Não se sabe se a autoridade colombiana não encontrou com o presidente porque não o considera forte suficiente para ganhar as eleições ou se preferiu "marcar" direto com Lula, uma vez que por aceitar encontrar com petista, Bolsonaro poderia declinar reunião.
A recém-vice-presidente eleita da Colômbia, Francia Márquez, anunciou que está iniciando uma viagem pela América Latina para buscar consenso, diálogo e dar apoio ao programa político nacional que busca fortalecer a implementação da paz no país e na região, a proteção ambiental, entre outras questões.
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Como Vicepresidenta electa, hoy iniciamos nuestra gira por America Latina. Empezando desde Brasil, hacia Chile, Argentina y Bolivia. Queremos establecer un diálogo fraterno con líderes políticos y sociales en temas de paz, Igualdad, cambio climático y justicia racial en la región
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Como vice-presidente eleita, iniciamos hoje [26] nossa turnê pela América Latina. Começando pelo Brasil, passando pelo Chile, Argentina e Bolívia. Queremos estabelecer um diálogo fraterno com lideranças políticas e sociais sobre questões de paz, igualdade, mudanças climáticas e questões raciais justiça na região.
Entretanto, no Brasil, Márquez não se encontrará com o presidente, Jair Bolsonaro (PL), mas sim com os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. De acordo com a coluna de Lauro Jardim em O Globo, a autoridade colombiana não pediu reunião com ninguém do governo Bolsonaro, o que seria o usual nestas situações.
A coluna questiona qual seria o motivo e aponta dois: ou Márquez e Bogotá já consideram Bolsonaro carta "fora do baralho" diante dos resultados das pesquisas de intenções de voto no Brasil para o pleito deste ano, ou como queria se encontrar com Lula, resolveu ela mesmo abrir mão de uma agenda com Bolsonaro que, semanas atrás, desmarcou uma reunião com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo simples motivo de que ele também se encontraria com Lula.
A futura vice-presidente tomará posse oficialmente no dia 7 de agosto, quando Gustavo Petro tomar posse como presidente, o primeiro da esquerda na história colombiana.
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