Em discurso na convenção do PSB, candidato a vice ressalta que "quem alega fraude tem de provar e quem não prova tem de ser punido pela farsa de acusar"
29 de julho de 2022, 18:06 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 18:12
Geraldo Alckmin na convenção do PSB (Foto: Reprodução/Youtube)
247 - Vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição de outubro, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) criticou, nesta sexta-feira (29), as ameaças de golpe feitas por Jair Bolsonaro (PL). "Quem alega fraude tem de provar e quem não prova tem de ser punido pela farsa de acusar. Não vamos cair no jogo da mentira, não vamos nos render às manhas de um presidente que não quer voltar para casa", disse Alckmin na convenção do PSB que o oficializou como vice de Lula.
De acordo com o ex-governador, é necessário "livrar o Brasil do fanatismo político, da ruinosa política econômica que pôs o Brasil de volta no mapa da fome, que trouxe de novo a inflação, que empobreceu". "Já passou a hora de darmos um basta à incompetência e à irresponsabilidade de um governo que não sabe cuidar propriamente do povo, é incapaz de prever, prover e promover porque só improvisa, se omite e destrói", afirmou.
"Bolsonaro se vangloria de defender os valores da família, mas, de verdade, ninguém fez mais para arruinar a estabilidade da vida familiar neste país do que o seu próprio governo. Mas bolsonaro tem de ir embora, sobretudo porque é sem, sombra de dúvida, o mais irresponsável, imprudente e incompetente governo que o Brasil já teve. E, ao contrário do atual, o governo Lula, trará responsabilidade, planejamento, previsibilidade para dar de volta a confiança e a segurança", complementou.
Discurso de Lula
O ex-presidente criticou a maneira como Bolsonaro se relaciona com as Forças Armadas. Em seu pronunciamento, Lula também fez críticas às ameaças de golpe feitas pelo candidato do PL.
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