G20 coloca sociedade no centro do debate financeiro

Sobre o tema da transição energética, Lula enfatizou que as fontes renováveis de energia representam grandes oportunidades de desenvolvimento para o Brasil e para os países da América do Sul e do continente africano. “É onde os países pobres têm condições de discutir com os países ricos em igualdade de condições. O que é diferente é que os países ricos não têm a riqueza mineral que nós temos, não têm a riqueza florestal que nós temos. Mas eles têm os recursos para ajudar a utilizar as riquezas de floresta, de fauna, de água. Temos que ter recursos suficientes para poder manter isso de pé”, explicou.

Outro assunto destacado pelo presidente foi a taxação dos super-ricos, para que parte da riqueza acumulada possa ser distribuída em forma de pagamento de imposto. “Não estou dizendo que é fácil, estou dizendo que é possível construir um consenso em defesa da taxação dos mais ricos”, frisou.

Lula também falou sobre o seu empenho para reinserir o Brasil na geopolítica internacional, objetivo que considera ter alcançado. “Quando tomei posse, dia 1º de janeiro de 2023, um dos objetivos que eu tinha era tentar recuperar a imagem e a participação política do Brasil nessa nova geopolítica mundial”, disse. Acho que nós conseguimos, com essa participação, colocar o Brasil no cenário internacional”, completou, depois de citar uma série de agendas bilaterais e multilaterais que cumpriu desde o início do governo.

Como resultado de suas missões internacionais, apontou que “nós estamos numa fase agora que é o mundo que vem ao Brasil. O Brasil visitou o mundo, agora o mundo vai visitar o Brasil”. O presidente abordou ainda as políticas públicas lançadas pelo Governo Federal para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros e indicou que os resultados passarão a ser notados pela população. “Estou com muita consciência do que nós plantamos e, portanto, tenho certeza do que vamos escolher”, assinalou.

Confira os principais trechos da entrevista do presidente Lula a agências internacionais:

IMAGEM INTERNACIONAL — Quando eu tomei posse, dia 1º de janeiro de 2023, um dos objetivos que eu tinha era tentar recuperar a imagem e a participação política do Brasil nessa nova geopolítica mundial. O Brasil era um país que tinha importância, quando eu deixei a presidência em 2010. Ele teve importância com a Dilma e, depois do impeachment, o Brasil foi perdendo importância no mundo. O Brasil virou quase um pária mundial. Ninguém queria vir aqui e ninguém queria receber o presidente. E eu tinha como missão tentar resgatar essa imagem do Brasil, porque o Brasil pode, tem tamanho, tem população, tem conhecimento tecnológico, científico, tem base intelectual para ser um protagonista internacional. E a gente só consegue ser protagonista internacional se a gente se respeitar, porque ninguém respeita quem não se respeita.

ALIANÇA GLOBAL — Acho que nós conseguimos, com essa participação, colocar o Brasil no cenário internacional. Sobretudo com três temas que nós consideramos extremamente importantes. O primeiro deles: a luta contra a desigualdade e o combate à fome nesse país. A luta contra a desigualdade, a luta contra a fome, a luta contra a pobreza, é uma luta que não pode ser feita por um país. Ela tem que ser feita pelo conjunto dos países que estão dispostos a assumir essa responsabilidade, eu diria, histórica. A fome não é um fenômeno da natureza. A fome, a pobreza é um fenômeno do comportamento humano, ou seja, dos dirigentes políticos. Então, a ideia de a gente criar essa coisa importante da aliança global contra a desigualdade e a fome é a razão principal, o tema principal do G20.

FOME — Quando eu voltei agora, foi muito triste saber que a gente, que tinha acabado com a fome em 2014, voltamos ao mapa da fome. O que me deixa feliz é que nós tiramos, até agora, 24,5 milhões de pessoas da fome e da miséria. Significa que, outra vez, nós vamos acabar com a fome no Brasil. Significa que, outra vez, a massa salarial vai aumentar. Significa que, outra vez, o desemprego vai diminuir. Significa que a inflação vai estar controlada. E nós estamos trabalhando para reduzir a taxa de juros, que é um grande impeditivo do crescimento mais vigoroso do Brasil, é a taxa de juros mais cara do mundo. Então, daí, a relevância da nossa seriedade na questão fiscal, mas a relevância do Banco Central pensar um pouco nesse país, e não só da sua função dentro do Banco Central. Então, estou ciente de que vamos terminar o nosso mandato em uma situação muito boa para o povo brasileiro.

GOVERNANÇA — Além dessa aliança, que pretendemos contar com muitos países, nós vamos discutir a questão de mudança governamental na ONU, ou seja, é preciso que a gente tenha uma governança mundial mais ativa, mais altiva, uma instituição multilateral como a ONU, que tenha mais representatividade, que tenha mais países e não apenas os cinco que criaram a ONU e que estão no Conselho de Segurança.

