“A improvável aliança Lula-Alckmin é o principal movimento político das eleições de 2022”, avalia
30 de julho de 2022, 08:45 h Atualizado em 30 de julho de 2022, 09:09
(Foto: Divulgação)
247 - A jornalista Eliane Cantanhêde avalia em sua coluna publicada no jornal Estado de S.Paulo os desdobramentos políticos da formalização da chapa composta pelo ex-presidente Lula e Geraldo Alckmin.
“Se Lula foi Lula, Alckmin foi Alckmin: comedido, sem estridência, definiu a convenção como ‘a confraternização da esperança no futuro’ e bradou: ‘a esperança é Lula!’. Também descarregou as baterias contra o atual presidente, dizendo que ‘é hora de Bolsonaro ir embora para casa pelo mal que fez ao País’ e atribuindo a ele “barbaridades, erros, desastres, mentiras e um plano ardiloso contra a democracia, que fracassou”, avalia.
“A improvável aliança Lula-Alckmin é o principal movimento político das eleições de 2022 e consolida a determinação de Lula de ampliar sua campanha para além do PT e das esquerdas e assim garantir desde cedo um grande leque de forças políticas para ter governabilidade e estabilidade em seu eventual governo a partir de 2023”, acrescenta.
Ela ainda destaca que “se Ciro Gomes (PDT) é o mais duro na queda, os candidatos do Avante, André Janones, e do União Brasil, Luciano Bivar, estão com um pé no barco de Lula contra o presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição. Gilberto Kassab, manda-chuva do PSD, já está nesse barco desde o início, sem alardear, e Lula também tem sólidos apoios no PSDB e no MDB, o que pode deixar o Cidadania sem alternativa”.
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