Lula já havia dito que não gostaria de ficar "refém" de tantos debates promovidos pelos jornais
29 de julho de 2022, 10:32 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 11:13
Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS)
247 - Veículos da chama imprensa corporativa cedeu ao pedido do ex-presidente Lula (PT), líder em todas as pesquisas eleitorais, e farão um debate presidencial em conjunto, ou seja, em "pool", anunciou o G1 nesta sexta-feira (29).
Organizam o debate o G1, a Folha de S.Paulo, o Estado de S.Paulo, o O Globo, o UOL e o Valor Econômico.
O debate está marcado para 14 de setembro. "O consórcio irá convidar para o debate os quatro primeiros colocados na última pesquisa Ipec ou Datafolha da semana que antecede a realização do evento. Em caso de empate nas intenções de voto (não será levada em conta a margem de erro), o candidato cuja aliança tenha mais parlamentares no Congresso será convidado. O evento ocorrerá desde que ao menos três dos quatro primeiros colocados confirmem presença e compareçam no dia", explica o anúncio.
Outro pool, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, também foi formado entre Band, TV Cultura, Folha de S. Paulo e UOL, com debate previsto para 28 de agosto.
Em entrevista ao UOL nesta semana, Lula afirmou estar disposto a debater, desde que não fique "refém" de tantos eventos promovidos pelas emissoras de TV. "Eu adoro debate, é uma coisa instigante. Da mesma forma que o jogador gosta de entrar na final para disputar uma Copa do Mundo, eu gosto do debate, no primeiro ou no segundo turno. Mas o que eu quero é dar uma certa moralizada na quantidade de debates".
Provocado, Jair Bolsonaro (PL) também afirmou: "vou debater com o cara", em referência a Lula.
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