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA — E, ao mesmo tempo, nós vamos discutir um outro assunto extremamente importante que é a questão da transição energética que o planeta tanto necessita, tanto precisa. E, além da transição energética, o Brasil tem um potencial extraordinário, que vocês sabem, não só por conta que a gente já tem 90% da nossa energia elétrica renovável, nós temos 50% da matriz energética toda renovável, nós temos etanol há mais de 40 anos, temos biodiesel, temos biomassa, temos eólica, temos solar e agora entra o momento de exploração do hidrogênio verde. Ou seja, tudo isso são perspectivas extraordinárias para os países como o Brasil, para os países da América do Sul, para os países africanos. É uma perspectiva extraordinária, é onde os países pobres têm condições de discutir com os países ricos em igualdade de condições. O que é diferente é que os países ricos não têm a riqueza mineral que nós temos, não têm a riqueza florestal que nós temos, mas eles têm os recursos para ajudar você a utilizar essas riquezas que você tem de floresta, de fauna, de água. Você tem que ter recursos suficientes para você poder manter isso de pé.

TAXAÇÃO DE RIQUEZAS — Outra coisa que nós vamos discutir também é a questão da taxação das pessoas mais ricas deste país. Vocês sabem que três mil pessoas detêm uma riqueza patrimonial de 15 trilhões de dólares. Isso é mais do que o PIB da Alemanha, do Japão, da Inglaterra juntos. Então, é preciso que a gente faça uma discussão, sabe? Não é difícil acabar com a fome, acabar com a miséria. É só a gente fazer com que as pessoas que têm acumulação de riqueza distribuam um pouco em forma de pagamento de imposto. E eu acho que é possível construir um consenso. Não estou dizendo que é fácil, estou dizendo que é possível construir um consenso em defesa da taxação dos mais ricos.

G20 NO BRASIL — Além de todas essas viagens que nós já fizemos, estamos numa fase agora que é o mundo que vem ao Brasil. O Brasil visitou o mundo, agora o mundo vai visitar o Brasil. Nós, neste nosso G20, temos algumas novidades. A primeira novidade é que temos 67 reuniões do G20 para fazer, dos vários campos. Nós criamos o G20 social. E estamos trabalhando com o empoderamento das mulheres que foi criado na Índia e que a gente quer fortalecer muito porque as mulheres têm um papel extremamente importante na sociedade. E, cada vez mais as mulheres, assumem papel político. Até o Brasil serve como exemplo, porque aqui nós aprovamos uma lei no Congresso Nacional que define o seguinte: trabalho igual, salário igual entre mulheres e homens.

COP 30, EM BELÉM — Há muitas décadas, todo mundo ouvia o mundo inteiro falar da Amazônia. Agora a Amazônia vai falar para o mundo. É por isso que nós convocamos a COP na cidade de Belém, que é um lugar muito especial da Amazônia. É um lugar em que a gente pode ter problemas, porque não tem toda a estrutura que tem em uma cidade grande como Paris, como São Paulo, como Londres, como Madrid, como Nova York, não. Mas a gente vai fazer lá mesmo, que é para as pessoas sentirem como é que vivem as pessoas que moram na Amazônia. Então, para nós vai ser uma coisa extraordinária. Eu espero que a gente saiba tirar proveito disso o máximo possível.

ECONOMIA NACIONAL — Eu encontrei com a diretora-geral do FMI, em Hiroshima, em janeiro de 2023, e ela taxativamente disse que a economia brasileira só ia crescer 0,8%, ou, quem sabe, um pouco menos. E eu falei para ela: “a senhora está enganada. A economia brasileira vai crescer mais de 0,8%”. Crescemos 2,9%. A inflação está controlada, o desemprego está caindo. Nós temos o menor desemprego dos últimos dez anos. Uma demonstração de que as coisas estão andando. No Brasil, as pessoas precisam aprender a utilizar a macroeconomia, que o mercado tanto discute por meio da imprensa, mas discute a microeconomia, que é o chamado pequeno crédito para milhões de pessoas nesse país, que faz a economia funcionar. Eu digo sempre que um mundo em que poucos têm muito dinheiro, o resultado da sociedade é miséria, é analfabetismo, é prostituição, é fome, é desemprego. Mas num mundo em que todos têm um pouco, é exatamente o contrário. A sociedade vira uma sociedade de classe média, a sociedade pode consumir, a sociedade pode almoçar fora, a sociedade pode viver dignamente.

