Dinheiro do acordo firmado no âmbito da Lava Jato foi para o FNDE, controlado pelo centrão, foco do escândalo do gabinete paralelo formado por pastores no Ministério da Educação
21 de julho de 2022, 10:22 h Atualizado em 21 de julho de 2022, 10:22
(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil | Roque de Sá/Agência Senado)
247 - O escândalo de corrupção envolvendo a intermediação de verbas do Ministério da Educação por meio de um gabinete paralelo formado por pastores, que levou à queda do então ministro Milton Ribeiro, ganhou novos contornos com revelação de que R$ 1 bilhão decorrentes de acordos feitos pela Petrobrás no âmbito da Lava Jato foram destinadas às rubricas de “apoio à infraestrutura para a Educação Básica” e “apoio à manutenção da Educação Infantil”.
De acordo com a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, em 2019, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que R$ 1 bilhão, do total de R$ 2,6 bilhões acordados entre a Petrobrás e a Lava Jato, fossem destinados à área de educação por meio do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, entregue por Jair Bolsonaro ao centrão.
“Ou seja: dinheiro recuperado da corrupção da Petrobrás na gestão passada foi parar no foco de corrupção da gestão atual”, diz o colunista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário