Ataques de Bolsonaro à urna eletrônica são alvo de críticas severas. Defesa da democracia une amplos setores
27 de julho de 2022, 04:21 h Atualizado em 27 de julho de 2022, 04:30
(Foto: Reprodução)
247 - Nos próximos dias, dois manifestos serão lidos em eventos marcados para protestar contra as ameaças golpistas de Jair Bolsonaro.
O primeiro deles, cujo conteúdo e as assinaturas foram publicados no site da Faculdade de Direito da USP nesta terça-feira (26), surgiu espontaneamente por iniciativa de ex-alunos do largo de São Francisco e remete à famosa Carta aos Brasileiros de 1977, quando representantes da comunidade acadêmica também leram no largo de São Francisco um manifesto em repúdio à ditadura militar.
Entre os signatários da versão atual da carta estão Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central, Candido Botelho Bracher, ex-presidente do Itaú, José Guimarães Monforte, ex-presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil, e José Olympio Pereira, ex-presidente do Credit Suisse no Brasil. Além deles, também assinam o documento juristas, acadêmicos, artistas e outros formadores de opinião.
O outro manifesto é fruto de uma articulação de entidades empresariais, sendo a principal delas a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), e também deve ser endossado por outras organizações da sociedade civil.
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