COLHEITA — Eu já fiz quase 89 lançamentos de políticas públicas dentro do Palácio do Planalto, mas até você lançar a política pública e ela chegar, é como a água do chuveiro, sabe? Que você liga e ela vem gelada primeiro, você fica esperando ela esquentar. A economia é a mesma coisa. Na hora em que você planta, leva um tempo para germinar e você começar a colher. Então, agora nós estamos em uma fase de colheita. O que eu prometi? Eu prometi entregar 3,6 milhões de crianças em escola de tempo integral. Eu prometi fazer 100 novos institutos técnicos. Nós criamos um programa — Pé-de-Meia — para assegurar que os meninos do ensino médio não desistam da educação por conta do orçamento familiar. Nós estamos pagando uma poupança de R$ 9 mil em três anos. São parcelas de R$ 200 durante dez meses. Nós estamos garantindo, num pacto com o governo dos estados e com as prefeituras, alfabetizar as crianças na idade certa. Até o segundo ano do ensino fundamental, as crianças estarem alfabetizadas nesse país. Porque se você não conseguir alfabetizar até essa idade, depois vai ser um retrocesso muito grande ao longo da vida toda. Então, eu estou ciente que nós vamos entregar um Brasil mais produtivo, um Brasil mais feliz, um Brasil com mais gente consumindo, com mais gente tendo carro, com mais gente viajando, com mais gente sorrindo, com mais gente falando de amor e com menos gente falando de ódio, e com menos fake news.

RESPONSABILIDADE FISCAL — A questão da responsabilidade fiscal eu trago nas minhas entranhas. Porque eu conto sempre o modelo econômico da minha mãe. E ela dizia: “meu filho, a gente só pode gastar aquilo que a gente ganha. Se a gente gastar mais do que a gente ganha, a gente vai quebrar”. A não ser que você faça uma dívida para construir um ativo novo. Mas se você fizer dívida para gastar, você vai quebrar. Isso é o que me baseia. A minha grande lição de economia é essa. Não aprendi na USP, não aprendi na Unicamp, não aprendi em Harvard. Aprendi com uma mulher analfabeta chamada Dona Lindu.

INFLAÇÃO — O importante é fazer a economia brasileira crescer, o importante é fazer a distribuição da riqueza, o importante é controlar a inflação. E eu sei a importância do controle da inflação. Eu sei porque eu vivi dentro de fábrica 27 anos e vivi dentro de fábrica quando a inflação era 80% ao mês. Eu sei porque eu senti na carne e na mesa. Então, a minha responsabilidade com a inflação é maior do que a de qualquer cidadão que você possa imaginar.

GESTÃO — Se eu disser para vocês como é que nós encontramos esse país, vocês não têm noção. Vários ministérios desmontados, vários ministérios sem funcionário. O Ibama tinha 700 funcionários a menos do que quando eu o deixei em 2010. Gente, eu dou um número para vocês que é o número mais marcante. Quando eu deixei a presidência, dia 31 de dezembro de 2010, era vendido nesse país 3,8 milhões de carros. Quando eu voltei, 15 anos depois, esse país só vendia 1,8 milhão de carros. Ou seja, metade. E agora eu estou fazendo um esforço muito grande, sabe? E as coisas estão acontecendo, porque a indústria automobilística já anunciou investimentos de R$ 130 bilhões até 2028. A indústria chinesa vindo para cá foi muito importante porque alavancou a vontade dos outros competir. É isso o que o Brasil precisa. Então, a gente não vai brincar com a estabilidade fiscal, estabilidade econômica e estabilidade social. São três valores fundamentais na minha vida e eu quero fazer deles um novo jeito desse país voltar a crescer e distribuir um pouco daquilo que ele produz.

CHINA — É importante dizer para vocês que este ano nós completamos 50 anos de relações diplomáticas e comerciais com a China. E nós queremos fazer uma grande festa aqui no Brasil, porque o presidente Xi Jinping vai vir em uma visita oficial e nós pretendemos discutir com os chineses uma nova parceria estratégica entre Brasil e China. Uma parceria estratégica que envolva não apenas exportação de commodities, mas que envolva, no fundo, a gente fazer uma discussão envolvendo ciência, tecnologia, envolvendo a produção de chips, de software. Ou seja, o que nós queremos, na verdade, é ter uma parceria estratégica que faça com que a relação Brasil-China seja infinitamente maior, mais próspera e que possa gerar emprego na China e emprego no Brasil. Eu estou muito otimista com essa visita do presidente Xi Jinping e estou muito otimista com a reunião do G20. A China é um grande parceiro do Brasil. O Brasil pode aprender com a China. Como é que a China conseguiu em tão pouco tempo dar o salto de qualidade que deu na questão comercial? Nós não queremos brigar com os Estados Unidos para estar junto com a China. Nós não queremos brigar com a China para estar junto com os Estados Unidos. Nós queremos ter relação com a China, com os Estados Unidos. Com a Alemanha, queremos ter aliança na América do Sul. Porque esse é o papel de um país do tamanho do Brasil. Esse é o papel de um país importante, que tem muita, muita perspectiva de um futuro muito promissor para o seu povo.

ELEIÇÕES NOS EUA — Na medida que o presidente Biden resolveu tomar uma posição, o meu papel é torcer para que eles escolham um candidato ou uma candidata que dispute as eleições e que vença aquele que for o melhor, aquele que o povo americano votar. Porque o meu papel não é escolher o presidente dos Estados Unidos, o meu papel é conviver com quem é o presidente dos Estados Unidos. Então, seja um candidato democrático, seja o Biden, seja o Trump, a nossa relação vai ser uma relação civilizada de dois países importantes que têm uma relação diplomática de séculos que a gente quer manter. Temos parcerias estratégicas importantes com os Estados Unidos e nós queremos manter.

