Aliados esperam que Bolsonaro faça uma trégua até agosto, quando o ministro Alexandre de Moraes assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
20 de julho de 2022, 10:02 h Atualizado em 20 de julho de 2022, 10:02
Alexandre de Moraes e Bolsonaro em encontro com embaixadores (Foto: STF | Reprodução/Facebook)
247 - Aliados e auxiliares de Jair Bolsonaro dizem esperar que o ministro Alexandre de Moraes, que assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto, faça algum tipo de sinalização para distensionar a tensão entre o Executivo e o Judiciário. A expectativa de tentar estancar a crise entre os poderes vem na esteira dos últimos ataques contra o sistema eleitoral e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) feitos pelo atual ocupante do Palácio do Planalto na segunda-feira (18), durante um encontro com diplomatas estrangeiros.
A avaliação é que a reunião que Bolsonaro promoveu com diplomatas estrangeiros foi uma espécie de resposta ao atual presidente do TSE, ministro Edson Fachin, que já havia se reunido com representantes estrangeiros para tratar da falar da integridade do processo eleitoral e rebater as críticas e fake news de Bolsonaro e seus seguidores em relação às urnas eletrônicas. Com isso, os aliados esperam que o Planalto faça uma espécie de trégua até a posse de Moraes.
Segundo um ministro ouvido pelo jornal Folha de S. Paulo, “ninguém tem a expectativa de que o TSE atenda a reclamação recorrente do Bolsonaro, por exemplo, de criar uma sala paralela da apuração para acabar com a "sala secreta", já desmentida. Mas que pequenos gestos ajudariam a distensionar o ambiente”.
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