A embaixadores, Bolsonaro atacou urnas, distorceu dados da PF e criticou os ministros do STF Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes
18 de julho de 2022, 17:02 h Atualizado em 18 de julho de 2022, 18:59
247 - Jair Bolsonaro voltou a espalhar mentiras, atacando as urnas eletrônicas durante reunião com embaixadores nesta segunda-feira, 18, no Palácio da Alvorada.
Ele baseou seu discurso no ataque hacker ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) durante as eleições de 2018. Segundo o chefe de governo, a Polícia Federal disse que os hackers poderiam alterar os dados fornecidos às urnas eletrônicas.
“Segundo o inquérito, os hackers ficaram oito meses nos computadores do TSE e, ao longo do inquérito, houve a conclusão de que eles poderiam alterar nome de candidatos, tirar fotos, transferir uma informação para outro. O próprio Tribunal Superior Eleitoral concluiu que há várias maneiras de se alterar o processo de votação”, disse Bolsonaro.
No entanto, o inquérito ao que o chefe de governo se refere não concluiu que houve fraude no sistema de votação em 2018 ou que os resultados das eleições foram adulterados. Segundo o TSE, o acesso dos hackers "não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018".
STF
Bolsonaro também criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. O chefe de governo repetiu que Fachin foi responsável pela libertação do ex-presidente Lula, que lidera isolado as pesquisas de intenção de voto. Sobre Barroso, Bolsonaro disse que o ministro foi nomeado para o cargo por ter atuado no processo de extradição de Cesare Battisti.
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