PAZ — O Brasil não tem divergência e é bom. Vocês podem ter certeza de uma coisa: todos os países do mundo gostam do Brasil. Todos. E a recíproca é verdadeira. O Brasil tem que gostar de todos os países do mundo. O Brasil não tem que ficar analisando “Ah, tal presidente é de direita, tal presidente é de esquerda, tal presidente é isso”. Não é esse o papel de um presidente da República. O Estado brasileiro se relaciona com o Estado chinês. O Estado brasileiro se relaciona com o Estado americano, com o Estado alemão. E se a gente colocar isso na cabeça como coisa definitiva, o mundo vai viver muito melhor. O mundo não pode ser vítima de provocações. Provocações baratas muitas vezes acontecem. O mundo não pode depender disso. A política não pode depender disso. Por isso que eu sou um cidadão da paz.

PETRÓLEO — Eu sou amplamente favorável a que o mundo tenha uma transição energética muito poderosa que faça com que a gente possa abdicar da utilização de combustível fóssil. Agora, a realidade é que o mundo ainda não pode prescindir do petróleo. O que nós precisamos é o que nós estamos fazendo no Brasil. Nós estamos utilizando a nossa querida Petrobras para que ela seja um dos instrumentos de fomentação da produção e do crescimento da transição energética. Mas nós não vamos deixar de explorar a riqueza que nós temos porque o mundo ainda precisa de petróleo e o Brasil precisa de dinheiro. Nós somos um país em que nós temos 90% da nossa energia elétrica limpa. Nós somos um país que utiliza 30% de etanol na gasolina há muito tempo. Nós somos um país que utiliza 15% de biodiesel no óleo diesel. Ou seja, na verdade, o que o mundo deveria fazer, com um pouco de humildade, era aprender. Eu lembro que em 2008 eu era presidente da República, eu recebi aqui mais de 98 dirigentes do mundo inteiro, a União Europeia iria adicionar 10% de etanol na gasolina até 2020. Já estamos em 2020 e não adicionou um litro. O Japão iria adicionar 3%, não adicionou nada.

REFERÊNCIA – Ou seja, então é o seguinte, o Brasil tem a fórmula, tem conhecimento científico e tecnológico e tem empresa para fazer isso. E nós vamos fazer. E se as pessoas querem produzir aço verde, devem produzir no Brasil. Se as pessoas querem produzir carro verde, devem produzir no Brasil. É isso que nós vamos fazer. E é por isso que a gente não pode prescindir do petróleo. Porque o petróleo é uma das fontes em que a gente pode utilizar para tentar favorecer a transição energética. E ao mesmo tempo, aumentando a participação de biodiesel no óleo diesel e de etanol na gasolina. É assim que nós vamos fazer. Mas eu sou, como princípio, favorável que a gente daqui a alguns anos não tenha mais combustível fóssil. Agora o mundo tem que estar preparado para isso.

MEIO AMBIENTE — Nós assumimos o compromisso de desmatamento zero na Amazônia até 2030. Não foi ninguém que pediu para nós. Fomos nós que assumimos a responsabilidade de que a gente vai diminuir o desmatamento até 2030. Nós agora tivemos esses incêndios no Pantanal. Vocês já publicaram e eu acompanhei que 85% do foco de incêndio era em propriedade privada. Mas nós já colocamos lá quase 850 pessoas. Já colocamos 14 aeronaves e 27 embarcações para que a gente possa combater. O que é importante? A gente ter em conta que é a primeira vez na história do Pantanal que o rio está seco no primeiro semestre. Nunca antes na história do Pantanal tinha acontecido uma seca como essa. Então, isso é apenas um aviso. De 14 de janeiro até julho foram 3.900 focos de calor no Pantanal. E nós agimos com muita rapidez, a Marina [Silva, ministra do Meio Ambiente e de Mudança do Clima] faz disso uma dedicação quase que exclusiva. E nós vamos tentar cumprir aquilo, porque não é só Amazônia. É Amazônia, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e, ainda, os Pampas. São seis biomas que nós temos que cuidar no Brasil e vamos cuidar.

PT Nacional

Fonte:  https://ptnacamara.org.br/lula-alianca-global-contra-a-fome-e-a-razao-principal-do-g20/

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Guerra dos EUA contra Rússia e China está literalmente indo para o espaço. Leia na matéria da Sputnik Brasil

 

Rússia está pronta para combater os planos dos EUA de por 'bloqueadores de satélite' no espaço

Lançamento do foguete Soyuz 2.1b com o estágio superior Fregat e a estação espacial Luna-25 do cosmódromo Vostochny, Rússia, 11 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.07.2024

Os novos "bloqueadores de satélite" que os EUA pretendem colocar no espaço para atingir satélites russos e chineses têm como objetivo privar Moscou e Pequim de "sistemas de comando, controle, comunicação e inteligência em tempos de conflito", disse Bruce Gagnon, coordenador da Rede Global Contra Armas e Energia Nuclear no Espaço.
Segundo ele, estes bloqueadores norte-americanos "são concebidos como armas ofensivas" e "não têm nada a ver com defesa".
O desenvolvimento desta tecnologia de interferência nos Estados Unidos, no entanto, "está forçando a Rússia e a China a desenvolver tecnologias semelhantes", acrescentou Bruce Gagnon.
 
