Representantes dos EUA devem reagir em Washington, capital norte-americana, e não por meio da Embaixada em Brasília (DF)
19 de julho de 2022, 21:08 h Atualizado em 19 de julho de 2022, 21:50
Joe Biden, TSE e urnas eletrônicas brasileiras (Foto: Reuters | ABR)
247 - O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, avalia divulgar uma declaração oficial de confiança nas instituições democráticas brasileiras, um dia depois de Jair Bolsonaro (PL) fazer acusações sem provas ao colocar em dúvida a segurança do processo eleitoral brasileiro. Representantes dos EUA devem reagir em Washington, capital do país, e não por meio da Embaixada em Brasília (DF). A informação foi publicada nesta terça-feira (19) pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Em reunião com embaixadores nessa segunda-feira (18), Bolsonaro afirmou sem provas que "hackers ficaram oito meses nos computadores do TSE" e "poderiam alterar nome de candidatos, tirar fotos, transferir uma informação para outro".
No primeiro semestre, o TSE informou ter concluído testes em urnas e disse que investigadores não conseguiram alterar voto, mudar o resultado da urna ou fraudar o processo eleitoral.
Também no semestre passado, o governo Joe Biden recebeu um documento de acadêmicos e instituições da sociedade civil no Brasil e nos EUA sobre acusações contra as urnas eletrônicas brasileiras. De acordo com o relatório entregue a políticos norte-americanos, os "constantes ataques (de Bolsonaro) às eleições devem levar governos internacionais a apoiar a democracia brasileira".
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