"E no caso da Rússia, sei que eles estão desenvolvendo maneiras de bloquear esses bloqueadores, de combatê-los [...]. Portanto, tudo isso está levando ao aumento ou ao aumento ou ao crescimento das tensões, à escalada das capacidades de guerra e do espaço."

  Gagnon também observou que este desenvolvimento ocorre quando os EUA "recusam ter um tratado para proibir armas no espaço", o que forçou efetivamente a Rússia, a China e a Índia a prosseguirem o desenvolvimento de "armas antissatélite de energia cinética".

"Durante pelo menos 25 anos, a Rússia e a China foram à Assembleia Geral das Nações Unidas e introduziram um tratado para impedir todas as armas no espaço", lamentou, notando que os EUA e Israel "bloquearam este desenvolvimento deste tratado durante mais de 25 anos" quando foi levado à Conferência sobre Desarmamento em Genebra.
Especialistas russos estão estudando o sistema de orientação e correção de voo do míssil balístico tático ATACMS fabricado nos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 01.07.2024
Panorama internacional
Análise de ATACMS ajudará Rússia a destruir armas da OTAN mais rapidamente, diz coronel aposentado
Não só o esquema anterior exigia investimentos consideráveis ​​em novas instalações de interferência no terreno, mas também o sistema que "os americanos anteriormente elogiavam como um sistema testado e eficaz que pode suprimir qualquer sinal de satélite e seria, portanto, capaz de cegar ou silenciar satélites russos e chineses não funciona", observou Mikhailov.
Satélite dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2024
Panorama internacional
'Negar o uso do espaço pelo adversário': potências se preparam para a guerra orbital, diz analista
O Tirada 2-S, explicou Mikhailov, não é apenas capaz de suprimir sinais de satélite – também pode embaralhar as comunicações e "criar narrativas falsas, não só bloqueando os canais de comunicação, mas enganando aqueles que recebem sinais de satélite e o satélite no espaço que recebe sinais da Terra."
 
Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20240721/russia-esta-pronta-para-combater-os-planos-dos-eua-de-por-bloqueadores-de-satelite-no-espaco-35691820.html

Leia matéria da Sputnik sobre despedida deBiden de sua candidatura à reeleição para presidente dos EUA

 

'Ação desesperada': despedida de Biden de sua candidatura chega tarde demais para os democratas?

O presidente Joe Biden tocando o rosto enquanto participa de um evento na cúpula do G7 em Borgo Egnazia, Itália, 13 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 22.07.2024
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou no domingo (21) que não buscará mais a reeleição para o cargo, após semanas de pressão, tanto dentro do Partido Democrata quanto fora, para que desistisse da candidatura após sua desastrosa participação no debate com Donald Trump.
"Embora minha intenção fosse buscar a reeleição, acredito que é melhor para o meu partido e para o país que eu me retire da disputa e me dedique ao meu trabalho como presidente pelo resto do meu mandato", relatou o presidente em mensagem compartilhada por ele através de suas redes sociais.O anúncio, no entanto, ocorre três meses antes da realização das eleições presidenciais nos Estados Unidos contra um Donald Trump fortalecido, após ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato.
Em sua carta, Biden expressou o seu apoio a Kamala Harris — que confirmou suas intenções em concorrer em uma breve mensagem em seu perfil no X — para assumir a nomeação democrata. Figuras relevantes do partido como Bill e Hillary Clinton já manifestaram o seu apoio a atual vice-presidente dos EUA.

Decisão tardia e desesperada

Segundo o mestre em estudos México-Estados Unidos pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Juan Daniel Garay Saldaña, houve acordo entre os membros do Partido Democrata sobre o que mudar na candidatura.
"O Partido Democrata está extremamente preocupado com a possibilidade do ex-presidente [Donald] Trump regressar ao cargo e, claro, vendo a evidente fraqueza de seu candidato [...] é um problema de senilidade muito acentuada, problemas de saúde já muito avançados, típicos da sua idade; se compararmos o Biden de hoje com o de há quatro anos, há uma diferença muito grande", considerou o especialista em entrevista à Sputnik.
"O que estamos vendo é uma ação desesperada por parte do Partido Democrata", garantiu Garay Saldaña.
Presidente dos EUA, Joe Biden durante sessão de trabalho na conferência de líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Vilnius, Lituânia, em 12 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 22.07.2024
Panorama internacional
'Decisão de abandonar campanha não foi de Biden, ele foi afastado pelo partido', diz republicana
Para o internacionalista da UNAM, Carlos Manuel López Alvarado, a retirada de Biden da corrida presidencial foi uma decisão "completamente errônea e tardia".
"Deveria ter sido retirado desde o início de todo esse processo para a campanha presidencial dos Estados Unidos, é um momento tardio [agora], porém, os democratas estão pensando — do meu ponto de vista — não mais em vencer a campanha presidencial, mas em não deixar o Partido Republicano manter as duas câmaras", disse o especialista à Sputnik.

Kamala tem chance de vencer?

Embora Biden tenha manifestado o seu apoio a uma possível candidatura de Harris, o primeiro desafio que a vice-presidente enfrentará é conseguir a ratificação do partido na convenção que será realizada em Chicago de 19 a 22 de agosto.
Para o professor Garay Saldaña, Harris é a "candidata ideal" dada a decisão de Biden de se retirar da corrida presidencial. Por outro lado, garantiu que a decisão do atual presidente norte-americano ocorreu justamente quando o partido está "no limite" de poder reverter os resultados eleitorais.
O então presidente Barack Obama (D), com o então vice-presidente Joe Biden durante recepção na Sala Leste da Casa Branca em Washington, 13 de junho de 2013 - Sputnik Brasil, 1920, 21.07.2024
Panorama internacional
Obama evita endossar Kamala Harris e sugere 'criar processo do qual surja um candidato excepcional'
Ramos destacou ainda que Harris deve conseguir se aproximar dos eleitores indecisos e jovens e apelar aos diferentes grupos sociais que tradicionalmente estão agrupados no Partido Democrata embora a maioria dos jovens discorde da política levada a cabo pelo atual governo no que diz respeito à política externa, como o conflito em Gaza.
O especialista afirmou ainda que a atual vice-presidente dos EUA vai enfrentar o desafio de conseguir uma boa captação de recursos, lembrando que em 2020 Harris foi forçada a abandonar o processo eleitoral democrata devido aos poucos recursos arrecadados.
López Alvarado explicou que "seja Kamala Harris, ou o mencionado nome de Michelle Obama; seja quem for, a realidade é que Trump já ganhou a presidência, [...] a realidade é que [esses nomes] já não têm o poder de competir contra Donald Trump que tem uma campanha sólida; depois do discurso que proferiu na Convenção Republicana, há tantos anos que não se via um marketing político tão magnífico, bem planejado e bem executado como o de Donald Trump".
Para o internacionalista, o objetivo do Partido Democrata agora deve ser evitar que os republicanos tomem o controle de ambas as câmaras do Poder Legislativo, posicionando uma candidatura que "reduza os grandes danos da derrota presidencial".
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Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20240722/acao-desesperada-despedida-de-biden-de-sua-candidatura-chega-tarde-demais-para-os-democratas-35694308.html

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Sptnik fala da espionagem feita pelos EUA ao Lula por dezenas de anos

 

Décadas de monitoramento dos EUA sobre Lula produzem 819 documentos, diz mídia

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Joe Biden caminham ao longo da Colunata Ocidental até o Salão Oval da Casa Branca em Washington, 2 de fevereiro 10, 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.07.2024

Segundo pesquisa realizada por Fernando Morais, biógrafo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a íntegra dos 819 documentos sobre o petista reúne 3.300 páginas de informação.
De acordo com a Folha de S.Paulo, o jornalista e escritor Fernando Morais solicitou ao governo norte-americano que fornecesse dados sobre registros referentes ao presidente Lula produzidos em diferentes órgãos de Estado nos EUA.
Morais, que lançou em 2021 o primeiro volume da biografia de Lula, trabalha agora em seu segundo volume, razão pela qual decidiu requerer as informações a todas as agências dos EUA, por meio da Lei de Acesso à Informação norte-americana.
De acordo com a apuração, os dados se referem ao período de 1966 a 2019, ano em que os pedidos foram protocolados. Apenas a CIA mantém 613 documentos sobre Lula, que totalizam 2.000 páginas.
O escritor, que contou com a ajuda do escritório de advocacia Pogust Goodhead, ainda não teve acesso à íntegra dos documentos, mas adiantou que compreendem cinco décadas a vida do presidente brasileiro dando conta de diferentes registros como a relação de Lula com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), com autoridades do Oriente Médio e da China, além de planos militares brasileiros e a produção da Petrobras."É preciso jogar luz na relação entre os dois maiores países do continente americano. Esse é um direito do nosso cliente Fernando Morais e de todos os brasileiros. Estamos confiantes de que as autoridades norte-americanas atenderão nosso pedido", disse Tom Goodhead, sócio-administrador global do Pogust Goodhead.
O selo da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) em sua sede, em Langley, Virgínia. EUA, 13 de abril de 2016 - Sputnik Brasil, 1920, 25.02.2024
Panorama internacional
EUA criaram 12 bases de espionagem na Ucrânia nos últimos 8 anos, diz mídia
 25 de fevereiro, 14:42
Ainda segundo a apuração, até o momento, foram encontrados 613 documentos da CIA, 111 do Departamento de Estado, 49 da Agência de Inteligência da Defesa, 27 do Departamento de Defesa, oito do Exército Sul dos Estados Unidos, unidade de apoio das Forças Armadas norte-americanas, e um do Comando Cibernético do Exército, braço militar de operações e informação digital.
"Sabemos que o governo norte-americano analisou de perto o cenário político brasileiro nas últimas décadas, e Lula é um dos personagens mais marcantes e importantes da história da América Latina", disse Morais à Folha.

Em 2013, a mídia brasileira noticiou largamente que a então presidente Dilma havia sido alvo de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês). Documentos secretos que baseiam as denúncias foram obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald com o ex-técnico da agência Edward Snowden. Dois anos depois, o portal WikiLeaks divulgou informações confidenciais da NSA, revelando nova espionagem contra Dilma, assessores e ministros.

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Fonte:  https://noticiabrasil.net.br/20240718/decadas-de-monitoramento-dos-eua-sobre-lula-produzem-819-documentos-diz-midia-35644400.html

EUA espionaram Lula por décadas, rendendo 819 documentos; Silvio Santos ...

terça-feira, 16 de julho de 2024

O Brasil teve um ladrão na presidência da República

 

brasil247.com

Contra fatos não há argumentos: o Brasil teve um ladrão na presidência da República

Joaquim de Carvalho

Joaquim de Carvalho avatar

Colunista do 247, foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa). E-mail: joaquim@brasil247.com.br

292 artigos

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É hora dos bolsonaristas aceitarem a realidade e fazerem como alemães na era pós-Hitler

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

Em 7 de dezembro de 1970, o então chanceler alemão, Willy Brandt, se ajoelhou diante do Memorial aos Heróis do Gueto de Varsóvia. Era mais do que um pedido de perdão. Era o reconhecimento de que Adolf Hitler fez mal não apenas aos judeus e a outras minorias como prejudicou os próprios alemães.

Brandt era social-democrata desde a juventude e foi perseguido pelos nazistas, a ponto de exilar na Noruega e perder a cidadania alemã. Mas a recuperou com a derrota de Hitler e se tornou um dos políticos mais populares de seu país, o que demonstra que muitos alemães que haviam apoiado o nazismo reviram sua posição.

No Brasil, o bolsonarismo foi responsável pela gestão criminosa da saúde durante a pandemia, que resultou em mais de 700 mil mortes, muito acima da média mundial, e a incompetência nas demais áreas, aliada a um discurso de ódio que gerou um ambiente de violência e insegurança.

Agora, vêm à tona as provas de que, por trás do discurso ideológico, baseado em ideias anacrônicas como anticomunismo, sempre existiu uma organização corrupta. Pelo que demonstra o inquérito das joias, Bolsonaro é um ladrão que ocupou o Palácio do Planalto.

A desonestidade dele já estava comprovada no inquérito conduzido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro que mostrou o desvio de bem público através da apropriação de salários de assessores pagos com o dinheiro dos impostos. 

Também se soube que era ladrão com as informações levadas pela segunda ex-mulher, Ana Cristina Siqueira do Valle, a um processo de divórcio, em 2008. Entre outros delitos, Bolsonaro foi acusado de roubar um cofre em nome dela, no Banco do Brasil, que teria sido contratado por ele mesmo. 

Só eles podem dizer o que guardavam lá, mas pouco coisa não deve ser. Ana Cristina também acusou o ex-marido de comprar uma casa no condomínio Vivendas da Barra por preço subfaturado, por não ter condições de pagar com dinheiro de fonte lícita.

Ela também disse que a renda de Bolsonaro era quatro vezes o valor de seu salário como deputado federal, somado aos proventos da aposentadoria proporcional do Exército, que obteve aos 33 anos de idade, quando iniciou sua carreira política.

Os sinais veementes de desonestidade de Bolsonaro eram públicos quando se candidatou a presidente. Mas a mídia corporativa deu pouca ênfase, num ambiente altamente polarizado e com uma campanha antipetista em curso.

Na véspera da eleição de 2018, o jornal O Estado de S. Paulo publicou editorial cujo título era “Uma escolha muito difícil”, equiparando a biografia de um ladrão à de um professor universitário, com formação em direito, economia e ciência política.

Certamente não há 57 milhões de fascistas no Brasil. Portanto, nem todos que votaram em Bolsonaro em 2018 são politicamente engajados na ideologia que ele expressa. Talvez tenham acreditado na mentira de que era um homem simples, que comia pão com margarina no café da manhã e tomava uma xícara de café.

Agora, quando se sabe que ele desviou bens públicos de alto valor para fazer caixa pessoal, os brasileiros de boa-fé podem rever sua posição e mostrar ao mundo que, definitivamente, um ladrão não pode ser um dos líderes políticos. O Brasil é muito melhor do que isso, é uma nação decente.

Lugar de ladrão é na cadeia.

Fonte:  https://www.brasil247.com/blog/contra-fatos-nao-ha-argumentos-o-brasil-teve-um-ladrao-na-presidencia-da-republica

Inflação abaixo das expectativas do mercado

 

brasil247.com

Lula reforça compromisso com responsabilidade após dados da inflação abaixo das expectativas do mercado

Redação Brasil 247

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou, nesta quarta-feira (10), o compromisso do governo federal com a responsabilidade na economia, ao comentar os dados da inflação abaixo das expectativas do mercado financeiro. 

"Continuamos trabalhando com responsabilidade", escreveu o presidente Lula em postagem na rede social X (antigo Twitter). 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA -- o índice oficial de inflação no Brasil -- subiu 0,21% em junho, após alta de 0,46% no mês anterior. No acumulado de 12 meses até junho, o IPCA teve alta de 4,23%, contra elevação de 3,93% do mês anterior.

Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,32% em junho e elevação de 4,35% em 12 meses. O centro da meta para a inflação, medida pelo IPCA, é de 3,0% este ano, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/lula-reforca-compromisso-com-responsabilidade-apos-dados-da-inflacao-abaixo-das-expectativas-do-mercado

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Brasil Agora: Ainda faltam muitas respostas no suposto atentado contra T...

Bom dia 247: não falta mais nada para prender Bolsonaro, o ladrão de joi...

domingo, 7 de julho de 2024

Será que vai acontecer a cassação de um governador Bolsonarista? Veja os detalhes a seguir

 

Governador bolsonarista tem pedido de impeachment aceito na Assembleia de RR

Este é o primeiro dos seis pedidos apresentados à Assembleia de Roraima contra Antonio Denarium que foi acolhido. Os autores, Fábio Almeida e Rudson Leite, que foram seus adversários nas eleições de 2022, o acusam de diversas irregularidades na gestão pública

Redes Sociais
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Denarium foi eleito em 2018 pelo então PSL, partido pelo qual também se elegeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

São Paulo – A Assembleia Legislativa de Roraima aceitou o pedido de impeachment do governador bolsonarista Antonio Denarium (PP). A Casa deu início à tramitação do processo nesta terça-feira (2), acolhendo pedido protocolado por Fábio Almeida e Rudson Leite, que foram adversários do gestor nas eleições de 2022.

Eles acusam Denarium de irregularidades na administração pública, desvios de recursos, nepotismo, uso de programas sociais para fins eleitorais e abuso de poder econômico.

Sexto pedido de impeachment protocolado contra o governador, este é o primeiro a ser aceito pela Assembleia Legislativa. O presidente da Casa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), que já foi aliado de Denarium, aceitou o pedido.

O rompimento foi anunciado em abril passado pelo republicano, que citou uma suposta espionagem de membros do parlamento com uso do serviço de inteligência do governo como causa do rompimento. O governo estadual afirmou, à época, que tais declarações sobre supostos atos de espionagem “não procedem”. E que “as forças policiais e de segurança pública do Estado agem dentro das atribuições legais que competem às instituições”.

Em nota, o governo de Roraima disse lamentar “a postura do presidente da Assembleia Legislativa, que tenta desconstruir a imagem de um Governo que tornou Roraima um Estado de destaque no cenário nacional com vários indicadores positivos e nunca antes vistos na história de Roraima”.

As acusações envolvendo o governador bolsonarista

Eleito em 2018 pelo então PSL, partido pelo qual também se elegeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e reeleito em 2022 pelo PP, Denarium enfrenta ao menos três processos em fase de conclusão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Relatadas pela ministra Isabel Gallotti, as ações que envolvem o governador têm relação com o julgamento anterior do Tribunal Regional de Roraima (TRE-RR), que confirmou por três vezes a cassação do mandato por abuso de poder político e econômico. As decisões são de agosto de 2023, por distribuir cestas básicas durante o período eleitoral de 2022; de dezembro de 2023 por reformas nas residências de eleitores; e de janeiro deste ano, estabelecendo inelegibilidade por oito anos.

Parecer do Ministério Público pela cassação considerou as acusações de distribuição de cestas básicas e cartões de crédito pelo programa “Cesta da Família” e a conduta vedada ao empregar, de forma promocional, o programa social “Morar Melhor”, durante o período eleitoral de 2022.

Denarium enfrenta ainda acusações de superfaturamento na compra de ventiladores pela Secretaria de Saúde do estado. Em 2022, foi acusado de agiotagem. E uma das empresas em que é sócio, a Frigo 10, está ligada a fazendeiros multados por desmatamento, crimes ambientais e invasões na Terra Indígena Yanomami.

Para completar, dois sobrinhos do governador foram presos em maio pela Polícia Civil de RR com 145 kg de drogas e armas. E um de seus seguranças, o policial militar Helton Jhon, foi preso acusado de matar produtores rurais em Cantá, no interior do estado, aparentemente por motivação fundiária.

Leia também:

Redação: Cida de Oliveira, com informações do g1 RR e Congresso em Foco

Fonte:  https://www.redebrasilatual.com.br/politica/governador-bolsonarista-tem-pedido-de-impeachment-aceito-na-assembleia-de-rr/